A PATOLOGIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO HUMANO COMO PRESSUPOSTO DA MEDICALIZAÇÃO DO SENTIR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Melo, Chysland Costa Moura
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Rocha, André Sousa, Khouri, Mauro Michel El, Rodrigues, Francisco Evalderson Teixeira, Argolo Junior, Cecílio, Ferreira, Antonia Juliana Mesquita
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9947
Resumo: Atualmente, dados apontam haver um considerável número de pessoas com diagnóstico de transtornos mentais. Assim, esses dados crescem vertiginosamente a cada ano ao nível mundial. Tal fato chama atenção para a questão de que, na atualidade, a maioria desses problemas possam, equivocadamente, estar sendo tratados como algum tipo de transtorno mental. Portanto, a abordagem principal visa uma análise da patologização do comportamento humano, como pressuposto da medicalização do sentir. Este trabalho objetivou demonstrar a contribuição determinante que o fenômeno social da patologização do comportamento humano possui para a prática indiscriminada da medicalização do sentir. Para tanto, utilizou-se da análise de conteúdo para criar categorias de análises e de uma revisão integrativa que seguiu as seis etapas prescritas na literatura.  Para o cumprimento, utilizaram-se os Descritores em Ciências da Saúde (DecS): Comportamento e Medicalização além da palavra-chave patologização durante os meses de setembro a outubro de 2022, nas seguintes plataformas: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PEPSIC), Scopus (Elsevier), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Pubmed além dos portais CAPES. A partir dos critérios de elegibilidade, 61 produções foram recuperadas, sendo utilizadas apenas duas para a análise final. Os resultados trazem à baila a possibilidade da adoção de métodos outros que não a medicalização como primeira e/ou única opção de tratamento. Por fim, limitações e sugestões de pesquisa são analisadas ao final.
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