A FISIOTERAPIA EM GRUPO NO FORMATO DE CIRCUITO PODE MELHORAR A VELOCIDADE DA MARCHA DE PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo Silva, Fabiana
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Borba André, Larissa, de Oliveira Carletti, Carla, Sampaio Pereira, Andressa, Mayara Guerrero, Katiane, Araújo Maiolini Costa, Thayná, Chioca Caiares, Valesca, Flávia Balotari Botta, Ana, Balotari Valente, Heloísa, dos Santos Lopes, Helder, de Matos Luciano, Ygor, Martins Barbatto, Lúcia, Cesinando de Carvalho, Augusto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Colloquium Vitae
Texto Completo: http://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/2240
Resumo: A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela degeneração progressiva de neurônios dopaminérgicos da substância negra, resultando em desordens não motoras e motoras que estão relacionadas com o aparecimento de tremor de repouso, bradicinesia, rigidez articular, instabilidade postural, alterações no padrão da marcha, declínio do equilíbrio. A Fisioterapia em Grupo no formato de Circuit Training (FGCT) é um modelo terapêutico baseado em estações de trabalho dispostos num formato de circuito dirigido que reproduzem atividades físicas. O objetivo foi avaliar a velocidade de marcha rápida, de indivíduos com DP submetidos a sessões de FGTC. Participaram deste estudo 13 pessoas com DP. A avaliação inicial (AV1) foi realizada utilizando o Time up and go (TUG) p e o Teste de velocidade de marcha de 10 metros (TV10M). No TUG, a velocidade de execução média foi de 0,68 ± 0,19 m/s na AV1 e 0,66 ± 0,14 m/s AV2 e no TV10M de 1,36 ± 0,26 m/s na AV1 enquanto na AV2 foi 1,45 ± 0,32 m/s, sem diferença significante entre os dois momentos de medida. Os parkinsonianos não apresentaram melhoras funcionais talvez porque a terapia não teve exercícios com enfoque na velocidade da marcha e o tempo de terapêutica pode não ter sido suficiente para ocorrer mudanças nesse aspecto. Porém sabe-se que a reabilitação em grupo contribui na melhora do estado de saúde global do paciente, permitindo maior socialização entre os indivíduos. Pode-se conclui que protocolo terapêutico utilizado não foi suficientemente para alterar a velocidade da marcha dos pacientes.
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