CONDIÇÕES DE ESTABILIDADE PARA PREPARAÇÕES MAGISTRAIS CONTENDO CLOREXIDINA
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Colloquium Vitae |
Texto Completo: | http://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/374 |
Resumo: | O enxaguatório bucal contendo clorexidina é uma solução e tem como finalidade complementar a higiene bucal. É considerada padrão para analise da efetividade antimicrobiana em comparação com outros agentes químicos em odontologia. A clorexidina utilizada em baixas concentrações possui efeito bacteriostático e em altas bactericida. O enxaguatório bucal constituído por clorexidina apresenta alguns efeitos colaterais, entre eles o escurecimento dos dentes, língua e das restaurações, ardência bucal e mudanças no paladar e para reverter o processo, há necessidade da interrupção do tratamento. Existem vários os fatores que podem interferir na estabilidade da clorexidina, entre eles pH, luz, presença de substancias com caráter aniônico na composição e acondicionamento em recipientes inadequados. Sua substantividade prolongada responde por sua eficácia, tendo em vista que pode ficar retida na cavidade bucal por até 12 horas. A clorexidina tem sido considerada um agente antimicrobiano de extrema importância por apresentar muitas vantagens, dentre elas atoxicidade e segurança além de apresentar propriedades fungicida, algicida e virucida. O prazo de validade de uma preparação magistral contendo clorexidina pode ser estimado em aproximadamente seis meses, desde que respeitadas todas as condições de estabilidade da substância ativa, dentre as quais se destacam o pH do produto final que deve estar entre 5,5 e 7,0 evitando-se incompatibilidades químicas com outros componentes da solução, bem como o acondicionamento em frascos plásticos âmbar do tipo PET. Por fim, sugere-se que soluções magistrais de clorexidina podem ser efetivas em tratamentos de doenças periodontais, desde que respeitadas as condições de estabilidade, acondicionamento e armazenamento. |
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CONDIÇÕES DE ESTABILIDADE PARA PREPARAÇÕES MAGISTRAIS CONTENDO CLOREXIDINAClorexidina. Estabilidade. Anti-sépticos bucais.O enxaguatório bucal contendo clorexidina é uma solução e tem como finalidade complementar a higiene bucal. É considerada padrão para analise da efetividade antimicrobiana em comparação com outros agentes químicos em odontologia. A clorexidina utilizada em baixas concentrações possui efeito bacteriostático e em altas bactericida. O enxaguatório bucal constituído por clorexidina apresenta alguns efeitos colaterais, entre eles o escurecimento dos dentes, língua e das restaurações, ardência bucal e mudanças no paladar e para reverter o processo, há necessidade da interrupção do tratamento. Existem vários os fatores que podem interferir na estabilidade da clorexidina, entre eles pH, luz, presença de substancias com caráter aniônico na composição e acondicionamento em recipientes inadequados. Sua substantividade prolongada responde por sua eficácia, tendo em vista que pode ficar retida na cavidade bucal por até 12 horas. A clorexidina tem sido considerada um agente antimicrobiano de extrema importância por apresentar muitas vantagens, dentre elas atoxicidade e segurança além de apresentar propriedades fungicida, algicida e virucida. O prazo de validade de uma preparação magistral contendo clorexidina pode ser estimado em aproximadamente seis meses, desde que respeitadas todas as condições de estabilidade da substância ativa, dentre as quais se destacam o pH do produto final que deve estar entre 5,5 e 7,0 evitando-se incompatibilidades químicas com outros componentes da solução, bem como o acondicionamento em frascos plásticos âmbar do tipo PET. Por fim, sugere-se que soluções magistrais de clorexidina podem ser efetivas em tratamentos de doenças periodontais, desde que respeitadas as condições de estabilidade, acondicionamento e armazenamento.Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE2010-04-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/374Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436; v. 1 n. 2 (2009): Colloquium Vitae. DOI: 10.5747/cv.2009.v01.n2; 137-1421984-6436reponame:Colloquium Vitaeinstname:Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)instacron:UNIOESTEporhttp://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/374/557Rodrigues, Paula MartinezBarbosa, Andrea Cristina MariotoBanhos, Betania SenturelleGomes, Ana Julia Pereira Santinhoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2010-07-01T16:35:13Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/374Revistahttps://revistas.unoeste.br/index.php/cv/indexONGhttp://revistas.unoeste.br/revistas/ojs/index.php/cv/oaijgjunior@unoeste.br||jgjunior@unoeste.br1984-64361984-6436opendoar:2010-07-01T16:35:13Colloquium Vitae - Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)false |
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