ASPECTOS SOCIAIS E CLÍNICOS DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA DE UM MOVIMENTO SOCIAL DE UM MUNICÍPIO LITORÂNEO DA REGIÃO DO NORTE FLUMINENSE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Costa, Ana Carolina Souza
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Alves , Beatriz Graziele Thomaz, Estebanez , Luanna Faria, Lopes , Nathalia Ribeiro, Brandão, Mariana Folly, Paes, Carina de Aquino, Monteiro, Luana Silva, Capelli, Jane de Carlos Santana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online)
Texto Completo: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10035
Resumo: Objetivo: Identificar os aspectos sociais e clínicos de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) de um movimento social de Macaé, Rio de Janeiro, Brasil. Métodos: Estudo do tipo exploratório, quantitativo, de corte seccional, de base primária, desenvolvido no período entre março e junho de 2020, com crianças (2 a 9 anos 11 meses e 29 dias) com TEA (n=97) e suas respectivas mães de um movimento social do município de Macaé, Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada com a aplicação de um questionário virtual semiestruturado, elaborado para o estudo, contendo os dados socioeconômicos, demográficos, características clínicas e aspectos marcantes da criança respondido pelos pais ou responsáveis dela. O estudo foi aprovado pelo Comité de Ética em Pesquisa. Resultados: O estudo revelou crianças com idade média±DP de 5,4±1,8 anos, a maioria do sexo masculino (81,5%); sem alfabetização (75,0%); pardas (48,0%) e brancas (44,0%); sem doenças associadas (72,8%) e sem doenças adquiridas (75,0%); em uso de medicamentos (60,9%), dos quais 38,0% eram antipsicóticos atípicos. Verificou-se que 72,8% apresentavam déficits na comunicação e interação social; 71,7% dificuldade ou ausência de fala; 68,5% atividades repetitivas e comportamentos estereotipados; 44,6% redução do contato visual, e 31,5% restrição em mostrar, pegar ou utilizar objetos. Conclusão: A maior parte das crianças analisadas não apresentou doenças associadas, doenças adquiridas e seletividade alimentar; usa medicamentos, principalmente, a risperidona; possui déficits na comunicação e interação social, dificuldade ou ausência de fala, atividades repetitivas e comportamentos estereotipados, como descritos na literatura.
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