MORFOMETRIA DO OSSO ESTERNO E SUA CORRELAÇÃO COM O VOLUME PULMONAR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Grasielle Silva
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Mendes, Déborah Borges de Sousa, Bizinoto, Gabriela Parreira, Munuera, Amanda Braga, Santos, Rogério Silva, Pereira, Kleber Fernando, Segantine, Ana Claudia de Laet, Teixeira, Cláudio Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/6175
Resumo: Este estudo teve por objetivo desenvolver um modelo matemático que a partir da extensão do osso esterno fornecesse o tamanho do pulmão compatível para o receptor. Foram coletadas as medidas antropométricas do tórax de 250 indivíduos, através de exame de tomografia computadorizada. Os resultados apontam que a medida do osso esterno (distância da incisura jugular até processo xifóide) apresenta correlação positiva com todas as outras medidas do tórax (medida ântero-posterior e látero-medial entre II e III costela, e ápice à base de ambos os pulmões). Entretanto, o volume pulmonar e sua relação com o osso esterno apresentam discrepâncias quando analisados sob a correlação de Pearson, pois a relação entre a medida da incisura jugular ao processo xifóide e a medida do ápice à base do pulmão direito e esquerdo, apresenta correlação positiva média (0,31-0,6). Já a medida da incisura jugular ao processo xifóide com a medida ântero-posterior e látero-medial do tórax, apresenta correlação significativa baixa (0-0,3). Então, a análise estatística da correlação de Pearson demonstrou ser inviável o desenvolvimento da fórmula, pois esta não seria confiável já que funcionaria para cerca de apenas 39% dos pacientes. Assim, o melhor método para determinar o doador para o transplante, continua sendo a análise de fatores de risco, a capacidade vital forçada do doador e receptor com estatura maior do que a do doador.
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