ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO DE PESSOAS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM JALES, SÃO PAULO
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista UniVap (online) |
DOI: | 10.18066/revistaunivap.v27i53.2505 |
Texto Completo: | https://revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/view/2505 |
Resumo: | A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica que pode resultar no aparecimento de alterações cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, o que a torna um relevante problema de saúde pública. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a adesão ao tratamento de hipertensão arterial por pessoas diagnosticadas no município de Jales, São Paulo. Foi desenvolvido um questionário estruturado sobre tratamento medicamentoso da hipertensão, adoção de cuidados dietéticos e prática de atividade física, e então realizou-se entrevista com 120 hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA. Os dados foram dispostos em planilhas e analisados por meio de estatística descritiva. A maioria dos entrevistados (73,3%) eram mulheres, 62,5% casados, com média de idade de 66,5 anos e 70,9% sofriam com a hipertensão há mais de 6 anos. Os principais medicamentos utilizados eram a Losartana, Hidroclorotiazida, Atenolol, Enalapril e Propanolol e, 63,4% dos indivíduos faziam uso da politerapia. Deixaram de tomar a medicação em algum período 22,5% e 10,8% já alteraram a posologia sem indicação médica. Com relação a terapia não medicamentosa, 51,7% afirmaram não fazer restrição alimentar e 81,6% não praticam atividade física. Associar a doença a algum sintoma foi relatado por 30% dos entrevistados e 18,4% acreditam que a HAS tem cura. Concluiu-se que o conhecimento sobre HAS por parte dos pacientes é satisfatório porém, muitos não aderiram ao tratamento. Por isso, o papel dos profissionais de saúde se faz necessário para despertar no paciente a importância do conhecimento de sua patologia, suas possíveis complicações e formas de prevenção e tratamento. |
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