Avaliação do efeito do flavonoide crisina na toxicidade induzida pela zearalenona em camundongos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIPAMPA |
Texto Completo: | http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/283 |
Resumo: | As micotoxicoses ocorrem através do consumo de alimentos contaminados, sendo uma questão de saúde pública em todo o mundo. A contaminação dos alimentos depende de crescimento fúngico, além de condições climáticas ideais para o desenvolvimento das micotoxinas. A ingestão de micotoxinas por seres humanos ocorre principalmente pela ingestão de produtos vegetais contaminados, bem como pelo consumo de produtos derivados destes alimentos. A Zearalenona (ZEA) é uma lactona do ácido fenólico resorcílico e pode ser produzida por várias espécies de Fusarium, sendo que Fusarium graminearum, proliferatum e culmorum são os principais produtores. A ZEA é um composto estrogênico, cujo os efeitos tóxicos e seus metabólitos têm sido atribuídos principalmente à sua estrutura química semelhante a dos estrógenos naturais. O sistema reprodutivo é um dos principais alvos de toxicidade da ZEA, sendo os órgãos reprodutores, como útero, ovários e testículos os principais órgãos afetados. Frente a esta problemática, o estudo de substâncias naturais capazes de prevenir tal micotoxicose se faz necessária. A crisina é um flavonoide da classe das flavonas. Possui hidroxila livre nos carbonos 5 e 7 do anel, está presente em níveis elevados no maracujá do mato, mel e no própolis. Possui conhecidos efeitos benéficos como atividades antioxidante e anti-inflamatória, além de aumentar níveis de testosterona. Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito protetor da crisina frente aos efeitos tóxicos da micotoxina ZEA nos testículos de camundongos Swiss. Para isto, os camundongos foram tratados durante 10 dias consecutivos com crisina (5 e 20 mg/Kg, via gavagem), no 11° dia os animais receberam uma dose de ZEA (40 mg/Kg, via gavagem). Após 48 horas, os animais receberam uma dose de pentobarbital (180 mg/Kg, intraperitoneal, i.p.) e o sangue foi coletado por punção cardíaca e os testículos removidos, pesados e homogeneizados em tampão para as determinações dos níveis de testosterona, contagem e avaliação da motilidade dos espermatozoides, determinação de indicadores de estresse oxidativo por métodos colorimétricos: catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR), glutationa-S-transferase (GST) e não enzimáticos glutationa reduzida, TRAP (capacidade de reatividade antioxidante total) e TAR (capacidade antioxidante total) e 4-Hydroxynonenal (4-HNE). Foram determinados interleucinas (IL-1β, IL6 e IL10), o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e a enzima mieloperocidase (MPO). Foram determinados parâmetros apoptóticos, as atividades das Caspases 3 e 6 além de dos níveis de 8-hydroxy-2'-deoxyguanosina (8-OHdG). O tratamento com crisina reverteu a redução dos níveis de testorenona, da contagem e da motilidade dos espermatozoides. O tratamento com crisina reverteu a inibição das enzimas antioxidantes GPx, GR, e GST, além de normalizar os níveis de GSH e 4-HNE. A alteração nos parâmetros inflamatórios causados pela administração de ZEA foi prevenida pela administração da crisina restaurando os níveis xi de IL-1β e IL-6 e TNF-α e reduzindo os níveis de IL-10 e a atividade da MPO. O tratamento com crisina atenuou os danos apoptóticos causados pela ZEA, inibindo a atividade das caspases 3 e 6 e reduzindo os níveis de 8-OHdG. Desta forma o tratamento com crisina preveniu os danos causados pela micotoxina ZEA em camundongos swiss através da modulação do estresse oxidativo, acarretando em uma redução do processo inflamatório e consequentemente apoptótico. Desta forma espera-se que a crisina possa vir a ser um possível tratamento auxiliar no combate a micotoxicoses seja em humanos ou animais. |
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Jesse, Cristiano RicardoDel Fabbro, Lucian2016-04-04T17:21:32Z2016-04-04T17:21:32Z2014-03-02As micotoxicoses ocorrem através do consumo de alimentos contaminados, sendo uma questão de saúde pública em todo o mundo. A contaminação dos alimentos depende de crescimento fúngico, além de condições climáticas ideais para o desenvolvimento das micotoxinas. A ingestão de micotoxinas por seres humanos ocorre principalmente pela ingestão de produtos vegetais contaminados, bem como pelo consumo de produtos derivados destes alimentos. A Zearalenona (ZEA) é uma lactona do ácido fenólico resorcílico e pode ser produzida por várias espécies de Fusarium, sendo que Fusarium graminearum, proliferatum e culmorum são os principais produtores. A ZEA é um composto estrogênico, cujo os efeitos tóxicos e seus metabólitos têm sido atribuídos principalmente à sua estrutura química semelhante a dos estrógenos naturais. O sistema reprodutivo é um dos principais alvos de toxicidade da ZEA, sendo os órgãos reprodutores, como útero, ovários e testículos os principais órgãos afetados. Frente a esta problemática, o estudo de substâncias naturais capazes de prevenir tal micotoxicose se faz necessária. A crisina é um flavonoide da classe das flavonas. Possui hidroxila livre nos carbonos 5 e 7 do anel, está presente em níveis elevados no maracujá do mato, mel e no própolis. Possui conhecidos efeitos benéficos como atividades antioxidante e anti-inflamatória, além de aumentar níveis de testosterona. Este estudo teve por objetivo avaliar o efeito protetor da crisina frente aos efeitos tóxicos da micotoxina ZEA nos testículos de camundongos Swiss. Para isto, os camundongos foram tratados durante 10 dias consecutivos com crisina (5 e 20 mg/Kg, via gavagem), no 11° dia os animais receberam uma dose de ZEA (40 mg/Kg, via gavagem). Após 48 horas, os animais receberam uma dose de pentobarbital (180 mg/Kg, intraperitoneal, i.p.) e o sangue foi coletado por punção cardíaca e os testículos removidos, pesados e homogeneizados em tampão para as determinações dos níveis de testosterona, contagem e avaliação da motilidade dos espermatozoides, determinação de indicadores de estresse oxidativo por métodos colorimétricos: catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR), glutationa-S-transferase (GST) e não enzimáticos glutationa reduzida, TRAP (capacidade de reatividade antioxidante total) e TAR (capacidade antioxidante total) e 4-Hydroxynonenal (4-HNE). Foram determinados interleucinas (IL-1β, IL6 e IL10), o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e a enzima mieloperocidase (MPO). Foram determinados parâmetros apoptóticos, as atividades das Caspases 3 e 6 além de dos níveis de 8-hydroxy-2'-deoxyguanosina (8-OHdG). O tratamento com crisina reverteu a redução dos níveis de testorenona, da contagem e da motilidade dos espermatozoides. O tratamento com crisina reverteu a inibição das enzimas antioxidantes GPx, GR, e GST, além de normalizar os níveis de GSH e 4-HNE. A alteração nos parâmetros inflamatórios causados pela administração de ZEA foi prevenida pela administração da crisina restaurando os níveis xi de IL-1β e IL-6 e TNF-α e reduzindo os níveis de IL-10 e a atividade da MPO. O tratamento com crisina atenuou os danos apoptóticos causados pela ZEA, inibindo a atividade das caspases 3 e 6 e reduzindo os níveis de 8-OHdG. Desta forma o tratamento com crisina preveniu os danos causados pela micotoxina ZEA em camundongos swiss através da modulação do estresse oxidativo, acarretando em uma redução do processo inflamatório e consequentemente apoptótico. Desta forma espera-se que a crisina possa vir a ser um possível tratamento auxiliar no combate a micotoxicoses seja em humanos ou animais.Ace mycotoxicoses occur through the consumption of contaminated food being a public health issue worldwide. Contamination of food depends on fungal growth beyond the ideal climatic conditions for the development of mycotoxins. The ingestion of mycotoxins by humans occurs primarily by ingestion of contaminated plant products, as well as the consumption of food products derived therefrom. Zearalenone (ZEA) is a phenolic resorcylic acid lactones and can be produced by various Fusarium species, and Fusarium graminearum, culmorum and proliferatum are the main producers. ZEA is an estrogenic compound, whose the toxic effects and its metabolites have been mainly attributed to their similar chemical structure of natural estrogens. The reproductive system is one of the main targets of toxicity of ZEA and the reproductive organs such as the uterus, ovaries and testes those most affected organs. Faced with this problem, the study of natural substances capable of preventing such mycotoxicosis is required. Chrysin is a flavonoid of the flavones class. It has free hydroxyl at carbons 5 and 7 ring, is present at high levels in passion fruit bush honey and propolis. Chrysin has known beneficial effects as an antioxidant activities and anti-inflammatory and it has increased testosterone levels. This study aimed to evaluate the protective effect of chrysin forward to the toxic effects of the mycotoxin ZEA in the testes of Swiss mice. For this, the mice were treated for 10 consecutive days with chrysin (5 and 20 mg / kg by gavage) on day 11, the animals received ZEA, a dose (40 mg / kg by gavage). After 48 hours, the animals received an overdose of pentobarbital (180 mg / kg, intraperitoneal, i.p.) and blood was collected by heart puncture and removed, weighed and homogenized testis for determination of testosterone, count and assessment of sperm motility, determination of oxidative stress indicators by colorimetric methods: catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GPx), glutathione reductase (GR), glutathione-S-transferase (GST) and non-enzymatic reduced glutathione, TRAP (reactivity total antioxidant capacity) and TAR (total antioxidant capacity) and 4-hydroxynonenal (4-HNE). Were determined, interleukins (IL-1β, IL-6 and IL-10), tumor necrosis factor (TNF-α) and mieloperoxidase enzyme (MPO). Apoptotic parameters were determined, Caspases 3 and 6 beyond the levels of 8-hydroxy-2'-deoxyguanosine (8-OHdG). The treatment with chrysin reversed the reduction of testorenone levels, count and motility of sperm. Treatment with chrysin reversed the inhibition of antioxidant enzymes GPx, GR, and GST, as well as normalizing levels of GSH and 4-HNE. The alteration in inflammatory parameters caused by the administration of ZEA was xiii prevented by administration of chrysin, restoring IL-1β and IL-6 and reducing IL-10 levels, and reduce TNF-α levels and MPO activity. Treatment with chrysin attenuated apoptotic damage ZEA, inhibiting the activity of caspases3 and 6, reducing levels and 8-OHdG. Thus, the treatment with chrysin prevented the damage caused by mycotoxins ZEA in Swiss mice probably through modulation of the oxidative stress, resulting in a reduction of the inflammatory process and hence apoptosis. Thus it is expected that chrysin may be a possible treatment support combat in mycotoxicosis both in humans and animals.Universidade Federal do PampaMicotoxinaFlavonoideEstresse oxidativoProcesso inflamatórioApoptoseMycotoxinsFlavonoidOxidative stressInflammatory processApoptosisAvaliação do efeito do flavonoide crisina na toxicidade induzida pela zearalenona em camundongosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/283ORIGINALLucian Del Fabbro.pdfLucian Del Fabbro.pdfapplication/pdf1272289https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/283/1/Lucian%20Del%20Fabbro.pdf12f1723b46015bc56a5601039de65844MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/283/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTLucian Del Fabbro.pdf.txtLucian Del Fabbro.pdf.txtExtracted texttext/plain122572https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/283/3/Lucian%20Del%20Fabbro.pdf.txt3b4fb552fcc08720110ef3bb20419b5dMD53riu/2832019-08-30 15:44:20.493oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/283Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2019-08-30T18:44:20Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false |
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