Da não mensuração à mensuração da natureza no ocidente no início da modernidade
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE |
Texto Completo: | http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/1158 |
Resumo: | This dissertation aims to analyze the relationship between the epistemological processes and the vision of nature established by man in modernity. This task refers to a scientific, philosophical and artistic itinerary closely linked to the progress of the western civilization. We will highlight the main characteristics of Ancient and Medieval knowledge and thus we will defend that invisible, intangible and sacred faces, qualitative attributes of the nature of these times, result from the development of metaphysical and allegorical sets developed by thinkers who lived and dedicated themselves, intellectually, to these historical periodization. Similarly, we will defend that the quantitative, measurable and mechanical image of the cosmos began to be developed to the extent that the artisans and the Renaissance engineers began to offer pragmatic possibilities to science. The adoption of mathematical principles allied to experimentation of natural phenomena, in the epistemological processes conducted by natural philosophers, scientists, and philosophers, is also presented as one of the main elements contributing to the homogeneous objective and unified representation of the cosmos. Hesiod, Plato, Aristotle, St. Augustine, St. Thomas Aquinas, Leonardo da Vinci, Copernicus, Giordano Bruno, Johannes Kepler, Galileo Galileo, Isaac Newton, Descartes and Francis Bacon will be some of the characters investigated in this dissertation. Through this historical and epistemological journey, we will conduct a deep analysis of some of the major historical events and the methods used by these big names. Hence, we want to defend that quantitative representation, homogeneous and objective in nature, is derived (in part) of the attitudes and behavior adopted by intellectuals in their scientific research. Therefore, we want to emphasize that the purpose of the phenomena and the ontological laws of nature came to be linked to men's intentions. With the unveiling of the secrets of nature promoted by the Mathematics and Experimentation, men duped with the mysteries of the soul, forward transcend inventions and mechanical ingenuity. And nature, in turn, lost its qualitative attributes to become a mechanic and measurable body. |
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We will highlight the main characteristics of Ancient and Medieval knowledge and thus we will defend that invisible, intangible and sacred faces, qualitative attributes of the nature of these times, result from the development of metaphysical and allegorical sets developed by thinkers who lived and dedicated themselves, intellectually, to these historical periodization. Similarly, we will defend that the quantitative, measurable and mechanical image of the cosmos began to be developed to the extent that the artisans and the Renaissance engineers began to offer pragmatic possibilities to science. The adoption of mathematical principles allied to experimentation of natural phenomena, in the epistemological processes conducted by natural philosophers, scientists, and philosophers, is also presented as one of the main elements contributing to the homogeneous objective and unified representation of the cosmos. Hesiod, Plato, Aristotle, St. Augustine, St. Thomas Aquinas, Leonardo da Vinci, Copernicus, Giordano Bruno, Johannes Kepler, Galileo Galileo, Isaac Newton, Descartes and Francis Bacon will be some of the characters investigated in this dissertation. Through this historical and epistemological journey, we will conduct a deep analysis of some of the major historical events and the methods used by these big names. Hence, we want to defend that quantitative representation, homogeneous and objective in nature, is derived (in part) of the attitudes and behavior adopted by intellectuals in their scientific research. Therefore, we want to emphasize that the purpose of the phenomena and the ontological laws of nature came to be linked to men's intentions. With the unveiling of the secrets of nature promoted by the Mathematics and Experimentation, men duped with the mysteries of the soul, forward transcend inventions and mechanical ingenuity. And nature, in turn, lost its qualitative attributes to become a mechanic and measurable body.Esta dissertação de mestrado flui para o âmbito geográfico através do conceito de natureza e, tem por objetivo analisar a relação entre os processos epistemológicos e a cosmovisão, instituída pelo homem, nas Idades Antiga, Medieval, no Renascimento e na Modernidade, Essa tarefa remete a um itinerário científico, filosófico e artístico, estreitamente ligado ao progresso da civilização Ocidental. Destacar-se-ão, assim, as principais características dos saberes Antigos e Medievais e, desse modo, defender-se-á que os semblantes invisíveis, imateriais e sagrados, atributos qualitativos da natureza daquelas épocas, decorrem da elaboração dos conjuntos metafísicos e alegóricos elaborados pelos pensadores que viveram e muito se dedicaram, intelectualmente, nessas periodizações históricas. Da mesma maneira, defender-se-á que a imagem quantitativa, mensurável e mecânica do cosmos, começou a ser elaborada na medida em que os artesãos e os engenheiros do Renascimento passaram a oferecer possibilidades pragmáticas à ciência. A adoção dos princípios matemáticos aliados à experimentação dos fenômenos da natureza, nos processos epistemológicos conduzidos por cientistas, astrônomos e filósofos, também será apresentado como um dos principais elementos que contribuíram para a representação homogênea, objetiva e unitária do cosmos. Hesíodo, Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Leonardo da Vinci, Copérnico, Giordano Bruno, Johannes Kepler, Galileu Galilei, Isaac Newton, René Descartes e Francis Bacon serão alguns dos personagens investigados nesta dissertação. Ao longo desse percurso histórico e epistemológico, realizar-se-á uma análise minuciosa de alguns dos principais acontecimentos históricos, e dos métodos utilizados por esses importantes nomes. Com isso, almeja-se defender que a representação quantitativa, homogênea e objetiva de natureza é oriunda (em parte) das posturas e dos comportamentos adotados pelos intelectuais em suas pesquisas científicas. Diante disso, pretende-se destacar, também, que a finalidade dos fenômenos e dos estatutos ontológicos da natureza somou-se às intencionalidades dos homens. Com o desvelamento dos segredos da natureza, promovido pela Matemática e pela Experimentação, os homens ludibriaram-se com os mistérios da alma, para transcenderem frente às invenções e às engenhosidade mecânicas. E a natureza, por sua vez, perdeu seus atributos qualitativos, para tornar-se um organismo mecânico e mensurável.Made available in DSpace on 2017-07-10T17:30:52Z (GMT). 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