RELATO DE CASO: SÍNDROME POLIGLANDULAR AUTOIMUNE TIPO I EM PACIENTE ESPECIAL
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Uningá (Online) |
Texto Completo: | https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2706 |
Resumo: | A síndrome poliglandular autoimune tipo I (SPA-I) é uma doença autossômica recessiva rara, com destruição de tecido endócrino imuno-mediada. O diagnóstico é firmado na presença de pelo menos duas das seguintes manifestações maiores: candidíase, hipoparatireoidismo e Doença de Addison. Outras manifestações clínicas podem estar presentes, incluindo hipogonadismo hipergonadotrófico, hepatite crônica ativa, gastrite atrófica, má absorção e doença autoimune da tireóide. O objetivo desse trabalho foi descrever um caso de Síndrome Poliglandular Autoimune Tipo 1, associada a outras patologias em uma paciente especial, acompanhada pelo setor de endocrinologia do Hospital Norte do Paraná. O relato de caso se trata de um Paciente F.S.S., 24 anos, diagnosticada com Síndrome Poliglandular Autoimune Tipo 1, apresentando Doença de Addison (associação de 70%), Hipogonadismo com amenorréia primária (associação de 72%), Hipoparatiroidismo (associação 86%), Hipotiroidismo (associação de 18%) e Vitiligo (associação 26%). A tríade de manifestações principais ocorre em cerca de 50-60% dos doentes, segundo uma ordem cronológica bem estabelecida: candidíase (surge antes dos 5 anos) a paciente em questão não desenvolveu, sendo este um caso raro, seguida de hipoparatiroidismo (com diagnóstico prévio aos 10 anos) e por fim doença de Addison auto-imune (detectada antes dos 15 anos). Concluí-se que a detecção precoce da síndrome poliglandular auto-imune e a realização de terapia de substituição adequada pode controlar a doença. No entanto é recomendável que haja acompanhamento regularmente com endocrinologista para realização e acompanhamento de exames rotineiros. |
id |
UNINGA-1_7c16630ca8d385ca8779c4d281252f27 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revista.uninga.br:article/2706 |
network_acronym_str |
UNINGA-1 |
network_name_str |
Revista Uningá (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
RELATO DE CASO: SÍNDROME POLIGLANDULAR AUTOIMUNE TIPO I EM PACIENTE ESPECIALA síndrome poliglandular autoimune tipo I (SPA-I) é uma doença autossômica recessiva rara, com destruição de tecido endócrino imuno-mediada. O diagnóstico é firmado na presença de pelo menos duas das seguintes manifestações maiores: candidíase, hipoparatireoidismo e Doença de Addison. Outras manifestações clínicas podem estar presentes, incluindo hipogonadismo hipergonadotrófico, hepatite crônica ativa, gastrite atrófica, má absorção e doença autoimune da tireóide. O objetivo desse trabalho foi descrever um caso de Síndrome Poliglandular Autoimune Tipo 1, associada a outras patologias em uma paciente especial, acompanhada pelo setor de endocrinologia do Hospital Norte do Paraná. O relato de caso se trata de um Paciente F.S.S., 24 anos, diagnosticada com Síndrome Poliglandular Autoimune Tipo 1, apresentando Doença de Addison (associação de 70%), Hipogonadismo com amenorréia primária (associação de 72%), Hipoparatiroidismo (associação 86%), Hipotiroidismo (associação de 18%) e Vitiligo (associação 26%). A tríade de manifestações principais ocorre em cerca de 50-60% dos doentes, segundo uma ordem cronológica bem estabelecida: candidíase (surge antes dos 5 anos) a paciente em questão não desenvolveu, sendo este um caso raro, seguida de hipoparatiroidismo (com diagnóstico prévio aos 10 anos) e por fim doença de Addison auto-imune (detectada antes dos 15 anos). Concluí-se que a detecção precoce da síndrome poliglandular auto-imune e a realização de terapia de substituição adequada pode controlar a doença. No entanto é recomendável que haja acompanhamento regularmente com endocrinologista para realização e acompanhamento de exames rotineiros.Editora Uningá2018-10-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uninga.br/uninga/article/view/270610.46311/2318-0579.55.eUJ2706Revista Uningá; Vol. 55 No. S2 (2018): Revista UNINGÁ Edição Especial Medicina 2; 103-111Revista Uningá; v. 55 n. S2 (2018): Revista UNINGÁ Edição Especial Medicina 2; 103-1112318-057910.46311/ru.v55iS2reponame:Revista Uningá (Online)instname:Centro Universitário Uningáinstacron:UNINGAporhttps://revista.uninga.br/uninga/article/view/2706/176710.46311/ru.v55iS2.2706.g1767Copyright (c) 2018 REVISTA UNINGÁinfo:eu-repo/semantics/openAccessHikida, MarianeMoure, Narciso MarquesItimura, Isabelle Yasu2019-10-07T22:10:26Zoai:ojs.revista.uninga.br:article/2706Revistahttps://revista.uninga.br/uninga/indexPUBhttps://revista.uninga.br/uninga/oairevistauninga@uninga.edu.br2318-05792318-0579opendoar:2019-10-07T22:10:26Revista Uningá (Online) - Centro Universitário Uningáfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
RELATO DE CASO: SÍNDROME POLIGLANDULAR AUTOIMUNE TIPO I EM PACIENTE ESPECIAL |
title |
RELATO DE CASO: SÍNDROME POLIGLANDULAR AUTOIMUNE TIPO I EM PACIENTE ESPECIAL |
spellingShingle |
RELATO DE CASO: SÍNDROME POLIGLANDULAR AUTOIMUNE TIPO I EM PACIENTE ESPECIAL Hikida, Mariane |
title_short |
RELATO DE CASO: SÍNDROME POLIGLANDULAR AUTOIMUNE TIPO I EM PACIENTE ESPECIAL |
title_full |
RELATO DE CASO: SÍNDROME POLIGLANDULAR AUTOIMUNE TIPO I EM PACIENTE ESPECIAL |
title_fullStr |
RELATO DE CASO: SÍNDROME POLIGLANDULAR AUTOIMUNE TIPO I EM PACIENTE ESPECIAL |
title_full_unstemmed |
RELATO DE CASO: SÍNDROME POLIGLANDULAR AUTOIMUNE TIPO I EM PACIENTE ESPECIAL |
title_sort |
RELATO DE CASO: SÍNDROME POLIGLANDULAR AUTOIMUNE TIPO I EM PACIENTE ESPECIAL |
author |
Hikida, Mariane |
author_facet |
Hikida, Mariane Moure, Narciso Marques Itimura, Isabelle Yasu |
author_role |
author |
author2 |
Moure, Narciso Marques Itimura, Isabelle Yasu |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hikida, Mariane Moure, Narciso Marques Itimura, Isabelle Yasu |
description |
A síndrome poliglandular autoimune tipo I (SPA-I) é uma doença autossômica recessiva rara, com destruição de tecido endócrino imuno-mediada. O diagnóstico é firmado na presença de pelo menos duas das seguintes manifestações maiores: candidíase, hipoparatireoidismo e Doença de Addison. Outras manifestações clínicas podem estar presentes, incluindo hipogonadismo hipergonadotrófico, hepatite crônica ativa, gastrite atrófica, má absorção e doença autoimune da tireóide. O objetivo desse trabalho foi descrever um caso de Síndrome Poliglandular Autoimune Tipo 1, associada a outras patologias em uma paciente especial, acompanhada pelo setor de endocrinologia do Hospital Norte do Paraná. O relato de caso se trata de um Paciente F.S.S., 24 anos, diagnosticada com Síndrome Poliglandular Autoimune Tipo 1, apresentando Doença de Addison (associação de 70%), Hipogonadismo com amenorréia primária (associação de 72%), Hipoparatiroidismo (associação 86%), Hipotiroidismo (associação de 18%) e Vitiligo (associação 26%). A tríade de manifestações principais ocorre em cerca de 50-60% dos doentes, segundo uma ordem cronológica bem estabelecida: candidíase (surge antes dos 5 anos) a paciente em questão não desenvolveu, sendo este um caso raro, seguida de hipoparatiroidismo (com diagnóstico prévio aos 10 anos) e por fim doença de Addison auto-imune (detectada antes dos 15 anos). Concluí-se que a detecção precoce da síndrome poliglandular auto-imune e a realização de terapia de substituição adequada pode controlar a doença. No entanto é recomendável que haja acompanhamento regularmente com endocrinologista para realização e acompanhamento de exames rotineiros. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-10-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2706 10.46311/2318-0579.55.eUJ2706 |
url |
https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2706 |
identifier_str_mv |
10.46311/2318-0579.55.eUJ2706 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2706/1767 10.46311/ru.v55iS2.2706.g1767 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 REVISTA UNINGÁ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 REVISTA UNINGÁ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora Uningá |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora Uningá |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Uningá; Vol. 55 No. S2 (2018): Revista UNINGÁ Edição Especial Medicina 2; 103-111 Revista Uningá; v. 55 n. S2 (2018): Revista UNINGÁ Edição Especial Medicina 2; 103-111 2318-0579 10.46311/ru.v55iS2 reponame:Revista Uningá (Online) instname:Centro Universitário Uningá instacron:UNINGA |
instname_str |
Centro Universitário Uningá |
instacron_str |
UNINGA |
institution |
UNINGA |
reponame_str |
Revista Uningá (Online) |
collection |
Revista Uningá (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Uningá (Online) - Centro Universitário Uningá |
repository.mail.fl_str_mv |
revistauninga@uninga.edu.br |
_version_ |
1797042165455519744 |