Sustentabilidade corporativa e social: reflexos na qualidade de vida e promoção do desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Colucci, Maria da Glória Lins da Silva
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ius Gentium (Curitiba. Online)
Texto Completo: https://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/article/view/186
Resumo: RESUMO Devido à extensa gama de significações que comporta, o desafiante tema da “sustentabilidade”, aliado à “qualidade”, exige recorte específico, em razão dos diversos obstáculos a serem enfrentados, a começar pela delimitação conceitual. De início, como signos linguísticos, os vocábulos compreendem uma longa lista de acepções, seguindo trajetos doutrinários diversificados, desde os mais tradicionais aos mais atuais, sob o enfoque da teoria da complexidade (Edgar Morin). A sustentabilidade corporativa, associada à sustentabilidade social, abrange extenso rol de temáticas que permitem reflexões de ordem econômica, moral, filosófica, jurídica, histórica etc., convergindo para o princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da vigente Constituição). Novas diretrizes epistemológicas ensejam significações práticas e perspectivas científicas até divergentes, quando se analisa a dicotomia do desenvolvimento em parceria com o crescimento. Somando-se aos reclamos da modernidade, “qualidade” deixou de ter dimensão apenas econômica, em referência a bens e serviços, para se tornar direito subjetivo público, com fulcro no art. 225 da Lei Maior. Precaução, prevenção e conscientização pública representam pilares da sustentabilidade corporativa e social, sob nova ótica, referendada pelo Documento “O Futuro Que Queremos” (ONU, 2012), que alicerça os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (2015-2030) em continuação aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ONU, 2000-2015).   Palavras-Chave: Sustentabilidade Corporativa e Social. Qualidade de Vida. Desenvolvimento. Crescimento Econômico.                                     ABSTRACT Due to the extensive range of meanings that behaves, the challenging topic of "sustainability", together with the "quality", requires specific clipping, because of various obstacles to be faced, starting with conceptual delimitation. Firstly, as linguistic signs, the words comprise a long list of meanings, following doctrinal diverse paths, from the most traditional to the most current, under the focus of the theory of complexity (Edgar Morin). Corporate sustainability, related with social sustainability, covers an extensive list of topics that enable reflections in order economic, moral, philosophical, legal, historical, etc., converging on the principle of human dignity (art. 1, III, of the current Constitution). New epistemological guidelines can give rise practices signification and scientific perspective, even divergent, when examining the dichotomy of the development in partnership with the growth. In addition to the claims of modernity, "quality" no longer has only economic dimension, in reference to goods and services, in order to become subjective public right, with fulcrum in art. 225 of the law major. Precaution, prevention and public awareness represent pillars of corporate and social sustainability, under new optics, approved by document "The Future We Want" (UN, 2012), that support the Sustainable Development Goals (2015-2030) in follow-up to the Millennium Development Goals (United Nations, 2000-2015).   Key words: Social and Corporative Sustainability. Life Quality. Development. Economic Growth.
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