DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTES PÓS-COVID-19 E SINTOMAS ASSOCIADOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sehnem, Elizabete Marlene; Universidade do Planalto Catarinense - UNIPLAC
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Da Cunha, Natalia Veronez; Universidade do Planalto Catarinense - UNIPLAC, Da Silva, Bruna Fernanda; Universidade do Planalto Catarinense - UNIPLAC, De Oliveira, Letícia Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Gepesvida
Texto Completo: http://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/13166
Resumo: Introdução: Dentre os sintomas da síndrome pós-COVID-19 estão as algias musculares e articulares, fadiga e danos psicológicos, os quais propiciam o desenvolvimento de problemas bucais, como a Disfunção Temporomandibular (DTM), que representa um conjunto de sinais e sintomas que envolvem o sistema estomatognático, músculos mastigatórios, articulação temporomandibular (ATM) e estruturas adjacentes. Objetivo: Identificar na literatura a ocorrência de DTM em pacientes pós-COVID-19 e os sintomas associados. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática partir do método PRISMA, nas bases de dados PubMed, BVS e Periódico CAPES, no mês de março de 2023, utilizando os descritores “COVID-19” OR “pandemia” AND “Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular” OR “DTM” OR “desordem Temporomandibular” e seus respectivos termos em inglês. Primeiramente leu-se títulos e resumos. Então, excluindo as duplicidades, os artigos restantes foram lidos e avaliados na íntegra para elaboração da síntese. Resultados: Foram identificadas 245 publicações, sendo 76 excluídas por duplicidade. Após a leitura de títulos e resumos, seguindo os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados para a revisão apenas dois estudos. Os artigos evidenciam tanto a infecção, quanto a pandemia pela COVID-19, como possíveis responsáveis pelo aumento dos sintomas relacionados à disfunção da ATM e musculatura mastigatória, além das estruturas adjacentes.  A dor muscular facial e cervical foram os sintomas associados mais relatados entre os indivíduos. Conclusão: Os hábitos parafuncionais e aspectos biopsicossociais ocasionados pela infecção e pandemia pela COVID-19 podem ser fatores de risco e devem ser considerados durante a avaliação e tratamento para DTM.
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