A CARTOGRAFIA COMO MÉTODO PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Barbarói (Online) |
Texto Completo: | https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/2471 |
Resumo: | Este artigo busca recolher num diálogo entre Foucault e Deleuze elementos metodológicos que possibilitem realizar uma cartografia social. Não se trata aqui de “sistematizar o método cartográfico”, mas de reunir apontamentos e indicações nesse diálogo, que sirvam de suporte para análises críticas, estudos e pesquisas, ao mesmo tempo em que sirvam como instrumentos de resistência. Diferentemente da cartografia tradicional, que traça mapas de territórios, relevo e distribuição populacional, uma cartografia social faz diagramas de relações, enfrentamentos e cruzamentos entre forças, agenciamentos, jogos de verdade, enunciações, jogos de objetivação e subjetivação, produções e estetizações de si mesmo, práticas de resistência e liberdade. Como método presta-se à análise e desmontagem de dispositivos, ação que consiste em desemaranhar suas enredadas linhas, além de instrumentalizar a resistência aos seus modos de objetivação e subjetivação. Tal como proposta por Foucault e Deleuze, a análise cartográfica configura-se como instrumento para uma história do presente, possibilitando a crítica do nosso tempo e daquilo que somos. |
id |
UNISC-2_bca3d3fd4dac4b39cf5ec252ec1da8cf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.online.unisc.br:article/2471 |
network_acronym_str |
UNISC-2 |
network_name_str |
Barbarói (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A CARTOGRAFIA COMO MÉTODO PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAISCartografia. Dispositivo. Heterotopias.Este artigo busca recolher num diálogo entre Foucault e Deleuze elementos metodológicos que possibilitem realizar uma cartografia social. Não se trata aqui de “sistematizar o método cartográfico”, mas de reunir apontamentos e indicações nesse diálogo, que sirvam de suporte para análises críticas, estudos e pesquisas, ao mesmo tempo em que sirvam como instrumentos de resistência. Diferentemente da cartografia tradicional, que traça mapas de territórios, relevo e distribuição populacional, uma cartografia social faz diagramas de relações, enfrentamentos e cruzamentos entre forças, agenciamentos, jogos de verdade, enunciações, jogos de objetivação e subjetivação, produções e estetizações de si mesmo, práticas de resistência e liberdade. Como método presta-se à análise e desmontagem de dispositivos, ação que consiste em desemaranhar suas enredadas linhas, além de instrumentalizar a resistência aos seus modos de objetivação e subjetivação. Tal como proposta por Foucault e Deleuze, a análise cartográfica configura-se como instrumento para uma história do presente, possibilitando a crítica do nosso tempo e daquilo que somos.Unisc2013-08-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/247110.17058/barbaroi.v0i38.2471Barbarói; Nº 38 ANO 2013/1; 45-591982-2022reponame:Barbarói (Online)instname:Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)instacron:UNISCporhttps://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/2471/2743Prado Filho, KleberTeti, Marcela Montalvãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-27T15:00:51Zoai:ojs.online.unisc.br:article/2471Revistahttp://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroihttp://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/oaibarbaroi@unisc.br||sareosa@unisc.br||bernard@unisc.br1982-20220104-6578opendoar:2024-05-27T15:00:51Barbarói (Online) - Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A CARTOGRAFIA COMO MÉTODO PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS |
title |
A CARTOGRAFIA COMO MÉTODO PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS |
spellingShingle |
A CARTOGRAFIA COMO MÉTODO PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Prado Filho, Kleber Cartografia. Dispositivo. Heterotopias. |
title_short |
A CARTOGRAFIA COMO MÉTODO PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS |
title_full |
A CARTOGRAFIA COMO MÉTODO PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS |
title_fullStr |
A CARTOGRAFIA COMO MÉTODO PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS |
title_full_unstemmed |
A CARTOGRAFIA COMO MÉTODO PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS |
title_sort |
A CARTOGRAFIA COMO MÉTODO PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS |
author |
Prado Filho, Kleber |
author_facet |
Prado Filho, Kleber Teti, Marcela Montalvão |
author_role |
author |
author2 |
Teti, Marcela Montalvão |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Prado Filho, Kleber Teti, Marcela Montalvão |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cartografia. Dispositivo. Heterotopias. |
topic |
Cartografia. Dispositivo. Heterotopias. |
description |
Este artigo busca recolher num diálogo entre Foucault e Deleuze elementos metodológicos que possibilitem realizar uma cartografia social. Não se trata aqui de “sistematizar o método cartográfico”, mas de reunir apontamentos e indicações nesse diálogo, que sirvam de suporte para análises críticas, estudos e pesquisas, ao mesmo tempo em que sirvam como instrumentos de resistência. Diferentemente da cartografia tradicional, que traça mapas de territórios, relevo e distribuição populacional, uma cartografia social faz diagramas de relações, enfrentamentos e cruzamentos entre forças, agenciamentos, jogos de verdade, enunciações, jogos de objetivação e subjetivação, produções e estetizações de si mesmo, práticas de resistência e liberdade. Como método presta-se à análise e desmontagem de dispositivos, ação que consiste em desemaranhar suas enredadas linhas, além de instrumentalizar a resistência aos seus modos de objetivação e subjetivação. Tal como proposta por Foucault e Deleuze, a análise cartográfica configura-se como instrumento para uma história do presente, possibilitando a crítica do nosso tempo e daquilo que somos. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-08-09 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/2471 10.17058/barbaroi.v0i38.2471 |
url |
https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/2471 |
identifier_str_mv |
10.17058/barbaroi.v0i38.2471 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/2471/2743 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Unisc |
publisher.none.fl_str_mv |
Unisc |
dc.source.none.fl_str_mv |
Barbarói; Nº 38 ANO 2013/1; 45-59 1982-2022 reponame:Barbarói (Online) instname:Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) instacron:UNISC |
instname_str |
Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) |
instacron_str |
UNISC |
institution |
UNISC |
reponame_str |
Barbarói (Online) |
collection |
Barbarói (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Barbarói (Online) - Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) |
repository.mail.fl_str_mv |
barbaroi@unisc.br||sareosa@unisc.br||bernard@unisc.br |
_version_ |
1814254469190254592 |