Avaliação do emprego de biomassas vegetais como processo alternativo no tratamento do efluente gerado no baneficiamento do arroz parboilizado

• Autor(a) principal: Miguelis, Paula Martins Feijó
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/484
• topic: Tratamento de efluente; Casca de arroz; Cinza; Adsorção; Engenharia; Engenharia química

Com a preocupação da limitação dos recursos hídricos e a crescente poluição dos mesmos, as indústrias desenvolveram preocupações ambientais, seguido da conscientização do uso racional da água. O processamento do arroz parboilizado é uma prática industrial que também pode favorecer a geração de efluentes líquidos e resíduos em abundância. O beneficiamento do arroz parboilizado consome em média de quatro a cinco litros de água para cada quilo de arroz produzido, promovendo a produção de uma grande quantidade de efluente rico em nutrientes e matéria orgânica. O excedente de casca de arroz oriundo da etapa de descascamento e a cinza da casca de arroz que advém da queima desta casca para a geração de calor, às caldeiras e fornos, são os resíduos sólidos deste tipo de agroindústria. Estes resíduos são volumosos, de difícil armazenamento, e quando descartados de maneira inadequada, oferecem riscos ao meio ambiente. Diante da problemática apresentada, este trabalho visa investigar um uso a estes resíduos sólidos, existentes em abundância na região do Pampa, utilizando-os no tratamento do efluente líquido gerado no beneficiamento de arroz parboilizado. Os resíduos avaliados como material adsorvente foram a casca de arroz in natura, a casca de arroz submetida a um pré-tratamento com NaOH 0,5M e a cinza da casca queimada a diferentes temperaturas (250, 750 e 1.000°C). Foram avaliados os parâmetros de turbidez, pH, demanda bioquímica de oxigênio e condutividade elétrica no efluente bruto e tratado. A cinza da casca de arroz foi o material que apresentou uma melhor resposta quanto aos parâmetros de turbidez e demanda bioquímica de oxigênio. Não foi obtida uma melhora quanto à condutividade elétrica do efluente tratado. E o pH foi o único parâmetro, dentre os analisados neste trabalho, que ajustou-se ao valor indicado pela Resolução 357 do CONAMA, aqui utilizada como referencial, sendo considerado adequado para o descarte ao meio ambiente.