Avaliação do comportamento de argamassas de revestimento com incorporação de pó de borracha de pneu

• Autor(a) principal: Bernardi, Tuani Mathias
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4202
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Engenharia civil; Argamassa; Revestimentos; Borracha de pneu; Resistência mecânica; Civil engineering; Mortar; Coatings; Tire rubber; Mechanical resistance

O estudo analisou a incorporação de diferentes percentuais de pó de borracha de pneu em matrizes cimentícias, trazendo o resíduo como um novo componente de argamassas de revestimento. Para a produção das argamassas foi utilizado um traço 1:4 (aglomerante:agregado miúdo) em volume com a/c=1,73. Os percentuais de substituição em volume do agregado miúdo por pó de borracha foram estabelecidos em 5%, 15% e 30%. Para avaliar o desempenho das argamassas foram realizadas análises de algumas propriedades no estado fresco (retenção de água, índice de consistência, densidade de massa e teor de ar incorporado) e no estado endurecido (resistência à tração na flexão, resistência à compressão axial e absorção de água por capilaridade). A observação das argamassas no estado fresco, mostrou haver uma relação inversamente proporcional entre a porcentagem de pó de borracha e a densidade de massa das argamassas. Os dados do ensaio de retenção de água mostraram valores fora dos padrões normativos apenas para as misturas com porcentagem de substituição de 30%. No estado endurecido, os resultados apontaram que o acréscimo do pó de borracha nas misturas tende a desfavorecer as resistências mecânicas (resistências à compressão axial e à tração na flexão). Em contrapartida, o aumento do pó de borracha de pneu foi eficiente na redução da absorção de água das argamassas. Na idade de controle de 28 dias, os ensaios mostraram valores decrescentes de absorção com o aumento do percentual de borracha nas misturas. Por meio dos resultados obtidos, conclui-se que a introdução de pó de borracha de pneu em argamassas é viável para fins de revestimento na construção civil.