BRINCADEIRAS DE RUA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caderno de Educação Física e Esporte |
Texto Completo: | https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/1843 |
Resumo: | O estudo teve como objetivo geral comparar alunos de 4ª série do 1º Grau, de escolas da periferia e do centro da cidade de Marechal Cândido Rondon, quanto à prática de atividades denominadas brincadeiras de rua e quais as mais conhecidas e praticadas. Tendo em vista que devido ao crescimento urbano, a competição, a diversão eletrônica, o trânsito, a falta de segurança nas ruas, etc. as brincadeiras de rua, deixaram de ser praticadas caindo no esquecimento. A população foi constituída por 15 crianças, matriculadas em escolas particulares, do centro da cidade, escolhidas intencionalmente por residirem em apartamentos, e 15 crianças matriculadas em escola situada na periferia, ambas da 4ª série do 1º grau, com idade entre 09 e 12 anos. Elaborou-se um questionário/entrevista composto de 10 perguntas referentes ao conhecimento e a prática de brincadeiras de rua. Analisadas as respostas constatamos que as crianças que residem no centro da cidade, parte delas tem vivência das brincadeiras de rua, pelo privilégio de morar em locais onde ainda é possível essa prática. Enquanto outras somente as praticam próximo aos prédios onde moram, sempre supervisionadas por um adulto como também quando vão a locais apropriados como praçase residências de parentes em áreas rurais. E, dentre a amostragem duas crianças que desconhecem totalmente as brincadeiras de rua. AS crianças de periferia 100% conhecem e praticam próximas as suas residências e na escola, inúmeras brincadeiras de rua. A criança, cuja especialidade é brincar, enfrenta dificuldades para prática, devido a deficiência do espaço físico, perdendo muito tempo presa dentro de casa ou apartamento, e quando vai à escola, permanece por muito tempo sentada, aprendendo conteúdos de aula. Nas aulas de educação física, não é oportunizada a ela a vivência das velhas brincadeiras de rua, e em casa, os pais não as ensinam por falta de tempo do mundo moderno. |
id |
UNIOESTE-3_63b31f8f84d12dea22e537b3daa76bb1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.e-revista.unioeste.br:article/1843 |
network_acronym_str |
UNIOESTE-3 |
network_name_str |
Caderno de Educação Física e Esporte |
repository_id_str |
|
spelling |
BRINCADEIRAS DE RUACriançasEducação FísicaBrincadeiras de ruaO estudo teve como objetivo geral comparar alunos de 4ª série do 1º Grau, de escolas da periferia e do centro da cidade de Marechal Cândido Rondon, quanto à prática de atividades denominadas brincadeiras de rua e quais as mais conhecidas e praticadas. Tendo em vista que devido ao crescimento urbano, a competição, a diversão eletrônica, o trânsito, a falta de segurança nas ruas, etc. as brincadeiras de rua, deixaram de ser praticadas caindo no esquecimento. A população foi constituída por 15 crianças, matriculadas em escolas particulares, do centro da cidade, escolhidas intencionalmente por residirem em apartamentos, e 15 crianças matriculadas em escola situada na periferia, ambas da 4ª série do 1º grau, com idade entre 09 e 12 anos. Elaborou-se um questionário/entrevista composto de 10 perguntas referentes ao conhecimento e a prática de brincadeiras de rua. Analisadas as respostas constatamos que as crianças que residem no centro da cidade, parte delas tem vivência das brincadeiras de rua, pelo privilégio de morar em locais onde ainda é possível essa prática. Enquanto outras somente as praticam próximo aos prédios onde moram, sempre supervisionadas por um adulto como também quando vão a locais apropriados como praçase residências de parentes em áreas rurais. E, dentre a amostragem duas crianças que desconhecem totalmente as brincadeiras de rua. AS crianças de periferia 100% conhecem e praticam próximas as suas residências e na escola, inúmeras brincadeiras de rua. A criança, cuja especialidade é brincar, enfrenta dificuldades para prática, devido a deficiência do espaço físico, perdendo muito tempo presa dentro de casa ou apartamento, e quando vai à escola, permanece por muito tempo sentada, aprendendo conteúdos de aula. Nas aulas de educação física, não é oportunizada a ela a vivência das velhas brincadeiras de rua, e em casa, os pais não as ensinam por falta de tempo do mundo moderno.Universidade Estadual do Oeste do Paraná2000-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/1843Caderno de Educação Física e Esporte; V. 3, N. 1, 2001 | Caderno de Educação Física; 79-882318-50902318-5104reponame:Caderno de Educação Física e Esporteinstname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)instacron:UNIOESTEporhttps://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/1843/1492Aguiar, Iolanda Emília deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2008-12-19T13:37:06Zoai:ojs.e-revista.unioeste.br:article/1843Revistahttps://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/indexPUBhttps://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/oairevista.cefe@unioeste.br || projeto.saber@unioeste.br2318-50902318-5090opendoar:2008-12-19T13:37:06Caderno de Educação Física e Esporte - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
BRINCADEIRAS DE RUA |
title |
BRINCADEIRAS DE RUA |
spellingShingle |
BRINCADEIRAS DE RUA Aguiar, Iolanda Emília de Crianças Educação Física Brincadeiras de rua |
title_short |
BRINCADEIRAS DE RUA |
title_full |
BRINCADEIRAS DE RUA |
title_fullStr |
BRINCADEIRAS DE RUA |
title_full_unstemmed |
BRINCADEIRAS DE RUA |
title_sort |
BRINCADEIRAS DE RUA |
author |
Aguiar, Iolanda Emília de |
author_facet |
Aguiar, Iolanda Emília de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Aguiar, Iolanda Emília de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Crianças Educação Física Brincadeiras de rua |
topic |
Crianças Educação Física Brincadeiras de rua |
description |
O estudo teve como objetivo geral comparar alunos de 4ª série do 1º Grau, de escolas da periferia e do centro da cidade de Marechal Cândido Rondon, quanto à prática de atividades denominadas brincadeiras de rua e quais as mais conhecidas e praticadas. Tendo em vista que devido ao crescimento urbano, a competição, a diversão eletrônica, o trânsito, a falta de segurança nas ruas, etc. as brincadeiras de rua, deixaram de ser praticadas caindo no esquecimento. A população foi constituída por 15 crianças, matriculadas em escolas particulares, do centro da cidade, escolhidas intencionalmente por residirem em apartamentos, e 15 crianças matriculadas em escola situada na periferia, ambas da 4ª série do 1º grau, com idade entre 09 e 12 anos. Elaborou-se um questionário/entrevista composto de 10 perguntas referentes ao conhecimento e a prática de brincadeiras de rua. Analisadas as respostas constatamos que as crianças que residem no centro da cidade, parte delas tem vivência das brincadeiras de rua, pelo privilégio de morar em locais onde ainda é possível essa prática. Enquanto outras somente as praticam próximo aos prédios onde moram, sempre supervisionadas por um adulto como também quando vão a locais apropriados como praçase residências de parentes em áreas rurais. E, dentre a amostragem duas crianças que desconhecem totalmente as brincadeiras de rua. AS crianças de periferia 100% conhecem e praticam próximas as suas residências e na escola, inúmeras brincadeiras de rua. A criança, cuja especialidade é brincar, enfrenta dificuldades para prática, devido a deficiência do espaço físico, perdendo muito tempo presa dentro de casa ou apartamento, e quando vai à escola, permanece por muito tempo sentada, aprendendo conteúdos de aula. Nas aulas de educação física, não é oportunizada a ela a vivência das velhas brincadeiras de rua, e em casa, os pais não as ensinam por falta de tempo do mundo moderno. |
publishDate |
2000 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2000-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/1843 |
url |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/1843 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/1843/1492 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
dc.source.none.fl_str_mv |
Caderno de Educação Física e Esporte; V. 3, N. 1, 2001 | Caderno de Educação Física; 79-88 2318-5090 2318-5104 reponame:Caderno de Educação Física e Esporte instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) instacron:UNIOESTE |
instname_str |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) |
instacron_str |
UNIOESTE |
institution |
UNIOESTE |
reponame_str |
Caderno de Educação Física e Esporte |
collection |
Caderno de Educação Física e Esporte |
repository.name.fl_str_mv |
Caderno de Educação Física e Esporte - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista.cefe@unioeste.br || projeto.saber@unioeste.br |
_version_ |
1798313413035687936 |