Indústria autombilística brasileira: uma análise das principais transformações tecnológicas no sistema produtivo e seu impacto sobre o emprego

• Autor(a) principal: Vargas, Priscila Gonçalves
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4716
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS; Setor automobilístico brasileiro; Geração de emprego; Transformação tecnológica; Desemprego; Sector automovilístico brasileño; Generación de empleo; Transformación tecnológica; Desempleo

A indústria automobilística brasileira é de suma importância para o desenvolvimento econômico e social do país. Nas últimas décadas, o setor automotivo passou por mudanças em seu sistema produtivo, especialmente após 1990. Desta forma, o presente estudo busca analisar a evolução, as principais mudanças tecnológicas no sistema produtivo das montadoras instaladas no Brasil e seu impacto sobre o emprego entre 1957 e 2018. Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se o método explicativo em que, além de revisão bibliográfica e de pesquisa documental, foram utilizados dados secundários. Como resultado, identificou-se que a fabricação de veículos no país, especialmente entre 1957 e 1990, acompanhou o comportamento da economia do Brasil. Observou-se também que várias mudanças tecnológicas ocorreram nos processos de produção e de gestão das indústrias automobilísticas a partir dos anos de 1990. Essas mudanças vieram acompanhadas de uma significativa modernização nas plantas produtivas e na forma de organização do trabalho e da produção. Desde sua implantação até os anos de 1990, o método de produção predominante nas montadoras no país foi o Fordista. Com a abertura comercial e a reestruturação produtiva, as indústrias automobilísticas passaram a adotar o sistema de produção Toyotista, que também foi aperfeiçoando-se com a introdução dos sistemas JIT e Kanban. Estas transformações auxiliaram na redução dos custos e no aumento da produção e da produtividade do trabalho, o que impactou os níveis de emprego nas fábricas, pois o trabalho humano foi sendo substituído por máquinas.