EVOLUÇÃO TEMPORAL DA VIA DE PARTO E OS FATORES MATERNOS ASSOCIADOS NO BRASIL (2011-2021)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Carine Vitória Lemes
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Pereira, Iara Aires, Assoni, Maria Aurélia da Silveira, de Santana Jesus, Vagner, Conceição , Mirian Santos Silva, dos Santos , Adelcio Machado, Camacho, Beatriz Angieuski, Correia, Eriselma Alves, Espindola Castro , Denise, dos Santos , Katia da Silva, Moreira, Sara Ribeiro, e Silva, Iago Gouvêa do Carmo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10454
Resumo: O processo de parto é um evento fisiológico fundamental na vida reprodutiva das mulheres. No entanto, o parto cirúrgico tem se tornado cada vez mais comum, tanto no Brasil como em outros países, resultando em preocupações com a medicalização excessiva do parto. O estudo visa fornecer informações abrangentes sobre o tema, considerando diferentes regiões geográficas do Brasil. Trata-se de estudo é ecológico e retrospectivo, utilizando dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados dados de 2011 a 2021, com ênfase nas taxas de parto vaginal e cesariano, fatores sociodemográficos e obstétricos. Durante o período analisado, foram registrados 31.702.562 nascimentos no Brasil. Dos registros válidos, 43,9% foram partos vaginais e 56,1% foram cesarianos. Houve um aumento geral nas taxas de cesariana em todas as regiões brasileiras. A região Norte teve o maior percentual de partos vaginais (53,5%) e o menor de cesarianas (46,5%), enquanto as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram as maiores taxas de cesárea. O estudo revela um aumento nas taxas de cesariana ao longo da última década no Brasil, com diferenças regionais significativas. A prevalência de cesarianas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste levanta preocupações sobre a medicalização do parto. Essas informações podem subsidiar ações de melhoria da qualidade da assistência ao parto e nascimento, com o objetivo de reduzir intervenções desnecessárias e promover melhores desfechos materno-fetais.
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