PLANEJAMENTO TERRITORIAL EM CIDADES GÊMEAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional |
Texto Completo: | https://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/5184 |
Resumo: | Problemas de externalidade são características marcantes no planejamento territorial em cidades gêmeas, ou seja, a oferta de determinados produtos/serviços por um agente público deve levar em consideração a produção ou o consumo de outro agente. De acordo com a microeconomia tradicional, na impossibilidade de se estabelecer a propriedade privada como instituição social, então uma possível solução seria criar um sistema legal para garantir a observância de certas regras. O problema é que, nesses territórios de conurbação urbana internacional, essa definição de um conjunto comum de regras pode ser difícil ou até mesmo impossível de ser estabelecida, de tal forma que o problema do bem comum pode surgir com facilidade. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é mostrar que a proximidade imposta geograficamente a esses municípios instaura uma dicotomia política e institucional na gestão das dinâmicas territoriais sob diferentes dimensões (social, econômica, cultural, entre outras). As considerações ao longo do artigo permitem concluir que a linha imaginária de uma fronteira internacional pode delimitar a atuação dos Estados nacionais e dos poderes jurisdicionais, mas não se impõe aos processos transnacionais e aos fluxos de pessoas, de serviços e de produtos. Assim, problemas e oportunidades compartilhadas no território tornam-se comuns para ambos os países e o crescimento econômico dessas regiões passa por soluções criativas que podem extrapolar as recomendações da teoria econômica convencional. |
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PLANEJAMENTO TERRITORIAL EM CIDADES GÊMEASCidades gêmeas. Integração regional. Relações internacionais. Gestão na fronteira.Problemas de externalidade são características marcantes no planejamento territorial em cidades gêmeas, ou seja, a oferta de determinados produtos/serviços por um agente público deve levar em consideração a produção ou o consumo de outro agente. De acordo com a microeconomia tradicional, na impossibilidade de se estabelecer a propriedade privada como instituição social, então uma possível solução seria criar um sistema legal para garantir a observância de certas regras. O problema é que, nesses territórios de conurbação urbana internacional, essa definição de um conjunto comum de regras pode ser difícil ou até mesmo impossível de ser estabelecida, de tal forma que o problema do bem comum pode surgir com facilidade. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é mostrar que a proximidade imposta geograficamente a esses municípios instaura uma dicotomia política e institucional na gestão das dinâmicas territoriais sob diferentes dimensões (social, econômica, cultural, entre outras). As considerações ao longo do artigo permitem concluir que a linha imaginária de uma fronteira internacional pode delimitar a atuação dos Estados nacionais e dos poderes jurisdicionais, mas não se impõe aos processos transnacionais e aos fluxos de pessoas, de serviços e de produtos. Assim, problemas e oportunidades compartilhadas no território tornam-se comuns para ambos os países e o crescimento econômico dessas regiões passa por soluções criativas que podem extrapolar as recomendações da teoria econômica convencional.Universidade de Taubaté2019-12-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/518410.54399/rbgdr.v15i6.5184Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; Vol. 15 No. 6 (2019): Edição Especial (Sider)RBGDR; Vol. 15 Núm. 6 (2019): Edição Especial (Sider)Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional; v. 15 n. 6 (2019): Edição Especial (Sider)1809-239X10.54399/rbgdr.v15i6reponame:Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regionalinstname:Universidade de Taubaté (UNITAU)instacron:UNITAUporhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/article/view/5184/842Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regionalinfo:eu-repo/semantics/openAccessBrito, Aline RoblesMissio, Fabricio José2019-12-04T13:21:12Zoai:ojs2.rbgdr.net:article/5184Revistahttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdrPUBhttps://www.rbgdr.net/revista/index.php/rbgdr/oai||monicafcarniello@gmail.com1809-239X1809-239Xopendoar:2019-12-04T13:21:12Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional - Universidade de Taubaté (UNITAU)false |
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