Novas Cartas Portuguesas de Maria Isabel Barreno, MariaTeresa Horta e Maria Velho da Costa, em contraponto a Cartas Portuguesas, de Mariana Alcoforado: uma reflexão sobre a condição da mulher portuguesa

• Autor(a) principal: Assis, Marislaine Novais de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
• Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5712
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES; Novas Cartas Portuguesas; Cartas Portuguesas; Intertextualidade; Feminismo; New Portuguese letters; Portuguese letters; Intertextuality; Feminis

O presente trabalho tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a mulher portuguesa através das obras Novas Cartas Portuguesas de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, publicada no ano de 1972, em contraponto a Cartas Portuguesas, de Mariana Alcoforado, publicada em 1669. Este estudo traz a contextualização histórico-social de ambas as obras, fazendo um resgate da luta das mulheres portuguesas no período final da ditadura salazarista. Na análise das obras literárias citadas, recuperam-se situações vividas por mulheres que lutaram por direitos que são desfrutados hoje. Na primeira obra mencionada, as escritoras mostram a indignação pela realidade vivenciada por mulheres portuguesas e buscam melhorias para tais desigualdades. A segunda obra trata de um amor exacerbado, onde, no decorrer da escrita, percebe-se um sofrimento amoroso vivido por uma freira de nome ‘’Mariana’’, no século XVII. O estudo realizado aponta para a intertextualidade entre ambas as obras e contempla aspectos das lutas feministas, bem como sua importância constante na vida das mulheres que buscam liberdade de expressão e direitos iguais. Novas Cartas Portuguesas se apresenta como uma grande obra literária, pois o texto foi de suma importância na década de 1970, o que possibilitou algumas conquistas às mulheres portuguesas, em especial. Alguns autores que sustentam esta pesquisa são: Ligia Tavares Amâncio, Maria de Lourdes Pintassilgo e Rita T. Schmidt.