COMO SE FORJA O MENOR: TRAMAS DA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E DA PROTEÇÃO SOCIAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galindo, Dolores
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Silveira Lemos, Flávia Cristina, Lemos de Souza, Leonardo, Rodrigues, Renata Vilela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Barbarói (Online)
Texto Completo: https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/4696
Resumo: Neste ensaio, objetiva-se contribuir para problematizar políticas públicas e diretrizes para atenção psicossocial, destinadas às crianças, adolescentes e jovens, nas tramas da Proteção Social. São indagados os modos como a psicologia tem encontrado legitimidade e vem sendo instada a adquirir legitimidade, prioritariamente, por meio de práticas orientadas por racionalidades que terminam por se avizinhar das lógicas que governam as dinâmicas de confinamento e a tutela menorista das quais almejam se distanciar. Mesmo após o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente, documentos e práticas, permeados de discursos igualitários e de promoção de ações que visam à construção de autonomia, continuam referendando dispositivos assistencialistas e tutelares endereçados às populações classificadas como em risco social, por meio de tecnologias biopolíticas, disciplinares e de segurança. Os resquícios da lógica menorista compõem uma das barreiras com as quais se enfrentam práticas em psicologia que visam promover resistências e exercícios ativos de liberdade
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