QUEM EXOTIZA QUEM? BASTIDORES METODOLÓGICOS DO ENCONTRO DE UMA ANTROPÓLOGA E UM GRUPO DE DOULAS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Barbarói (Online) |
Texto Completo: | https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/732 |
Resumo: | A forma como a presença do(a) antropólogo(a) é construída coletivamente no campo define, em grande medida, o perfil dos dados que recolhe. Esse ensaio parte da relação estabelecida entre a pesquisadora e um grupo de 25 doulas durante seu curso de formação. Doulas são mulheres que oferecem apoio físico e emocional a parturientes antes, durante e depois do trabalho de parto. Aqui, pretendo apresentar e discutir alguns momentos desse curso em que o fato de haver uma antropóloga no grupo provocou experiências e sentimentos complexos de alteridade, permitindo pensar sobre os processos de exotização que acontecem de ambas as partes. É possível que estas reflexões iniciais possam ser úteis, como contraponto comparativo, a outros antropólogos enfrentando os dilemas de aceitação, inserção e trânsito no campo. Palavras-chave: Doula. Trabalho de campo. Exotização. |
id |
UNISC-2_fa63e0a1b74b4b16b524c01273a23a14 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.online.unisc.br:article/732 |
network_acronym_str |
UNISC-2 |
network_name_str |
Barbarói (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
QUEM EXOTIZA QUEM? BASTIDORES METODOLÓGICOS DO ENCONTRO DE UMA ANTROPÓLOGA E UM GRUPO DE DOULASA forma como a presença do(a) antropólogo(a) é construída coletivamente no campo define, em grande medida, o perfil dos dados que recolhe. Esse ensaio parte da relação estabelecida entre a pesquisadora e um grupo de 25 doulas durante seu curso de formação. Doulas são mulheres que oferecem apoio físico e emocional a parturientes antes, durante e depois do trabalho de parto. Aqui, pretendo apresentar e discutir alguns momentos desse curso em que o fato de haver uma antropóloga no grupo provocou experiências e sentimentos complexos de alteridade, permitindo pensar sobre os processos de exotização que acontecem de ambas as partes. É possível que estas reflexões iniciais possam ser úteis, como contraponto comparativo, a outros antropólogos enfrentando os dilemas de aceitação, inserção e trânsito no campo. Palavras-chave: Doula. Trabalho de campo. Exotização.Unisc2009-03-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/73210.17058/barbaroi.v0i0.732Barbarói; Nº 25 ANO 2006/2; 121-1341982-2022reponame:Barbarói (Online)instname:Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)instacron:UNISCporhttps://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/732/593Fleischer, Sorayainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-27T15:00:35Zoai:ojs.online.unisc.br:article/732Revistahttp://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroihttp://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/oaibarbaroi@unisc.br||sareosa@unisc.br||bernard@unisc.br1982-20220104-6578opendoar:2024-05-27T15:00:35Barbarói (Online) - Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
QUEM EXOTIZA QUEM? BASTIDORES METODOLÓGICOS DO ENCONTRO DE UMA ANTROPÓLOGA E UM GRUPO DE DOULAS |
title |
QUEM EXOTIZA QUEM? BASTIDORES METODOLÓGICOS DO ENCONTRO DE UMA ANTROPÓLOGA E UM GRUPO DE DOULAS |
spellingShingle |
QUEM EXOTIZA QUEM? BASTIDORES METODOLÓGICOS DO ENCONTRO DE UMA ANTROPÓLOGA E UM GRUPO DE DOULAS Fleischer, Soraya |
title_short |
QUEM EXOTIZA QUEM? BASTIDORES METODOLÓGICOS DO ENCONTRO DE UMA ANTROPÓLOGA E UM GRUPO DE DOULAS |
title_full |
QUEM EXOTIZA QUEM? BASTIDORES METODOLÓGICOS DO ENCONTRO DE UMA ANTROPÓLOGA E UM GRUPO DE DOULAS |
title_fullStr |
QUEM EXOTIZA QUEM? BASTIDORES METODOLÓGICOS DO ENCONTRO DE UMA ANTROPÓLOGA E UM GRUPO DE DOULAS |
title_full_unstemmed |
QUEM EXOTIZA QUEM? BASTIDORES METODOLÓGICOS DO ENCONTRO DE UMA ANTROPÓLOGA E UM GRUPO DE DOULAS |
title_sort |
QUEM EXOTIZA QUEM? BASTIDORES METODOLÓGICOS DO ENCONTRO DE UMA ANTROPÓLOGA E UM GRUPO DE DOULAS |
author |
Fleischer, Soraya |
author_facet |
Fleischer, Soraya |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fleischer, Soraya |
description |
A forma como a presença do(a) antropólogo(a) é construída coletivamente no campo define, em grande medida, o perfil dos dados que recolhe. Esse ensaio parte da relação estabelecida entre a pesquisadora e um grupo de 25 doulas durante seu curso de formação. Doulas são mulheres que oferecem apoio físico e emocional a parturientes antes, durante e depois do trabalho de parto. Aqui, pretendo apresentar e discutir alguns momentos desse curso em que o fato de haver uma antropóloga no grupo provocou experiências e sentimentos complexos de alteridade, permitindo pensar sobre os processos de exotização que acontecem de ambas as partes. É possível que estas reflexões iniciais possam ser úteis, como contraponto comparativo, a outros antropólogos enfrentando os dilemas de aceitação, inserção e trânsito no campo. Palavras-chave: Doula. Trabalho de campo. Exotização. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-03-06 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/732 10.17058/barbaroi.v0i0.732 |
url |
https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/732 |
identifier_str_mv |
10.17058/barbaroi.v0i0.732 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/732/593 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Unisc |
publisher.none.fl_str_mv |
Unisc |
dc.source.none.fl_str_mv |
Barbarói; Nº 25 ANO 2006/2; 121-134 1982-2022 reponame:Barbarói (Online) instname:Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) instacron:UNISC |
instname_str |
Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) |
instacron_str |
UNISC |
institution |
UNISC |
reponame_str |
Barbarói (Online) |
collection |
Barbarói (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Barbarói (Online) - Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) |
repository.mail.fl_str_mv |
barbaroi@unisc.br||sareosa@unisc.br||bernard@unisc.br |
_version_ |
1800219564190990336 |