A prática do racismo organizacional e a constitucionalização das responsabilidades atribuídas às sociedades empresárias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Direito & Paz |
Texto Completo: | https://revista.unisal.br/lo/index.php/direitoepaz/article/view/1657 |
Resumo: | O estudo a seguir direciona sua abordagem visando elucidar como o racismo se encontra enraizado na área organizacional brasileira, constatando, posteriormente, se essas sociedades empresárias são responsabilizadas ou não diante da ocorrência de ofensas. Para isso, esse estudo se inicia com a definição do que é o racismo organizacional e como ele se dissemina nas diversas empresas brasileiras; relatando, na sequência, como os diplomas normativos internacionais têm lidado com o combate às mais variadas formas de discriminação racial. Posto isso, a análise ulterior recairá sobre os avanços legislativos nacionais, trazendo de plano a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que foi o grande apogeu dos direitos sociais fundamentais, informando como seu texto fomentou o combate e a criminalização do racismo ao inaugurar o novo projeto político e social, narrando ainda as contribuições infraconstitucionais que são de extrema valia para a temática desenvolvida. Em sede conclusiva, será ponderado se as sociedades empresárias são responsabilizadas ou não com base no racismo organizacional, dispondo se essas, juntamente com o ofensor, respondem pela prática realizada. Por fim, esses objetivos só serão possíveis de serem alcançados através do aprofundamento metodológico que se utilizará do método de raciocínio dedutivo, sustentado pelo aparato qualitativo, que partirá de premissas gerais relacionadas com o que é o racismo organizacional, até chegar às premissas específicas que relatarão se essas sociedades empresárias são responsabilizadas ou não perante essas situações, contribuições essas que não colocarão em risco a validade da conclusão, já que essa se dará com os resultados teóricos alcançados e discorridos na abordagem em tela.. |
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A prática do racismo organizacional e a constitucionalização das responsabilidades atribuídas às sociedades empresáriasThe practice of organizational racism and the constitutionalization of responsibilities attributed to business companiesorganizational racismracial discriminationentrepreneurial companiesbusiness lawracismo organizacionaldiscriminação racialsociedades empresáriasdireito empresarialO estudo a seguir direciona sua abordagem visando elucidar como o racismo se encontra enraizado na área organizacional brasileira, constatando, posteriormente, se essas sociedades empresárias são responsabilizadas ou não diante da ocorrência de ofensas. Para isso, esse estudo se inicia com a definição do que é o racismo organizacional e como ele se dissemina nas diversas empresas brasileiras; relatando, na sequência, como os diplomas normativos internacionais têm lidado com o combate às mais variadas formas de discriminação racial. Posto isso, a análise ulterior recairá sobre os avanços legislativos nacionais, trazendo de plano a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que foi o grande apogeu dos direitos sociais fundamentais, informando como seu texto fomentou o combate e a criminalização do racismo ao inaugurar o novo projeto político e social, narrando ainda as contribuições infraconstitucionais que são de extrema valia para a temática desenvolvida. Em sede conclusiva, será ponderado se as sociedades empresárias são responsabilizadas ou não com base no racismo organizacional, dispondo se essas, juntamente com o ofensor, respondem pela prática realizada. Por fim, esses objetivos só serão possíveis de serem alcançados através do aprofundamento metodológico que se utilizará do método de raciocínio dedutivo, sustentado pelo aparato qualitativo, que partirá de premissas gerais relacionadas com o que é o racismo organizacional, até chegar às premissas específicas que relatarão se essas sociedades empresárias são responsabilizadas ou não perante essas situações, contribuições essas que não colocarão em risco a validade da conclusão, já que essa se dará com os resultados teóricos alcançados e discorridos na abordagem em tela..The following study directs its approach in order to elucidate how racism is rooted in the Brazilian organizational area, subsequently verifying whether these business companies are held responsible or not in the face of offenses. For this, this study begins with the definition of what organizational racism is and how it spreads in different Brazilian companies; reporting, in sequence, how international normative diplomas have dealt with the fight against the most varied forms of racial discrimination. That said, the further analysis will focus on national legislative advances, bringing the 1988 Constitution of the Federative Republic of Brazil, which was the great apogee of fundamental social rights, informing how its text encouraged the fight and criminalization of racism by inaugurating the new political and social project, also narrating the infraconstitutional contributions that are of extreme value for the theme developed. In conclusion, it will be considered whether business companies are held accountable or not based on organizational racism, providing whether these, together with the offender, are responsible for the practice carried out. Finally, these objectives will only be possible to be achieved through the methodological deepening that will use the method of deductive reasoning, supported by the qualitative apparatus, which will start from general premises related to what organizational racism is, until reaching the specific premises that will report whether or not these business companies are responsible for these situations, contributions that will not jeopardize the validity of the conclusion, since this will take place with the theoretical results achieved and discussed in the approach in question.Centro Universitário Salesiano de São Paulo - U.E. Lorena2023-01-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.unisal.br/lo/index.php/direitoepaz/article/view/1657Revista Direito & Paz; v. 1 n. 46 (2022): Revista Direito & Paz; 93-1152359-5035reponame:Revista Direito & Pazinstname:Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL)instacron:UNISALporhttps://revista.unisal.br/lo/index.php/direitoepaz/article/view/1657/661Copyright (c) 2023 Revista Direito & Pazinfo:eu-repo/semantics/openAccessMartin, Andréia Garcia Zacheo, César Augusto Lente, Tainá Fagundes 2023-01-30T00:55:38Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1657Revistahttps://revista.unisal.br/lo/index.php/direitoepaz/ONGhttps://revista.unisal.br/lo/index.php/direitoepaz/oaimestrado.direito.lorena@unisal.br||metodologo2001@yahoo.com.br2359-50351518-7047opendoar:2023-01-30T00:55:38Revista Direito & Paz - Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL)false |
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