A INSTRUCÇÃO É A MAIS SOLIDA BASE D’UMA SOCIEDADE BEM ORGANIZADA: o abono da civilização. Província da Parahyba do Norte. 1849-1889
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interfaces Científicas. Educação (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/4701 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo apresentar o debate sobre a instrução e civilização na Província da Parahyba do Norte nos anos de 1849 a 1889. Os dois primeiros regulamentos da instrução decretados após o Ato adicional à constituição de 1824 marcam o começo da narrativa. O final do estudo indica o ocaso da monarquia e a reconfiguração em outro regime político marcando a sociedade e o ensino. Os estudos no campo da história da educação no período imperial têm demonstrado que a ideia de instruir estava relacionada à necessidade de inserir a população em um projeto civilizatório. O percurso teórico-metodológico contemplou os estudos do sociólogo Nobert Elias para a conceituação do termo civilização. Para a análise, considerou-se que as elites da época reproduziram a ideia de civilizar como instrumento de controle e desenvolvimento da instrução de uma parcela da população pobre. Concluímos que, aos pobres, defenderam que a instrução os salvariam das trevas da ignorância. Pelas críticas, percebeu-se que havia uma vontade das pessoas em compor a forma escolar. Os conflitos indicaram dois movimentos: de um lado o controle, de outro a necessidade de socialização para reconhecimento público e moral. Os discursos dos homens da época defenderam o acesso à instrução como garantia de libertação dos povos, reconfigurando uma moral pautada no desenvolvimento material como forma de progresso social. |
id |
UNIT-2_20847a874d24d151d906cae7dbbcbc50 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.set.edu.br:article/4701 |
network_acronym_str |
UNIT-2 |
network_name_str |
Interfaces Científicas. Educação (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A INSTRUCÇÃO É A MAIS SOLIDA BASE D’UMA SOCIEDADE BEM ORGANIZADA: o abono da civilização. Província da Parahyba do Norte. 1849-1889Província da Parahyba do NorteInstrução PrimáriaCivilização.Este artigo tem como objetivo apresentar o debate sobre a instrução e civilização na Província da Parahyba do Norte nos anos de 1849 a 1889. Os dois primeiros regulamentos da instrução decretados após o Ato adicional à constituição de 1824 marcam o começo da narrativa. O final do estudo indica o ocaso da monarquia e a reconfiguração em outro regime político marcando a sociedade e o ensino. Os estudos no campo da história da educação no período imperial têm demonstrado que a ideia de instruir estava relacionada à necessidade de inserir a população em um projeto civilizatório. O percurso teórico-metodológico contemplou os estudos do sociólogo Nobert Elias para a conceituação do termo civilização. Para a análise, considerou-se que as elites da época reproduziram a ideia de civilizar como instrumento de controle e desenvolvimento da instrução de uma parcela da população pobre. Concluímos que, aos pobres, defenderam que a instrução os salvariam das trevas da ignorância. Pelas críticas, percebeu-se que havia uma vontade das pessoas em compor a forma escolar. Os conflitos indicaram dois movimentos: de um lado o controle, de outro a necessidade de socialização para reconhecimento público e moral. Os discursos dos homens da época defenderam o acesso à instrução como garantia de libertação dos povos, reconfigurando uma moral pautada no desenvolvimento material como forma de progresso social.Editora Universitária Tiradentes2018-03-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/470110.17564/2316-3828.2018v6n2p97–106EDUCAÇÃO; v. 6 n. 2 (2018); 97–1062316-38282316-333X10.17564/2316-3828.2018v6n2reponame:Interfaces Científicas. Educação (Online)instname:Universidade Tiradentes (UNIT)instacron:UNITporhttps://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/4701/2656Copyright (c) 2018 Interfaces Científicas - Educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessBatista, Lays MacenaAnanias, Mauricéia2021-03-08T19:01:30Zoai:ojs.periodicos.set.edu.br:article/4701Revistahttps://periodicos.set.edu.br/educacaoPRIhttps://periodicos.set.edu.br/educacao/oai||crismporto@gmail.com2316-38282316-333Xopendoar:2022-11-08T11:08:00.608897Interfaces Científicas. Educação (Online) - Universidade Tiradentes (UNIT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A INSTRUCÇÃO É A MAIS SOLIDA BASE D’UMA SOCIEDADE BEM ORGANIZADA: o abono da civilização. Província da Parahyba do Norte. 1849-1889 |
title |
A INSTRUCÇÃO É A MAIS SOLIDA BASE D’UMA SOCIEDADE BEM ORGANIZADA: o abono da civilização. Província da Parahyba do Norte. 1849-1889 |
spellingShingle |
A INSTRUCÇÃO É A MAIS SOLIDA BASE D’UMA SOCIEDADE BEM ORGANIZADA: o abono da civilização. Província da Parahyba do Norte. 1849-1889 Batista, Lays Macena Província da Parahyba do Norte Instrução Primária Civilização. |
title_short |
A INSTRUCÇÃO É A MAIS SOLIDA BASE D’UMA SOCIEDADE BEM ORGANIZADA: o abono da civilização. Província da Parahyba do Norte. 1849-1889 |
title_full |
A INSTRUCÇÃO É A MAIS SOLIDA BASE D’UMA SOCIEDADE BEM ORGANIZADA: o abono da civilização. Província da Parahyba do Norte. 1849-1889 |
title_fullStr |
A INSTRUCÇÃO É A MAIS SOLIDA BASE D’UMA SOCIEDADE BEM ORGANIZADA: o abono da civilização. Província da Parahyba do Norte. 1849-1889 |
title_full_unstemmed |
A INSTRUCÇÃO É A MAIS SOLIDA BASE D’UMA SOCIEDADE BEM ORGANIZADA: o abono da civilização. Província da Parahyba do Norte. 1849-1889 |
title_sort |
A INSTRUCÇÃO É A MAIS SOLIDA BASE D’UMA SOCIEDADE BEM ORGANIZADA: o abono da civilização. Província da Parahyba do Norte. 1849-1889 |
author |
Batista, Lays Macena |
author_facet |
Batista, Lays Macena Ananias, Mauricéia |
author_role |
author |
author2 |
Ananias, Mauricéia |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Batista, Lays Macena Ananias, Mauricéia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Província da Parahyba do Norte Instrução Primária Civilização. |
topic |
Província da Parahyba do Norte Instrução Primária Civilização. |
description |
Este artigo tem como objetivo apresentar o debate sobre a instrução e civilização na Província da Parahyba do Norte nos anos de 1849 a 1889. Os dois primeiros regulamentos da instrução decretados após o Ato adicional à constituição de 1824 marcam o começo da narrativa. O final do estudo indica o ocaso da monarquia e a reconfiguração em outro regime político marcando a sociedade e o ensino. Os estudos no campo da história da educação no período imperial têm demonstrado que a ideia de instruir estava relacionada à necessidade de inserir a população em um projeto civilizatório. O percurso teórico-metodológico contemplou os estudos do sociólogo Nobert Elias para a conceituação do termo civilização. Para a análise, considerou-se que as elites da época reproduziram a ideia de civilizar como instrumento de controle e desenvolvimento da instrução de uma parcela da população pobre. Concluímos que, aos pobres, defenderam que a instrução os salvariam das trevas da ignorância. Pelas críticas, percebeu-se que havia uma vontade das pessoas em compor a forma escolar. Os conflitos indicaram dois movimentos: de um lado o controle, de outro a necessidade de socialização para reconhecimento público e moral. Os discursos dos homens da época defenderam o acesso à instrução como garantia de libertação dos povos, reconfigurando uma moral pautada no desenvolvimento material como forma de progresso social. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-03-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/4701 10.17564/2316-3828.2018v6n2p97–106 |
url |
https://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/4701 |
identifier_str_mv |
10.17564/2316-3828.2018v6n2p97–106 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/4701/2656 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Interfaces Científicas - Educação info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Interfaces Científicas - Educação |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora Universitária Tiradentes |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora Universitária Tiradentes |
dc.source.none.fl_str_mv |
EDUCAÇÃO; v. 6 n. 2 (2018); 97–106 2316-3828 2316-333X 10.17564/2316-3828.2018v6n2 reponame:Interfaces Científicas. Educação (Online) instname:Universidade Tiradentes (UNIT) instacron:UNIT |
instname_str |
Universidade Tiradentes (UNIT) |
instacron_str |
UNIT |
institution |
UNIT |
reponame_str |
Interfaces Científicas. Educação (Online) |
collection |
Interfaces Científicas. Educação (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Interfaces Científicas. Educação (Online) - Universidade Tiradentes (UNIT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||crismporto@gmail.com |
_version_ |
1800220613910986752 |