CIDADES IMAGINÁRIAS NO ACRE TERRITORIAL (1900 - 1910)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Labirinto (Porto Velho) |
Texto Completo: | https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/3355 |
Resumo: | Nesse artigo procura-se desenvolver alguns diálogos com a constituição das cidades no então Território Federal do Acre, tendo como referência a primeira década do século XX. A perspectiva é problematizar com concepções que reduzem esse processo a meros atos normativos do Estado, sem considerar movimentos de resistências e dificuldades estruturais que se tornaram empecilhos para as ações homogeneizadoras pensadas/desenvolvidas pelo poder público. A inserção compulsória do Acre na belle époque parece ser uma importante característica, quando se trata da criação de normas, que, na maioria das vezes, não consideravam a diversidade sociocultural existente no Território. Analisando as fontes, no entanto, percebe-se que as cidades que foram se constituindo em nada se assemelhavam as cidades européias e de outros centros no Brasil onde, pelo menos em sua área central, prevalecia o Art-Nouveau rebuscado. De semelhante com a belle époque, os processos de exclusão, silenciamento e invisibilidade de sujeitos sociais vistos pelas elites como inaptos a modernidade, expressando a perspectiva autoritária do modelo que se buscou implementar. |
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