PACIENTES HIPERTENSOS E DIABÉTICOS ATENDIDOS EM AMBIENTE HOSPITALAR E MATERNIDADE: DOS FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS AOS CLÍNICOS E RELACIONADOS À SAÚDE BUCAL

• Autor(a) principal: Culubali, Mama Saliu
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Alves, Anelise Maria Costa Vasconcelos, Embaló, Braima, Joaquim, Davide Carlos, Celestino, Juliana Jales de Hollanda, Nunes, Rodolfo de Melo, de Brito, Erika Helena Salles, Leite, Ana Caroline Rocha de Melo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
• Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10304
• topic: Hipertensão; Diabetes Mellitus; Saúde Bucal; Hospitais; Maternidades

O estudo objetivou determinar as características e associações entre os fatores sociodemográficos, econômicos, clínicos e relacionados à saúde bucal de hipertensos e diabéticos atendidos em hospital e maternidade de um município cearense. Trata-se de estudo observacional analítico transversal e de abordagem quantitativa realizado com pacientes hipertensos e diabéticos atendidos em hospital e maternidade do município de Redenção - CE, no período de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020. Após consentimento, aplicou-se um questionário, abordando desde a presença e história clínica de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM) aos aspectos relacionados à saúde bucal e consumo de alimentos cariogênicos. Em seguida, os participantes foram submetidos à verificação da pressão arterial sistólica e diastólica. Os dados foram tabulados e analisados. Dos 42 participantes, 73,80% tinham história familiar de HAS, 92,85% desconheciam as doenças bucais e 73,80% não sabiam como preveni-las. Observou-se associação significativa entre ser participante que não admitia a influência da HAS e DM sobre a saúde bucal e não ser acompanhado pelo odontólogo, assim como ser hipertenso e/ou diabético com idade igual ou superior a 60 anos e conhecer os meios preventivos de doenças bucais. Conclui-se que os pacientes apresentavam HAS e DM controladas, desconheciam as doenças bucais e não acreditavam na influência da HAS e DM sobre a saúde bucal, apesar da consciência quanto à interferência da saúde oral sobre a saúde geral.