Aplicabilidade da termografia infravermelha em revestimentos asfálticos

• Autor(a) principal: Vieira, Gracieli da Silva
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3609
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Engenharia civil; Pavimentação asfáltica; Termografia; Civil engineering; Thermography; Asphalt paving

No Brasil a deterioração precoce dos pavimentos asfálticos é uma constante preocupação, sendo os principais defeitos o trincamento e afundamento em trilhas de rodas. Existem diversas técnicas para a detecção destes defeitos, porém a maioria só é aplicável para defeitos em estágio avançado e com manifestações na superfície do pavimento, não havendo uma metodologia adequada para o monitoramento da instauração do defeito de modo que se proponha uma solução de restauração mais eficiente com custos inferiores. A termografia infravermelha é uma técnica de medição de temperatura sem contato, que vem sendo utilizada frequentemente na investigação de manifestações patológicas da construção civil, porém sua aplicação na pavimentação asfáltica ainda é pouco explorada. Buscou-se neste estudo analisar algumas aplicações desta técnica em pavimentos asfálticos. Primeiramente foram realizadas análises paramétricas com a câmera termográfica FLIR T400, equipamento utilizado neste trabalho, a fim de se entender a importância dos principais parâmetros na geração de imagens térmicas. Posteriormente, foram realizados testes em amostras asfálticas com trincas induzidas de diâmetros e localização conhecidos, antes de se realizar o estudo a campo. Tais testes tiveram por finalidade analisar como se dá a distribuição de calor ao longo da amostra, buscando encontrar diferenças de temperatura nas regiões de falhas, e então foram obtidas imagens térmicas do pavimento asfáltico a campo. Além disso, neste trabalho foi verificada a aplicabilidade de um modelo de previsão de temperatura máxima do pavimento asfáltico desenvolvido no estado do Rio Grande do Sul. Com a análise das imagens térmicas das amostras asfálticas, percebeu-se que há uma tendência de mudança de comportamento dos termogramas em regiões com falhas e defeitos. Quanto ao modelo, foi possível observar que uma boa concordância das temperaturas medidas e previstas, desde que se respeite o intervalo de temperatura que a torna válida.