Vida autônoma dentro da ordem estabelecida: as práticas de resistências ao serviço militar na fronteira oeste do Império (1850-1864).
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de História & Ciências Sociais |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10481 |
Resumo: | A localização da província de Mato Grosso fazia fronteira com a Bolívia e o Paraguai, apresentando mais uma opção para aqueles que buscaram evitar o serviço militar: a deserção para os países vizinhos. Dessa maneira, a fronteira era vista como uma possibilidade de fuga da fileira do Exército e foi utilizada com frequência. Por isso, também houve numerosas estratégias para escapar do serviço militar, ou mesmo, para torná-lo mais suportável. A resistência ao serviço militar era expressa na falta de cooperação, no descumprimento das ordens, na ausência do posto do comando, através da embriaguez e da alegação de doenças. Outros recursos utilizados eram, a substituição para aqueles que podiam arcar com seu custo e/ou o pedido de isenção. Os desertores que desejavam permanecer próximos aos familiares procuravam ficar em locais próximos a capital da província, Cuiabá Esses lugares se tornaram conhecidos pelas autoridades como “Reduto dos desertores”. |
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Vida autônoma dentro da ordem estabelecida: as práticas de resistências ao serviço militar na fronteira oeste do Império (1850-1864).Deserção. Exército. Império.A localização da província de Mato Grosso fazia fronteira com a Bolívia e o Paraguai, apresentando mais uma opção para aqueles que buscaram evitar o serviço militar: a deserção para os países vizinhos. Dessa maneira, a fronteira era vista como uma possibilidade de fuga da fileira do Exército e foi utilizada com frequência. Por isso, também houve numerosas estratégias para escapar do serviço militar, ou mesmo, para torná-lo mais suportável. A resistência ao serviço militar era expressa na falta de cooperação, no descumprimento das ordens, na ausência do posto do comando, através da embriaguez e da alegação de doenças. Outros recursos utilizados eram, a substituição para aqueles que podiam arcar com seu custo e/ou o pedido de isenção. Os desertores que desejavam permanecer próximos aos familiares procuravam ficar em locais próximos a capital da província, Cuiabá Esses lugares se tornaram conhecidos pelas autoridades como “Reduto dos desertores”.Editora da FURG2015-06-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10481Revista Brasileira de História & Ciências Sociais; v. 4 n. 8 (2012): RBHCS 8 - Fé, religiosidade e cultura religiosa (Jul-Dez/2012)2175-3423reponame:Revista Brasileira de História & Ciências Sociaisinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSporhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10481/6823Copyright (c) 2012 Revista Brasileira de História & Ciências Sociaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Ana Claudia Martins dos2020-04-24T02:59:04Zoai:periodicos.furg.br:article/10481Revistahttps://periodicos.furg.br/rbhcsPRIhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/oai||jcs.cardozo@gmail.com2175-34232175-3423opendoar:2020-04-24T02:59:04Revista Brasileira de História & Ciências Sociais - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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