Avaliação pós-ocupação em edificações das cidades de Santiago e Alegrete no estado do Rio Grande do Sul
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIPAMPA |
Texto Completo: | http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5411 |
Resumo: | A concepção de morar acompanha a evolução da humanidade e sua sistematização influencia os setores social, econômico e cultural, bem como a constante busca por construções que correspondam às necessidades e aos desejos de seus ocupantes. Entretanto, nas últimas décadas, a verticalização, a lucratividade e a padronização das edificações modificaram o ambiente construído que, muitas vezes, desconsidera a qualidade, o funcionamento e a satisfação dos usuários. A demanda pela transformação dessa concepção impulsiona estudos sobre desempenho de edificações habitacionais, principalmente com a NBR 15575-1 (ABNT, 2013a), as pesquisas acadêmicas e o desenvolvimento de técnicas, dentre elas, a Avaliação pósocupação (APO). O presente trabalho teve como objetivo a aplicação da APO em quatro edificações nas cidades de Santiago e Alegrete/RS, a fim de avaliar os desempenhos ambiental, funcional e tecnológico; evidenciar os pontos positivos e negativos de cada edificação; e propor melhorias futuras. A APO foi elaborada a partir de metodologias multimétodos e holísticas com enfoque nas opiniões e percepções dos ocupantes do ambiente, em duas etapas: a Etapa 1 de coleta de dados, realizada por meio de Levantamento de dados, Entrevistas com pessoas-chave, Walkthrough e Questionários com os ocupantes; e a Etapa 2 de análise e tratamento desses dados, que contou com os métodos: Perfil geral da edificação (PGE), Mapeamento comportamental (MC), Nuvem de palavras (NP), Discurso do sujeito coletivo (DSC), Avaliação de desempenho (AVD), Quadro de diagnósticos e recomendações (QDR) e Mapa de descobertas (MD) – sendo os dois últimos, os principais métodos para investigação completa e síntese dos resultados, respectivamente. As edificações atenderam à perfis semelhantes, de médio padrão, em alvenaria estrutural, até oito cômodos e áreas entre 50 m² e 100 m² – os Questionários foram aplicados de forma presencial e online, e as respostas obtidas forneceram embasamento para a APO de cada edificação. No geral, as avaliações foram otimistas e ponderadas, conforme o padrão de construção, o tempo de ocupação e os mais de 60% de aprovação pelos respondentes. Ainda assim, houveram avaliações negativas, dentre as questões: desconforto acústico, reduzida espaciosidade, falta de acessibilidade e sustentabilidade – tais pontos podem ser solucionados e/ou considerados em projetos futuros. Sobretudo, os resultados demostraram a importância da adequação habitacional à satisfação dos ocupantes, da aplicação da APO e da retrolimentação para o aprimoramento contínuo do ambiente construído. |
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Temp, Aldo LeonelBiasi, Bárbara Pretto2021-03-23T18:32:10Z2021-03-232021-03-23T18:32:10Z2020-12-03BIASI, Bárbara Pretto. Avaliação pós-ocupação em edificações das cidades de Santiago e Alegrete no estado do Rio Grande do Sul. Orientador: Aldo Leonel Temp. 2020. 151p. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Engenharia civil) - Universidade Federal do Pampa, Curso de Engenharia Civil, Alegrete, 2020.http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5411A concepção de morar acompanha a evolução da humanidade e sua sistematização influencia os setores social, econômico e cultural, bem como a constante busca por construções que correspondam às necessidades e aos desejos de seus ocupantes. Entretanto, nas últimas décadas, a verticalização, a lucratividade e a padronização das edificações modificaram o ambiente construído que, muitas vezes, desconsidera a qualidade, o funcionamento e a satisfação dos usuários. A demanda pela transformação dessa concepção impulsiona estudos sobre desempenho de edificações habitacionais, principalmente com a NBR 15575-1 (ABNT, 2013a), as pesquisas acadêmicas e o desenvolvimento de técnicas, dentre elas, a Avaliação pósocupação (APO). O presente trabalho teve como objetivo a aplicação da APO em quatro edificações nas cidades de Santiago e Alegrete/RS, a fim de avaliar os desempenhos ambiental, funcional e tecnológico; evidenciar os pontos positivos e negativos de cada edificação; e propor melhorias futuras. A APO foi elaborada a partir de metodologias multimétodos e holísticas com enfoque nas opiniões e percepções dos ocupantes do ambiente, em duas etapas: a Etapa 1 de coleta de dados, realizada por meio de Levantamento de dados, Entrevistas com pessoas-chave, Walkthrough e Questionários com os ocupantes; e a Etapa 2 de análise e tratamento desses dados, que contou com os métodos: Perfil geral da edificação (PGE), Mapeamento comportamental (MC), Nuvem de palavras (NP), Discurso do sujeito coletivo (DSC), Avaliação de desempenho (AVD), Quadro de diagnósticos e recomendações (QDR) e Mapa de descobertas (MD) – sendo os dois últimos, os principais métodos para investigação completa e síntese dos resultados, respectivamente. As edificações atenderam à perfis semelhantes, de médio padrão, em alvenaria estrutural, até oito cômodos e áreas entre 50 m² e 100 m² – os Questionários foram aplicados de forma presencial e online, e as respostas obtidas forneceram embasamento para a APO de cada edificação. No geral, as avaliações foram otimistas e ponderadas, conforme o padrão de construção, o tempo de ocupação e os mais de 60% de aprovação pelos respondentes. Ainda assim, houveram avaliações negativas, dentre as questões: desconforto acústico, reduzida espaciosidade, falta de acessibilidade e sustentabilidade – tais pontos podem ser solucionados e/ou considerados em projetos futuros. Sobretudo, os resultados demostraram a importância da adequação habitacional à satisfação dos ocupantes, da aplicação da APO e da retrolimentação para o aprimoramento contínuo do ambiente construído.El concepto de vivir sigue la evolución de la humanidad y su sistematización influye en los sectores sociales, económicos y culturales, así como en la búsqueda constante de edificaciones que correspondan las necesidades y deseos de sus ocupantes. Sin embargo, en las últimas décadas, la verticalización, la rentabilidad y la estandarización de los edificios han modificado el entorno construido, que a menudo ignora la calidad, el funcionamiento y la satisfacción del usuario. La demanda por transformar este concepto impulsa estudios sobre el desempeño de las edificaciones residenciales, principalmente con la NBR 15575-1 (ABNT, 2013a), la investigación académica y el desarrollo de técnicas, entre ellas, el Post-Occupancy Assessment (APO en portugués). Este trabajo tuvo como objetivo aplicar el APO en cuatro edificios de las ciudades de Santiago y Alegrete / RS, con el fin de evaluar el desempeño ambiental, funcional y tecnológico; resaltar los puntos positivos y negativos de cada edificio; y proponer mejoras futuras. El APO se desarrolló con base en metodologías multi-método y holísticas con un enfoque en las opiniones y percepciones de los ocupantes del entorno, en dos etapas: Etapa 1 de recolección de datos, realizado a través de Recolección de datos, Entrevistas con personas clave, Walkthrough y Cuestionarios con ocupantes; y Etapa 2 de análisis y tratamiento de estos datos, que incluyó los siguientes métodos: Perfil general del edificio (PGE), Mapeo del comportamiento (MC), Nube de palabras (NP), Discurso colectivo del sujeto (DSC), Evaluación del desempeño (ADL en portugués), Cuadro de diagnóstico y recomendaciones (QDR en portugués) y Mapa de hallazgos (MD en portugués), siendo los dos últimos los métodos principales para la investigación completo y la síntesis de resultados, respectivamente. Las edificaciones cumplieron perfiles similares, de estándar medio, en albañilería estructural, hasta ocho habitaciones y áreas entre 50 m² y 100 m² – los Cuestionarios se aplicaron presencialmente y online, y las respuestas obtenidas sirvieron de base para el APO de cada edificación. En general, las evaluaciones fueron optimistas y ponderadas, según el patrón de construcción, el tiempo de ocupación y la aprobación superior al 60% de los encuestados. Aun así, hubo valoraciones negativas, entre los temas: malestar acústico, espacio reducido, falta de accesibilidad y sostenibilidad – puntos que pueden ser resueltos y/o considerados en proyectos futuros. Sobre todo, los resultados demostraron la importancia de la adecuación de la vivienda para la satisfacción de los ocupantes, la aplicación de APO y la retroalimentación para la mejora continua del entorno construido.porUniversidade Federal do PampaUNIPAMPABrasilCampus AlegreteCNPQ::ENGENHARIASEngenharia civilAlegrete (RS)Civil engineeringAvaliação pós-ocupação em edificações das cidades de Santiago e Alegrete no estado do Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALBarbara Pretto Biasi - 2020.pdfBarbara Pretto Biasi - 2020.pdfapplication/pdf12445255https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5411/1/Barbara%20Pretto%20Biasi%20-%202020.pdf96f9df7fe611f1b224f0453f9f600334MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81867https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5411/2/license.txtba21f2de58f2bed282863187a61580ffMD52TEXTBarbara Pretto Biasi - 2020.pdf.txtBarbara Pretto Biasi - 2020.pdf.txtExtracted texttext/plain311163https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5411/3/Barbara%20Pretto%20Biasi%20-%202020.pdf.txtb6a008297fb3f98d4e753cde20f400f4MD53riu/54112021-03-24 03:03:26.302oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/5411TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVU5JUEFNUEEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSAgYSBVTklQQU1QQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCAKZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiAKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVU5JUEFNUEEgb3MgZGlyZWl0b3MgYXByZXNlbnRhZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byAKb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gCk9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBVTklQQU1QQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyAKYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2021-03-24T06:03:26Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false |
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