Análise morfométrica do epitélio de revestimento do filamento branquial do guaru (Poecilia vivipara) exposto a frações do extrato da folha e casca do caule de Pequi (Caryocar brasiliensis)
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/1184 |
Resumo: | O Cerrado brasileiro tem sido um dos domínios ecológicos mais explorado cientificamente nos dias atuais e na última década. Estudos recentes têm proposto o uso de extrato da folha e casca do caule de C. brasiliensis (pequi) como agente moluscicida, no intuito de combater o hospedeiro intermediário (Biomphalaria glabrata) do parasito causador da esquistossomose: Schistosoma mansoni. Como este molusco sempre está próximo a mananciais de água, questiona-se o impacto deste produto sobre a fauna aquática. Neste sentido, utilizamos a brânquia do peixe eurialino Poecilia vivipara (guaru), já bastante utilizado como bioindicador de poluição aquática, para testar a toxicidade de frações de extratos da folha e casca de caule de pequi. Um conjunto de 30 guarus adultos arranjados em 5 grupos experimentais foram expostos a frações aquosa, acetato de etila e etérea da folha e frações aquosa e acetato de etila da casca de caule de pequi, durante 24 horas. Mensurou-se a área e o perímetro dos filamentos branquiais nas regiões: basal, intermediária e apical. As análises estatísticas demonstraram que a área dos grupos experimentais não difere do controle. Porém, o perímetro das regiões basal e intermediária se diferenciaram significativamente do controle o que, todavia, não promoveu o comprometimento das atividades fisiológicas da brânquia. Assim, sugere-se que nas concentrações de 20 ppm, os extratos testados possam ser utilizados como moluscicidas em mananciais aquáticos, excetuando-se a fração aquosa da folha por ser letal nesta concentração. |
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