Análise e processamento de dados de GPR de uma porção da barreira holocênica da planície costeira do Rio Grande do Sul - Brasil

• Autor(a) principal: Pacheco, Marcus Vinícius Azevedo de Oliveira
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1424
• topic: Radar de penetração no solo; Análise de dados; Barreira costeira; Ground penetration radar; Data analyses; Coastal barrier

O método geofísico de Radar de Penetração no solo (GPR) usa a emissão de pulsos eletromagnéticos e o armazenamento da porção refletida do sinal para gerar imagens da subsuperfície. A produção destas imagens envolve a análise e o processamento dos dados armazenados. O principal propósito do processamento de dados de GPR é superar as limitações impostas pelos meios de aquisição fazendo uso de correções e análises, de forma que o produto final seja compreensível, confiável e adequado para extração de informações. Partindo deste princípio, o presente trabalho tem objetivo processar e analisar dados costeiros de GPR e fornecer uma rotina de processamento que melhor se ajuste ao conjunto de dados em questão. O conjunto de dados usado para este trabalho é composto por seis secções de GPR adquiridas na porção sul da barreira holocênica do município de Santa Vitória do Palmar – RS, Brasil, orientadas NW-SE (perpendiculares a barreira costeira) com cerca de 500 m de comprimento e espaçamento paralelo de 50 m. A antena utilizado para a aquisição foi a GeophysicalSurvey Systems, Inc. (GSSI) 200 MHz com o arranjo common offset. Também foram utilizados dados de topografia referentes as linhas de GPR. Através do teste de diferentes técnicas de processamento, foi possível selecionar as mais eficientes para os dados costeiros em questão. Estas incluem: o filtro passa-banda, responsável por remover parte das frequências indesejadas presente nos dados; na aplicação do controle de ganho, que realçou as amplitudes do sinal que foi atenuado pelo espalhamento geométrico do sinal; e a correção topográfica, responsável por corrigir a posição dos refletores em relação às variações da superfície. Com a aplicação desta rotina, foi observado uma melhoria significativa na qualidade das imagens, possibilitando uma interpretação mais segura dos radargramas.