O processo de deslegitimação da escravidão no extremo sul do Império brasileiro (Alegrete, província do Rio Grande de São Pedro, c.1865-c.1888)
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de História & Ciências Sociais |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10472 |
Resumo: | A partir de meados da década de 1860, depois que se percebeu que o fim do tráfico atlântico de escravos africanos, em 1850, não seria suficiente para pôr fim à escravidão, a elite política imperial intensificou os debates sobre a questão do elemento servil. O ápice deste processo foi a promulgação da Lei do Ventre Livre, em 1871, a qual enfraqueceu sobremaneira a legitimidade social que lograva esta instituição até então. Neste sentido, o presente artigo pretende verificar o impacto deste processo no extremo sul do Império brasileiro. O foco é o município de Alegrete, situado na região da Campanha, que tinha na pecuária e na condição fronteiriça suas principais características. Com efeito, verificou-se que, em meio à deslegitimação da escravidão, a quantidade de registros de alforrias, no contexto aqui analisado, aumentou significativamente em relação ao período anterior à aprovação da Lei de 1871 |
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O processo de deslegitimação da escravidão no extremo sul do Império brasileiro (Alegrete, província do Rio Grande de São Pedro, c.1865-c.1888)Escravidão. Deslegitimação. Alforria.A partir de meados da década de 1860, depois que se percebeu que o fim do tráfico atlântico de escravos africanos, em 1850, não seria suficiente para pôr fim à escravidão, a elite política imperial intensificou os debates sobre a questão do elemento servil. O ápice deste processo foi a promulgação da Lei do Ventre Livre, em 1871, a qual enfraqueceu sobremaneira a legitimidade social que lograva esta instituição até então. Neste sentido, o presente artigo pretende verificar o impacto deste processo no extremo sul do Império brasileiro. O foco é o município de Alegrete, situado na região da Campanha, que tinha na pecuária e na condição fronteiriça suas principais características. Com efeito, verificou-se que, em meio à deslegitimação da escravidão, a quantidade de registros de alforrias, no contexto aqui analisado, aumentou significativamente em relação ao período anterior à aprovação da Lei de 1871Editora da FURG2015-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10472Revista Brasileira de História & Ciências Sociais; v. 4 n. 7 (2012): RBHCS 7 (Jan-Jun/2012)2175-3423reponame:Revista Brasileira de História & Ciências Sociaisinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSporhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10472/6817Copyright (c) 2012 Revista Brasileira de História & Ciências Sociaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessMatheus, Marcelo Santos2020-04-24T02:59:06Zoai:periodicos.furg.br:article/10472Revistahttps://periodicos.furg.br/rbhcsPRIhttps://periodicos.furg.br/rbhcs/oai||jcs.cardozo@gmail.com2175-34232175-3423opendoar:2020-04-24T02:59:06Revista Brasileira de História & Ciências Sociais - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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