AUTOCUIDADO EM SAÚDE BUCAL DE IDOSOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS QUE VIVEM SOZINHOS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Atenção à Saúde |
Texto Completo: | http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/3961 |
Resumo: | Introdução: O aumento no número de idosos morando sozinhos, notadamente no sul do Brasil, indica a necessidade de autonomia no autocuidado em saúde; considerando a prevalência de hipertensão e diabetes, a maneira como cuidam de si destaca-se. Objetivos: Conhecer o autocuidado em saúde bucal de idosos hipertensos e diabéticos que vivem sozinhos, identificando hábitos de saúde bucal, dieta, uso de medicamentos e atendimento odontológico, relacionando-os a estes agravos. Materiais e Métodos: Investigação qualitativa, exploratório-descritiva, realizada no território adscrito a uma unidade de atenção primária em saúde de Porto Alegre/RS. Oito sujeitos foram entrevistados no domicílio; os dados sociodemográficos foram descritos e as respostas abertas analisadas tematicamente. Resultados: Predominantemente mulheres, viúvas, maiores de 70 anos e nível de escolaridade inversamente proporcional à idade. Procuravam atendimento odontológico na unidade de referência para problemas pontuais, usando prótese, quando bem adaptada; constituíam dificuldades de uso náusea, má adaptação e obstáculos para agendar conserto no serviço. Compreendiam que hipertensão e diabetes são agravos crônicos, precisando controlá-los; apresentavam conhecimento nutricional satisfatório, diminuição do apetite e do prazer com alimentação pelas limitações na dieta e hipossalivação, cuja expressiva ocorrência era relacionada à respiração bucal, agravos em questão e farmacoterapia. Usavam corretamente medicamentos indicados e compreendiam sua importância, com evidências de polifarmácia. Praticavam exercício físico, aproveitando recursos comunitários, e desempenhavam atividades básicas diárias. Conclusões: O autocuidado destes idosos é apoiado por familiares e serviços de saúde, cuja função é qualificá-lo para promoção do bem-estar. O contexto sociocultural deve ser considerado para que as propostas terapêuticas sejam efetivamente adotadas. |
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AUTOCUIDADO EM SAÚDE BUCAL DE IDOSOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS QUE VIVEM SOZINHOSSaúde bucalServiços de saúde para idososAssistência odontológica para idososHipertensãoDiabetes mellitusAutocuidadoIntrodução: O aumento no número de idosos morando sozinhos, notadamente no sul do Brasil, indica a necessidade de autonomia no autocuidado em saúde; considerando a prevalência de hipertensão e diabetes, a maneira como cuidam de si destaca-se. Objetivos: Conhecer o autocuidado em saúde bucal de idosos hipertensos e diabéticos que vivem sozinhos, identificando hábitos de saúde bucal, dieta, uso de medicamentos e atendimento odontológico, relacionando-os a estes agravos. Materiais e Métodos: Investigação qualitativa, exploratório-descritiva, realizada no território adscrito a uma unidade de atenção primária em saúde de Porto Alegre/RS. Oito sujeitos foram entrevistados no domicílio; os dados sociodemográficos foram descritos e as respostas abertas analisadas tematicamente. Resultados: Predominantemente mulheres, viúvas, maiores de 70 anos e nível de escolaridade inversamente proporcional à idade. Procuravam atendimento odontológico na unidade de referência para problemas pontuais, usando prótese, quando bem adaptada; constituíam dificuldades de uso náusea, má adaptação e obstáculos para agendar conserto no serviço. Compreendiam que hipertensão e diabetes são agravos crônicos, precisando controlá-los; apresentavam conhecimento nutricional satisfatório, diminuição do apetite e do prazer com alimentação pelas limitações na dieta e hipossalivação, cuja expressiva ocorrência era relacionada à respiração bucal, agravos em questão e farmacoterapia. Usavam corretamente medicamentos indicados e compreendiam sua importância, com evidências de polifarmácia. Praticavam exercício físico, aproveitando recursos comunitários, e desempenhavam atividades básicas diárias. Conclusões: O autocuidado destes idosos é apoiado por familiares e serviços de saúde, cuja função é qualificá-lo para promoção do bem-estar. O contexto sociocultural deve ser considerado para que as propostas terapêuticas sejam efetivamente adotadas.Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS2016-11-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo originalapplication/pdfhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/396110.13037/ras.vol14n50.3961Journal of Health Care; Vol. 14 No. 50 (2016); 56-62Revista de Atenção à Saúde; v. 14 n. 50 (2016); 56-622359-4330reponame:Revista de Atenção à Saúdeinstname:Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)instacron:USCSporhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/3961/pdfde Lima, PatríciaFajardo, Ananyr Portoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-12-09T13:35:16Zoai:ojs2.seer.uscs.edu.br:article/3961Revistahttps://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saudePUBhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/oaieditoria.ras@online.uscs.edu.br || vera.basso@online.uscs.edu.br2359-43302359-4330opendoar:2016-12-09T13:35:16Revista de Atenção à Saúde - Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)false |
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