MEMÓRIAS DE UM FUZILADO NA REVOLTA DA ARMADA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Labirinto (Porto Velho) |
Texto Completo: | https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1905 |
Resumo: | Por mais que uma obra literária seja permeada de fatos reais, não se trata de um compêndio de História, mas sim de uma realidade paralela criada por um escritor. Em O morto (1898), de Coelho Neto, publicado cinco anos após o término da segunda Revolta da Armada (1893), Josefino Soares, o protagonista, sofre os desmandos e a perseguição da ditadura florianista tal como a vivenciaram grandes nomes da Literatura e da História do Brasil. Este artigo pretende mostrar como Coelho Neto representou esse evento que serviu de mote para perseguições políticas, prisões e deportações de pessoas públicas que não concordavam com o modo como se deu a transição do mandato de Deodoro da Fonseca para o marechal Floriano Peixoto. Por intermédio desta análise, mostra-se como um narrador de primeira pessoa, que era um cidadão comum, retratou um período despótico que desarticulou não só a sociedade carioca daquele momento, mas também a vida literária no Brasil nos primeiros anos da República Velha. |
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MEMÓRIAS DE UM FUZILADO NA REVOLTA DA ARMADAO morto. Revolta da Armada. Coelho NetoPor mais que uma obra literária seja permeada de fatos reais, não se trata de um compêndio de História, mas sim de uma realidade paralela criada por um escritor. Em O morto (1898), de Coelho Neto, publicado cinco anos após o término da segunda Revolta da Armada (1893), Josefino Soares, o protagonista, sofre os desmandos e a perseguição da ditadura florianista tal como a vivenciaram grandes nomes da Literatura e da História do Brasil. Este artigo pretende mostrar como Coelho Neto representou esse evento que serviu de mote para perseguições políticas, prisões e deportações de pessoas públicas que não concordavam com o modo como se deu a transição do mandato de Deodoro da Fonseca para o marechal Floriano Peixoto. Por intermédio desta análise, mostra-se como um narrador de primeira pessoa, que era um cidadão comum, retratou um período despótico que desarticulou não só a sociedade carioca daquele momento, mas também a vida literária no Brasil nos primeiros anos da República Velha.PROPESQ2017-03-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1905Revista Labirinto (UNIR); v. 25 (2016): JUL-DEZ/2016; 133-1651519-6674reponame:Labirinto (Porto Velho)instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR)instacron:UNIRporhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1905/1768Gonçalves, Márcia Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-04T02:37:01Zoai:periodicos.unir.br:article/1905Revistahttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTOPUBhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/oai||labirinto@unir.br1519-66741519-6674opendoar:2021-03-04T02:37:01Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)false |
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