POESIA E IMAGEM EM "QUANDO É SILÊNCIO"
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Crítica Cultural (Online) |
Texto Completo: | https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Critica_Cultural/article/view/20491 |
Resumo: | Este artigo tematiza a relação discursiva e material do processo artístico da artista Angela Moraes Souza, tendo em vista a sua proposta de pintar a partir de fotografias. Partimos das considerações de Benjamin (2012), que nos alerta para o que ele chama de “perda da aura” de uma obra de arte quando ela passa a ser reproduzida mecanicamente por fotografias. Para compreendermos alguns sentidos desse processo artístico e das obras dele que dele se originam, abordamos a presença ausência da fotografia como uma das materialidades significantes da composição visual da obra de arte de Angela. Mobilizamos centralmente a noção de materialidades significantes (LAGAZZI, 2017), além de nos apoiarmos em Didi-Huberman (1998), considerando que é a partir daquilo que nos olha que podemos simbolizar. Compreendemos, finalmente, que os sentidos se deslocam na passagem da fotografia para a obra de arte, que se produz a partir de outras materialidades significantes e discursivas, por um processo metafórico que interpela o sujeito artista material e simbolicamente. |
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POESIA E IMAGEM EM "QUANDO É SILÊNCIO"FotografiaObra de arteMetaforizaçãoImbricação MaterialAnálise do DiscursoEste artigo tematiza a relação discursiva e material do processo artístico da artista Angela Moraes Souza, tendo em vista a sua proposta de pintar a partir de fotografias. Partimos das considerações de Benjamin (2012), que nos alerta para o que ele chama de “perda da aura” de uma obra de arte quando ela passa a ser reproduzida mecanicamente por fotografias. Para compreendermos alguns sentidos desse processo artístico e das obras dele que dele se originam, abordamos a presença ausência da fotografia como uma das materialidades significantes da composição visual da obra de arte de Angela. Mobilizamos centralmente a noção de materialidades significantes (LAGAZZI, 2017), além de nos apoiarmos em Didi-Huberman (1998), considerando que é a partir daquilo que nos olha que podemos simbolizar. Compreendemos, finalmente, que os sentidos se deslocam na passagem da fotografia para a obra de arte, que se produz a partir de outras materialidades significantes e discursivas, por um processo metafórico que interpela o sujeito artista material e simbolicamente.Universidade do Sul de Santa Catarina2023-10-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Critica_Cultural/article/view/2049110.59306/rcc.v18e12023197-205Revista Crítica Cultural; v. 18 n. 1 (2023): Dossiê "Arte corpo e discurso: o político e o poético no movimento dos sentidos"; 197-2051980-64931980-6493reponame:Crítica Cultural (Online)instname:Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)instacron:UNISULporhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Critica_Cultural/article/view/20491/13764Copyright (c) 2023 Revista Crítica Culturalinfo:eu-repo/semantics/openAccessFalconi, ThomasMoraes Souza, Andréda Silveira, Juliana2023-10-25T00:34:00Zoai:portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br:article/20491Revistahttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Critica_CulturalPRIhttps://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/Critica_Cultural/oairamayana.lira@gmail.com1980-64931980-6493opendoar:2023-10-25T00:34Crítica Cultural (Online) - Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)false |
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