Estudo da utilização no pré-operatório de medicamentos ou drogas fitoterápicas que alteram a coagulação sangüínea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Destro, Marco Willians Baena
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Speranzini, Manlio Basílio, Destro, Cristina, Guerra, Camila, Recco, Guêiguila Cristina, Romagnolo, Luís Gustavo Capochin
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNITAU
Texto Completo: http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/1562
Resumo: OBJETIVO: Verificar com que freqüência medicamentos e\ou drogas fitoterápicas que interferem na coagulação sangüínea são utilizados por pacientes que serão submetidos à intervenção cirúrgica e cujo uso não é relatado ao cirurgião; ou quando este é informado não se recomenda a sua interrupção antes da operação. MÉTODO: Estudo quantitativo com variáveis qualitativas, transversal, sobre o uso de medicamentos (AAS e Vitamina E) e fitoterápicos (Ginkgo biloba, Alho, Ginseng e Gengibre) por parte de 416 pacientes em programação pré-operatória. Desenvolvido no Hospital Universitário de Taubaté (HUT) no Hospital Regional de Taubaté (HRT) e em um Consultório Particular de Cirurgia Plástica. Estes dados foram obtidos por meio de questionário com perguntas relacionadas ao uso ou não das drogas referidas no último ano e nos 10 dias que antecediam a operação, se o cirurgião foi informado do fato e se houve recomendação médica para a sua suspensão. RESULTADOS: do total pesquisado 58,89% não fizeram uso de alguma das drogas em questão, 39% as usaram no último ano e 13,83% usaram nos últimos 10 dias. O AAS foi o medicamento mais utilizado e dentre os fitoterápicos, o Ginkgo biloba. Do total pesquisado 73,69% dos pacientes não informaram ao cirurgião o uso destas drogas. CONCLUSÕES: Na população estudada é elevada a porcentagem do uso de drogas que interferem na coagulação sanguínea, sendo as mais utilizadas o AAS, a vitamina E e o Ginkgo biloba. A maioria dos pacientes pesquisados não informou ao cirurgião a sua utilização. Deve-se enfatizar a necessidade de pesquisar o uso dessas drogas no pré-operatório, com o objetivo de reduzir possíveis complicações hemorrágicas per e pós-operatórias, pelas suas complicações médicas e eventuais implicações legais.
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Desenvolvido no Hospital Universitário de Taubaté (HUT) no Hospital Regional de Taubaté (HRT) e em um Consultório Particular de Cirurgia Plástica. Estes dados foram obtidos por meio de questionário com perguntas relacionadas ao uso ou não das drogas referidas no último ano e nos 10 dias que antecediam a operação, se o cirurgião foi informado do fato e se houve recomendação médica para a sua suspensão. RESULTADOS: do total pesquisado 58,89% não fizeram uso de alguma das drogas em questão, 39% as usaram no último ano e 13,83% usaram nos últimos 10 dias. O AAS foi o medicamento mais utilizado e dentre os fitoterápicos, o Ginkgo biloba. Do total pesquisado 73,69% dos pacientes não informaram ao cirurgião o uso destas drogas. CONCLUSÕES: Na população estudada é elevada a porcentagem do uso de drogas que interferem na coagulação sanguínea, sendo as mais utilizadas o AAS, a vitamina E e o Ginkgo biloba. A maioria dos pacientes pesquisados não informou ao cirurgião a sua utilização. Deve-se enfatizar a necessidade de pesquisar o uso dessas drogas no pré-operatório, com o objetivo de reduzir possíveis complicações hemorrágicas per e pós-operatórias, pelas suas complicações médicas e eventuais implicações legais.BACKGROUND: To verify the frequency usage of nonprescription drugs and/or herbal medicines that coud interfere with blood coagulation. Also it is evaluated when this information has not been told to the surgeon. If this information had been known by the surgeon what attitude has been taken by the attending surgeon. METHOD: Four hundred and sixteen patients from the Hospital Universitário de Taubaté (HUT) in Regional Hospital de Taubaté (HRT) and in private plastic surgery clinic were studied on preoperative basis. A thorough search with quantitative and qualitative variables of nonprescription drugs (aspirin and E vitamin) and herbal medicines (Ginkgo biloba, Garlic and Ginger )was undertaken. Data were obtained though a questionnaire related to the use of these medications from one year and 10 days before surgery. It was computed if the surgeon has been informed of its use and what attitude had been taken about withdrawing or nor this medication. RESULTS: Most of the patients (58.89%) have not used any of these drugs, 39% have used them the last year and 13.83% have used them in the last 10 days. Aspirin was the medicine most used and Ginkgo biloba was the preferred among the herbal medicines. The consumption of these drugs has been informed in 73.69% of the patients that had used them. CONCLUSION: In the studied population it is high the percentage of the use of drugs that interferes in the blood coagulation. The most frequent medications are:Aspirin, E vitamin and Ginkgo biloba. Most of the researched patients did not inform the surgeon about its use.It should be emphasized the need of questioning the use of these drugs before surgery, with the objective of reducing possible hemorrhage complications per and postoperatively, becauseof its medical complications and possible legal implications.Made available in DSpace on 2019-09-11T20:58:43Z (GMT). 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