QUALIDADE DE VIDA DE TRABALHADORAS DA SAÚDE NO CONTEXTO DA PANDEMIA DE COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Elaine Abrahão Dias
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: da Cruz, Ana Carolina Aboukalam
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9850
Resumo: A questão de gênero é apontada como influenciadora do processo de adoecimento, com desafios de conciliação dos papéis da mulher atual. Objetivo: estudar percepção de qualidade de vida de trabalhadoras da saúde no contexto da pandemia de COVID-19, descrevendo dados do cenário vivenciado no processo de enfrentamento institucional. Metodologia: estudo descritivo, com base em atividades de promoção à saúde ocupacional, com adesão exclusivamente feminina, que sofreram modificações com a pandemia. A manutenção das ações ocorreu através de levantamento da qualidade de vida (QV), com questões sociodemográficas associadas ao WHOQOL-Bref da OMS, estruturado em domínios – físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente – e oferta de auriculoterapia, caso necessário. Variáveis foram analisadas com teste Kruskal-Wallis, significância de 5% (p < 0,05) e teste de Spearman, aplicado para correlação entre domínios. Resultados: a QV foi tida como regular na amostra de 119 trabalhadoras, com predominância da faixa etária até 60 anos, casadas, sem fatores de risco, com filhos, todos maiores de 18 na maioria. Observou-se: pior média no domínio de meio ambiente (3,29) e melhor no de relações sociais (3,77); correlação positiva principalmente entre os domínios de meio ambiente com físico e de relações sociais com psicológico; menor QV com fatores de risco (3,47); piores domínios físicos até 60 anos (3,51) e com pelo menos um filho menor de 18 (3,41); indiferenças para número de filhos e situação conjugal. Conclusão: é relevante explorar fatores que interfiram na QV de trabalhadoras, considerando diferenças regionais. A área da saúde é predominantemente feminina, estratégias individuais, coletivas e organizacionais devem ser elaboradas a fim de acompanhar o fluxo e oferecer suporte. Acredita-se que questões inerentes ao domínio de relações sociais possam atuar de forma protetiva para outros domínios, contribuindo para adaptações e enfrentamento diante dos desafios.
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