Língua francesa : lugar à margem na constituição da subjetividade do aprendiz do sexo masculino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maurício, Rose Mary Soares
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNITAU
Texto Completo: http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/3334
Resumo: Orientação: Profa. Dra. Juliana Santana Cavallari
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spelling Maurício, Rose Mary SoaresUyeno, Elzira YokoMascia, Márcia Aparecida AmadorUniversidade de Taubaté. Programa de Pós-graduação em Linguística AplicadaCavallari, Juliana Santana2023-12-19T13:21:01Z2023-12-19T13:21:01Z2010http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/3334Orientação: Profa. Dra. Juliana Santana CavallariDissertação (Mestrado) - Universidade de Taubaté, Programa de Pós-graduação em Linguística Aplicada, Taubaté, 2010.Resumo: O presente estudo é orientado pela perspectiva discursiva de linha francesa e recorre a subsídios teóricos da psicanálise lacaniana, sobretudo para a compreensão do sujeito do inconsciente. Coletado em uma escola particular de idiomas, o material de análise é constituído de enunciados formulados por alunos de diferentes níveis de aprendizado de língua francesa. Esta pesquisa problematiza a aprendizagem de uma língua estrangeira, a partir das análises das representações que o sujeito-aprendiz brasileiro, do sexo masculino, faz da língua francesa (LF). Para tal, os aprendizes discursivizaram sobre o que imaginam da LF, da França e dos falantes do francês. Este estudo objetiva, também, questionar e compreender como se delimita o lugar ocupado pela língua em questão em relação a outras línguas estrangeiras (LE), presentes em nosso meio. Por meio das análises realizadas, observa-se que a LF se inscreve em uma margem híbrida constituída de duas emergências subjetivas, produzidas pela pós-modernidade: a do sujeito que caminha na contramão das tendências desse momento histórico, escolhendo uma língua representada como bela e culta para estudar, e a daquele que assujeita-se ao discurso capitalista e de globalização, ao adotar posturas ditas mais práticas e funcionais, diante dos estudos de uma LE. A necessidade de aprendizagem da LF, em razão das representações que emergem nos depoimentos dos aprendizes, se torna menos significativa, diante das exigências contemporâneas mais pontuais e objetivas, levando-nos a confirmar nossa hipótese de que algumas das representações compartilhadas pelos alunos sobre a LF e seus falantes legitimam o lugar "marginal" que essa língua ocupa em relação a outras LE presentes em nosso meio e que teriam, mais diretamente, alguma finalidade profissional. Com um outro olhar sobre a postura do aluno e seu suposto não comprometimento na sala de aula de LF, pretendemos contribuir para questionamentos significativos sobre o ensino e aprendizagem da língua em questão e para os estudos em linguagem, de um modo geral.Abstract: La présente étude est orientée sous la perspective théorique de l'analyse française du discours et s'appuie sur la théorie de la psychalalyse, pour la compréhension du sujet de l'inconscient. Collecté dans une école privée de langues, le matériel d'analyse est constitué d'énoncés formulés par des élèves de différents niveaux d'apprentissage de la langue française. Cette recherche met en cause l'apprentissage d'une langue étrangère à partir des analyses des représentations que l'apprenti brésilien, du sexe masculin, fait de la langue française (LF).Pour cela, les apprentis ont discuté à propos de ce qu'ils imaginent être la FL, la France el less francophones. Cette étude, a aussi pour but de questionner et comprendre comment la place occupée par la langue française est délimitée, au Brésil, par rapport aux autres langues étrangères (LE) présentes dans notre société. À travers les analyses réalisées, nous avons observé que la LF s'inscrit dans une marge hybride constituée de deux émergences subjectives produites par la postmodernité : celle du sujet qui marche dans le sens inverse des tendances de ce moment historique en choisissant une langue considérée comme belle et cultivée et celle de ceux qui's aassujettissent au disours capitaliste et de mondialisation, lors de leur adoption des postures dites plus pragmatiques et fonctionnelles face aux études d'une LE. Le besoin de l'apprentissage d'une langue étrangère, dans notre cas le français, en raison des rerprésentations, selon les témoignages des apprentis, devient moins significatif, face aux exigences contemporaines plus ponctuelles et objectives. Cela nousmène à confirmer notre hypothèse que quelques représentations portagées par les élèves à propos de la LF et de ses utilisateurs, légitiment la place "marginale" que la LF occupe par rapport aux autres langues étrangères présentes dans notre société et qui auraient, plus directement, une finalité professionnelle. En jetant de français, nous prétendons contribuer à des questionnements significantifs à propos de l'enseignement et de l'apprentissage du français langue étrangere et, plus généralement, aux études sur le langage.Made available in DSpace on 2023-12-19T13:21:01Z (GMT). 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