A ENFERMAGEM E A VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online |
Texto Completo: | https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1003 |
Resumo: | A ENFERMAGEM E A VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR Luciana Calçada Ferreira; Danielle Costa de Souza; Lia Leão Ciuffo; Samanta Oliveira da Silva Diniz. Descritores: papel do profissional de enfermagem, violência, família. INTRODUÇÃOA violência intrafamiliar constitui um problema social de grande dimensão que atinge crianças, adolescentes, homens, mulheres e idosos perpassando por diferentes ciclos da vida das pessoas. Nesta perspectiva, precisa ser estudado e analisado para que desta maneira se possa compreender melhor suas causas e suas consequências na vida diária dos indivíduos, famílias e comunidades. Por esse motivo, se constitui atualmente em um desafio que requer medidas específicas do setor saúde e a integração de esforços de vários setores, organizações governamentais e não governamentais e da comunidade para avançar na direção da prevenção da violência e promoção da saúde. Infelizmente, a violência intrafamiliar foi tratada por muito tempo como um problema estritamente familiar, sendo sustentado como tal pela sociedade. Podemos afirmar embora empiricamente que esta questão não deveria ser tratada como um fato natural, a violência apresenta múltiplas causas, que merecem ser pesquisadas para a melhor compreensão esse fenômeno. Entretanto são inúmeras as vítimas desse tipo de violência, tornando-se uma questão de saúde pública e também uma questão jurídica. A violência intrafamiliar atinge parcela importante da população e tem repercussão significativa sobre a saúde das pessoas a ela submetidas. Atualmente, a violência intrafamiliar é uma questão de grande amplitude e complexidade, cujo enfrentamento envolve profissionais de diferentes campos de atuação, requerendo, uma efetiva mobilização do governo e da sociedade, visando em especial fortalecer e potencializar as ações e serviços na perspectiva de uma nova atitude, compromisso e colaboração em relação ao problema. A prevalência de comportamentos violentos em algumas comunidades não pode ser expressa por um fator isoladamente, e compreender a maneira como estes determinantes estão vinculados à violência é um dos passos importantes para este fenômeno ser prevenido e tratado. O fato é que, de maneira geral, a violência intrafamiliar pode acarretar graves consequências constituindo um problema que compete tanto a esfera jurídica quanto aos setores de saúde, pelos agravos que acometem a saúde do indivíduo. Sendo assim se faz necessário um maior entendimento do processo de agressão para que o profissional de enfermagem possa atender a vitima, com a finalidade de melhorar o acolhimento institucional e incentivar a mesma a denunciar a violência. Diante da situação preocupante e atual vivenciada por muitos indivíduos diariamente, os quais na maioria das vezes buscam os serviços de saúde, delineamos. OBJETIVOAnalisar o papel da enfermagem frente à violência intrafamiliar em nossa sociedade. METODOLOGIAFoi realizado um estudo bibliográfico, de natureza qualitativa através de uma revisão sistemática de artigos nacionais sobre violência intrafamiliar na qual foram utilizados artigos e periódicos apenas na língua portuguesa a partir de bases de dados indexadas BDENF, LILACS e SCIELO e selecionados 11 artigos publicados entre 2005 e 2010. RESULTADOSOs resultados apontaram que o fenômeno da violência é um problema extenso e multifacetado haja vista que dentro dos lares nos deparamos com a expressão de alguma forma de violência seja verbal, física, psicológica, sexual, conjugal, de gênero dentre outras e requer da enfermagem um olhar diferenciado. Dos 11 artigos encontrados, 8 tratavam da violência intrafamiliar voltada para a criança, 4 voltava sua abordagem para crianças e adolescentes e 3 tratavam da violência intrafamiliar em um contexto geral. Neste sentido, o tema da violência envolve uma complexidade, sinalizando para uma abordagem também complexa no que diz respeito à atenção a saúde, tendo em vista que se faz necessário fornecer uma escuta qualificada, o apoio necessário e uma equipe capaz de realizar um atendimento mais integral. CONCLUSÃO Podemos concluir que a enfermagem deve buscar se sensibilizar para essa problemática, direcionando o atendimento para as necessidades do indivíduo que sofreu violência intrafamiliar, adotando uma postura capaz de acolher, escutar e pactuar possíveis soluções para o problema, construindo dessa forma, uma assistência de melhor qualidade. Além disso, entendemos que o aprofundamento da investigação nesta área possibilita que a enfermagem não esteja limitada a um olhar que apenas contempla os sinais e sintomas, mas sim buscar instrumentos que lhes permitam identificar os aspectos clínicos e a história da violência. Acreditamos também que é fundamental o repensar das políticas públicas de saúde afim de que novas ações possam ser desenvolvidas no intuito de não apenas prevenir o fenômeno, mas também preservar as vítimas, evitando o surgimento de novas recidivas e promover a saúde. REFERÊNCIAS: ALGERI, Simone. A violência infantil na perspectiva do enfermeiro: uma questão de saúde e educação. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 26, n. 3, p. 308-15, dez. 2005. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/issue/view/419>. Acesso em: 24 jun. 2010. ALGERI, Simone. Violência intrafamiliar contra a criança: uma análise crítico-reflexiva para a equipe de enfermagem. Online braz. J. nurs. (Online), v. 4, n. 3, dez. 2005. Disponível em: <http://bases.bireme.br>. Acesso em 17 jul. 2010. DOSSI, Ana Paula. SALIBA, Orlando. GARBIN, Cléa Adas Saliba. GARBIN, Artênio José Isper. Perfil epidemiológico da violência física intrafamiliar: agressões denunciadas em um município do Estado de São Paulo, Brasil, entre 2001 e 2005. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 1939-1952, ago. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2008000800022&script=sci_arttext>. Acesso em: 12 jul. 2010. DUARTE, Cristiane Seixas. BORDIN, Isabel Altenfelder Santos. GREEN, Genevieve Rachel. HOVEN, Christina W. Criança, violência e saúde: desafios e questões atuais. Ciênc. saúde coletiva [online], v. 14, n. 2, p. 487-496, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232009000200017&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 10 jul. 2010. GRÜDTNER, DI. Violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente: refexões sobre o cuidado de enfermeiras. Texto e contexto, Florianópolis, v. 16, n. 1, p. 182, jan./mar. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-07072007000100025&script=sci_arttext>. Acesso em: 14 jul. 2010. NEVES, Eliane Tatsch. GABATZ, Ruth Irmgard Bärtschi. BEUTER, Margrid. PADOIN, Stela Maris de Mello. O significado de cuidado para crianças vítimas de violência intrafamiliar. Esc Anna Nery Rev Enferm, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 135-42, jan./mar. 2010. Disponível em: < http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20101.htm>. Acesso em: 26 jun. 2010. NUNES, Cristina Brandt. SARTI, Cynthia Andersen. OHARA, Conceição Vieira da Silva. Concepções de profissionais de saúde sobre a violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 16, n.1, jan./fev. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v16n1/pt_20.pdf>. Acesso em: 04 jul. 2010. OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de. THOMAZINE, Angélica Malman. BITTAR, Daniela Borges. SANTOS, Fransley Lima. SILVA, Lygia Maria Pereira da. SANTOS, Ricardo Luiz dos Reis. SILVA, Marta Angélica Lossi. CARVALHO, Maria das Graças Bomfim de. A violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente: o que nos mostra a literatura nacional. Revista mineira de enfermagem, v. 12, n. 4, p. 547-556, out./dez. 2008. Disponível em: <http://bases.bireme.br>. Acesso em: 18 jul. 2010. SOUZA, Edinilza Ramos de. PENNA, Lucia Helena Garcia. FERREIRA, Ana Lucia. TAVARES, Claudia Mara de Melo. SANTOS, Neuci Cunha dos. O tema violência intrafamiliar em currículos de graduação em enfermagem e medicina. Revista de Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 13-9, jan./mar. 2008. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/revenfermuerj.html>. Acesso em: 22 jun. 2010. SOUZA, Edinilsa Ramos de. RIBEIRO, Adalgisa Peixoto. PENNA, Lúcia Helena Garcia. FERREIRA, Ana Lúcia. SANTOS, Neuci Cunha dos. TAVARES, Claudia Mara de Melo. O tema violência intrafamiliar na concepção dos formadores dos profissionais de saúde. Ciência & Saúde Coletiva [online], v. 14, n. 5, p. 1709-1719, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232009000500012&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 30 jun. 2010. THOMAZINEI, Angélica Malman. OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de. VIERA, Cláudia Silveira. Atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência intrafamiliar por enfermeiros em serviços de pronto-atendimento. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiás, v. 11, n. 4, p. 830-40, 2009. 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Infelizmente, a violência intrafamiliar foi tratada por muito tempo como um problema estritamente familiar, sendo sustentado como tal pela sociedade. Podemos afirmar embora empiricamente que esta questão não deveria ser tratada como um fato natural, a violência apresenta múltiplas causas, que merecem ser pesquisadas para a melhor compreensão esse fenômeno. Entretanto são inúmeras as vítimas desse tipo de violência, tornando-se uma questão de saúde pública e também uma questão jurídica. A violência intrafamiliar atinge parcela importante da população e tem repercussão significativa sobre a saúde das pessoas a ela submetidas. Atualmente, a violência intrafamiliar é uma questão de grande amplitude e complexidade, cujo enfrentamento envolve profissionais de diferentes campos de atuação, requerendo, uma efetiva mobilização do governo e da sociedade, visando em especial fortalecer e potencializar as ações e serviços na perspectiva de uma nova atitude, compromisso e colaboração em relação ao problema. A prevalência de comportamentos violentos em algumas comunidades não pode ser expressa por um fator isoladamente, e compreender a maneira como estes determinantes estão vinculados à violência é um dos passos importantes para este fenômeno ser prevenido e tratado. O fato é que, de maneira geral, a violência intrafamiliar pode acarretar graves consequências constituindo um problema que compete tanto a esfera jurídica quanto aos setores de saúde, pelos agravos que acometem a saúde do indivíduo. Sendo assim se faz necessário um maior entendimento do processo de agressão para que o profissional de enfermagem possa atender a vitima, com a finalidade de melhorar o acolhimento institucional e incentivar a mesma a denunciar a violência. Diante da situação preocupante e atual vivenciada por muitos indivíduos diariamente, os quais na maioria das vezes buscam os serviços de saúde, delineamos. OBJETIVOAnalisar o papel da enfermagem frente à violência intrafamiliar em nossa sociedade. METODOLOGIAFoi realizado um estudo bibliográfico, de natureza qualitativa através de uma revisão sistemática de artigos nacionais sobre violência intrafamiliar na qual foram utilizados artigos e periódicos apenas na língua portuguesa a partir de bases de dados indexadas BDENF, LILACS e SCIELO e selecionados 11 artigos publicados entre 2005 e 2010. RESULTADOSOs resultados apontaram que o fenômeno da violência é um problema extenso e multifacetado haja vista que dentro dos lares nos deparamos com a expressão de alguma forma de violência seja verbal, física, psicológica, sexual, conjugal, de gênero dentre outras e requer da enfermagem um olhar diferenciado. Dos 11 artigos encontrados, 8 tratavam da violência intrafamiliar voltada para a criança, 4 voltava sua abordagem para crianças e adolescentes e 3 tratavam da violência intrafamiliar em um contexto geral. Neste sentido, o tema da violência envolve uma complexidade, sinalizando para uma abordagem também complexa no que diz respeito à atenção a saúde, tendo em vista que se faz necessário fornecer uma escuta qualificada, o apoio necessário e uma equipe capaz de realizar um atendimento mais integral. CONCLUSÃO Podemos concluir que a enfermagem deve buscar se sensibilizar para essa problemática, direcionando o atendimento para as necessidades do indivíduo que sofreu violência intrafamiliar, adotando uma postura capaz de acolher, escutar e pactuar possíveis soluções para o problema, construindo dessa forma, uma assistência de melhor qualidade. Além disso, entendemos que o aprofundamento da investigação nesta área possibilita que a enfermagem não esteja limitada a um olhar que apenas contempla os sinais e sintomas, mas sim buscar instrumentos que lhes permitam identificar os aspectos clínicos e a história da violência. Acreditamos também que é fundamental o repensar das políticas públicas de saúde afim de que novas ações possam ser desenvolvidas no intuito de não apenas prevenir o fenômeno, mas também preservar as vítimas, evitando o surgimento de novas recidivas e promover a saúde. REFERÊNCIAS: ALGERI, Simone. A violência infantil na perspectiva do enfermeiro: uma questão de saúde e educação. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 26, n. 3, p. 308-15, dez. 2005. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/issue/view/419>. Acesso em: 24 jun. 2010. ALGERI, Simone. Violência intrafamiliar contra a criança: uma análise crítico-reflexiva para a equipe de enfermagem. Online braz. J. nurs. (Online), v. 4, n. 3, dez. 2005. Disponível em: <http://bases.bireme.br>. Acesso em 17 jul. 2010. DOSSI, Ana Paula. SALIBA, Orlando. GARBIN, Cléa Adas Saliba. GARBIN, Artênio José Isper. Perfil epidemiológico da violência física intrafamiliar: agressões denunciadas em um município do Estado de São Paulo, Brasil, entre 2001 e 2005. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 1939-1952, ago. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2008000800022&script=sci_arttext>. Acesso em: 12 jul. 2010. DUARTE, Cristiane Seixas. BORDIN, Isabel Altenfelder Santos. GREEN, Genevieve Rachel. HOVEN, Christina W. Criança, violência e saúde: desafios e questões atuais. Ciênc. saúde coletiva [online], v. 14, n. 2, p. 487-496, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232009000200017&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 10 jul. 2010. GRÜDTNER, DI. Violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente: refexões sobre o cuidado de enfermeiras. Texto e contexto, Florianópolis, v. 16, n. 1, p. 182, jan./mar. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-07072007000100025&script=sci_arttext>. Acesso em: 14 jul. 2010. NEVES, Eliane Tatsch. GABATZ, Ruth Irmgard Bärtschi. BEUTER, Margrid. PADOIN, Stela Maris de Mello. O significado de cuidado para crianças vítimas de violência intrafamiliar. Esc Anna Nery Rev Enferm, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 135-42, jan./mar. 2010. Disponível em: < http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20101.htm>. Acesso em: 26 jun. 2010. NUNES, Cristina Brandt. SARTI, Cynthia Andersen. OHARA, Conceição Vieira da Silva. Concepções de profissionais de saúde sobre a violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 16, n.1, jan./fev. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v16n1/pt_20.pdf>. Acesso em: 04 jul. 2010. OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de. THOMAZINE, Angélica Malman. BITTAR, Daniela Borges. SANTOS, Fransley Lima. SILVA, Lygia Maria Pereira da. SANTOS, Ricardo Luiz dos Reis. SILVA, Marta Angélica Lossi. CARVALHO, Maria das Graças Bomfim de. A violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente: o que nos mostra a literatura nacional. Revista mineira de enfermagem, v. 12, n. 4, p. 547-556, out./dez. 2008. Disponível em: <http://bases.bireme.br>. Acesso em: 18 jul. 2010. SOUZA, Edinilza Ramos de. PENNA, Lucia Helena Garcia. FERREIRA, Ana Lucia. TAVARES, Claudia Mara de Melo. SANTOS, Neuci Cunha dos. O tema violência intrafamiliar em currículos de graduação em enfermagem e medicina. Revista de Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 13-9, jan./mar. 2008. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/revenfermuerj.html>. Acesso em: 22 jun. 2010. SOUZA, Edinilsa Ramos de. RIBEIRO, Adalgisa Peixoto. PENNA, Lúcia Helena Garcia. FERREIRA, Ana Lúcia. SANTOS, Neuci Cunha dos. TAVARES, Claudia Mara de Melo. O tema violência intrafamiliar na concepção dos formadores dos profissionais de saúde. Ciência & Saúde Coletiva [online], v. 14, n. 5, p. 1709-1719, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232009000500012&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 30 jun. 2010. THOMAZINEI, Angélica Malman. OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de. VIERA, Cláudia Silveira. Atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência intrafamiliar por enfermeiros em serviços de pronto-atendimento. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiás, v. 11, n. 4, p. 830-40, 2009. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n4/pdf/v11n4a08.pdf>. Acesso em: 24 jun. 2010. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Enfermagem Alfredo Pinto Programa de Pós-Graduação em Enfermagem2010-11-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresrevisão de literaturaapplication/pdfhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/100310.9789/2175-5361.2010.v0i0.%pRevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIORevista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online; Número Suplementar dos 120 anos da EEAP/UNIRIO2175-53611809-6107reponame:Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Onlineinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIOporhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1003/pdf_148Copyright (c) 2010 Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Onlineinfo:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, Luciana Calçadade Souza, Danielle CostaCiuffo, Lia LeãoDiniz, Samanta Oliveira da Silva2024-01-12T14:08:13Zoai:ojs.seer.unirio.br:article/1003Revistahttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/about/contactPUBhttps://seer.unirio.br/cuidadofundamental/oaiprofunirio@gmail.com||rev.fundamental@gmail.com2175-53611809-6107opendoar:2024-01-12T14:08:13Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)false |
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Infelizmente, a violência intrafamiliar foi tratada por muito tempo como um problema estritamente familiar, sendo sustentado como tal pela sociedade. Podemos afirmar embora empiricamente que esta questão não deveria ser tratada como um fato natural, a violência apresenta múltiplas causas, que merecem ser pesquisadas para a melhor compreensão esse fenômeno. Entretanto são inúmeras as vítimas desse tipo de violência, tornando-se uma questão de saúde pública e também uma questão jurídica. A violência intrafamiliar atinge parcela importante da população e tem repercussão significativa sobre a saúde das pessoas a ela submetidas. 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Sendo assim se faz necessário um maior entendimento do processo de agressão para que o profissional de enfermagem possa atender a vitima, com a finalidade de melhorar o acolhimento institucional e incentivar a mesma a denunciar a violência. Diante da situação preocupante e atual vivenciada por muitos indivíduos diariamente, os quais na maioria das vezes buscam os serviços de saúde, delineamos. OBJETIVOAnalisar o papel da enfermagem frente à violência intrafamiliar em nossa sociedade. METODOLOGIAFoi realizado um estudo bibliográfico, de natureza qualitativa através de uma revisão sistemática de artigos nacionais sobre violência intrafamiliar na qual foram utilizados artigos e periódicos apenas na língua portuguesa a partir de bases de dados indexadas BDENF, LILACS e SCIELO e selecionados 11 artigos publicados entre 2005 e 2010. RESULTADOSOs resultados apontaram que o fenômeno da violência é um problema extenso e multifacetado haja vista que dentro dos lares nos deparamos com a expressão de alguma forma de violência seja verbal, física, psicológica, sexual, conjugal, de gênero dentre outras e requer da enfermagem um olhar diferenciado. Dos 11 artigos encontrados, 8 tratavam da violência intrafamiliar voltada para a criança, 4 voltava sua abordagem para crianças e adolescentes e 3 tratavam da violência intrafamiliar em um contexto geral. Neste sentido, o tema da violência envolve uma complexidade, sinalizando para uma abordagem também complexa no que diz respeito à atenção a saúde, tendo em vista que se faz necessário fornecer uma escuta qualificada, o apoio necessário e uma equipe capaz de realizar um atendimento mais integral. CONCLUSÃO Podemos concluir que a enfermagem deve buscar se sensibilizar para essa problemática, direcionando o atendimento para as necessidades do indivíduo que sofreu violência intrafamiliar, adotando uma postura capaz de acolher, escutar e pactuar possíveis soluções para o problema, construindo dessa forma, uma assistência de melhor qualidade. Além disso, entendemos que o aprofundamento da investigação nesta área possibilita que a enfermagem não esteja limitada a um olhar que apenas contempla os sinais e sintomas, mas sim buscar instrumentos que lhes permitam identificar os aspectos clínicos e a história da violência. Acreditamos também que é fundamental o repensar das políticas públicas de saúde afim de que novas ações possam ser desenvolvidas no intuito de não apenas prevenir o fenômeno, mas também preservar as vítimas, evitando o surgimento de novas recidivas e promover a saúde. REFERÊNCIAS: ALGERI, Simone. 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