Grupo de convivência de idosos: desafios do assistente social na inclusão social desse segmento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Jucleia Velasque
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIPAMPA
Texto Completo: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4030
Resumo: Esse Trabalho de Conclusão de Curso traz uma reflexão teórico-prática da Política de Assistência Social, enfatizando o atendimento ao idoso por intermédio do Grupo de Convivência, apontando limites e possibilidades da intervenção do Assistente Social junto a esse segmento, a fim de proporcionar sua inclusão social. A Assistência Social por muito tempo desenvolveu-se de forma caritativa e assistencialista no âmbito privado atendendo às necessidades da população vulnerável socialmente. A Constituição Federal de 1988, porém, traz um novo paradigma para a política, reconhecendo-a como direito a quem necessitar e como dever do Estado, possibilitando a participação democrática da população na sua consolidação. Em 1993 é aprovada a LOAS que vem regulamentar juridicamente a política, posteriormente a PNAS 2004 e também a NOB/SUAS 2005 que vai ampliar de forma descentralizada o atendimento da política aos municípios, procurando atender às demandas territoriais. Têm-se a expansão dos CRAS nas áreas de vulnerabilidade e risco social, prestando serviços de proteção social básica, os quais vão ampliar os espaços de trabalho do Assistente Social. No CRAS esse profissional irá atuar na perspectiva do fortalecimento político dos usuários possibilitando a expansão dos direitos sociais. Os grupos desenvolvidos nesse espaço constituirão importantes estratégias interventivas, e através do comprometimento ético com seus usuários, desenvolverá ações, que ultrapassem a imediaticidade e o assistencialismo, promovendo o protagonismo dos sujeitos. Para isso utilizar-se-à de vários instrumentais e também articulação intersetorial com outras políticas públicas, procurando atender à totalidade dos sujeitos. Referindo-se ao idoso é de fundamental importância, o espaço grupal, a fim de garantir o acesso aos seus direitos bem como esclarecê-los destes, conforme assegurados na PNI e no Estatuto do Idoso, tornando-os partícipes do processo de consolidação, incluindo-os socialmente. Pois envelhecer numa sociedade capitalista faz com que o idoso vivencie um processo de exclusão em função de não ser mais “útil” ao capital, o que acaba sendo reproduzido pela sociedade, pela família e até mesmo pelas políticas públicas. Ao Assistente Social, portanto, cabe através do olhar crítico da realidade, estabelecer mediações que possibilitem transformar a realidade, desenvolvendo ações que promovam a valorização social do idoso.
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A Assistência Social por muito tempo desenvolveu-se de forma caritativa e assistencialista no âmbito privado atendendo às necessidades da população vulnerável socialmente. A Constituição Federal de 1988, porém, traz um novo paradigma para a política, reconhecendo-a como direito a quem necessitar e como dever do Estado, possibilitando a participação democrática da população na sua consolidação. Em 1993 é aprovada a LOAS que vem regulamentar juridicamente a política, posteriormente a PNAS 2004 e também a NOB/SUAS 2005 que vai ampliar de forma descentralizada o atendimento da política aos municípios, procurando atender às demandas territoriais. Têm-se a expansão dos CRAS nas áreas de vulnerabilidade e risco social, prestando serviços de proteção social básica, os quais vão ampliar os espaços de trabalho do Assistente Social. No CRAS esse profissional irá atuar na perspectiva do fortalecimento político dos usuários possibilitando a expansão dos direitos sociais. Os grupos desenvolvidos nesse espaço constituirão importantes estratégias interventivas, e através do comprometimento ético com seus usuários, desenvolverá ações, que ultrapassem a imediaticidade e o assistencialismo, promovendo o protagonismo dos sujeitos. Para isso utilizar-se-à de vários instrumentais e também articulação intersetorial com outras políticas públicas, procurando atender à totalidade dos sujeitos. Referindo-se ao idoso é de fundamental importância, o espaço grupal, a fim de garantir o acesso aos seus direitos bem como esclarecê-los destes, conforme assegurados na PNI e no Estatuto do Idoso, tornando-os partícipes do processo de consolidação, incluindo-os socialmente. Pois envelhecer numa sociedade capitalista faz com que o idoso vivencie um processo de exclusão em função de não ser mais “útil” ao capital, o que acaba sendo reproduzido pela sociedade, pela família e até mesmo pelas políticas públicas. Ao Assistente Social, portanto, cabe através do olhar crítico da realidade, estabelecer mediações que possibilitem transformar a realidade, desenvolvendo ações que promovam a valorização social do idoso.This Course Conclusion Work brings a theoretical and practical Social Policy, emphasizing assistance to the elderly through the Group Living, pointing boundaries and possibilities of intervention of the Social Worker along this segment, in order to provide its inclusion social. The Welfare long developed so charitable and welfare in the private meeting the needs of socially vulnerable population. The Federal Constitution of 1988, however, brings a new paradigm for policy, recognizing it as the right people in need and the duty of the State, enabling the participation of the population in democratic consolidation. In 1993 approves the Organic Law of Social Assistance which is legally regulatory policy, then the National Policy of Social Welfare and also the 2004 Basic Operational Norm of the Unified Social Welfare 2005 which will enhance the care of a decentralized policy for municipalities, seeking to meet territorial demands. Have the expansion of the Reference Centers of Social Assistance in the areas of vulnerability and social risk, providing basic social protection services, which will enlarge the area of Social Work. In the Reference Centers of Social Welfare will act in this professional perspective of the political empowerment of users enabling the expansion of social rights. The groups developed in this space will be important interventional strategies, and through the ethical commitment to its users, develop actions that go beyond the immediacy and welfare, promoting the role of the subject. For this to make use of various instruments as well as intersectoral coordination with other public policies, seeking to accommodate all of the subjects. Referring to the elderly is of fundamental importance, the group space, to ensure access to their rights as well as enlighten them of these, as provided in the National Aging and the Elderly, making them participants in the process of consolidation, including the socially. For aging in a capitalist society causes the elderly to experience a process of exclusion due to no longer "useful" to the capital, which ends up being played by society, family and even by public policy. The social worker, therefore, it through the critical eye of reality, establish mediations that enable to transform reality by developing activities that promote the social value of the elderly.porUniversidade Federal do PampaUNIPAMPABrasilCampus São BorjaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASAssistência socialIdososIdosos - Política governamentalPolítica públicaSocial assistanceElderlyGrupo de convivência de idosos: desafios do assistente social na inclusão social desse segmentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALJucleia Velasque Amaral 2012.pdfJucleia Velasque Amaral 2012.pdfapplication/pdf631665https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4030/1/Jucleia%20Velasque%20Amaral%202012.pdf23bf4a2c4f5d58ff4961dc478b2ecbf3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4030/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTJucleia Velasque Amaral 2012.pdf.txtJucleia Velasque Amaral 2012.pdf.txtExtracted texttext/plain203019https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/4030/3/Jucleia%20Velasque%20Amaral%202012.pdf.txted61ac44eac300029f504492b0f59089MD53riu/40302019-06-12 03:01:04.135oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/4030TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2019-06-12T06:01:04Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
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