MÉTODOS TERAPÊUTICOS UTILIZADOS EM SUJEITOS COM DEFICIÊNCIA SENSÓRIO MOTORA APÓS DISFUNÇÃO VASCULAR ENCEFÁLICA: REVISÃO SISTEMÁTICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Izabela Santos
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Souza, Djenifer Queiroz, Borges, Ana Carolina, Freitas, Sergio Takeshi, Lima, Fernanda Pupio, Lima, Mario Oliveira, Reis, Mariana Cesar Ribeiro dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista UniVap (online)
Texto Completo: https://revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/view/51
Resumo: Atualmente vem crescendo novos métodos terapêuticos para aplicabilidade clínica em pacientes com Disfunção Vascular Encefálica (DVE). Grande parte desses pacientes apresentam hemiplegia espástica, com quadro de hipertonia espástica, sendo a DVE uma lesão das vias piramidais (córtex frontal) que provoca uma hiperexcitabilidade das vias neuronais, gerando hipertonia elástica, hiperreflexia, clônus, sinal de babinsk e alteração viscoelástica do músculo. Devido a esses sinais, os pacientes apresentam ausência da inibição recíproca que promove incapacidade sensório motora, gerando déficits funcionais permanentes. A nova proposta para o tratamento de reabilitação é a terapia funcional para que possa estimular a funcionalidade mesmo com sequelas crônicas, pois esses exercícios estimulam a inibição recíproca, na qual ocorre a contração de um grupo muscular com inibição de seu antagonista. O objetivo deste estudo foi analisar a efetividade dos exercícios funcionais aplicados em indivíduos com hemiplegia espástica após DVE. Foi realizada uma revisão de literatura descritiva nas bases de dados LILACS, SciELO, MEDLINE, BIREME, do período de 1994 a 2011, com suas respectivas estratégias, referências de artigos de revistas especializadas e livros. De acordo com os resultados obtidos dos artigos pesquisados, acreditamos que os exercícios funcionais possam estimular a neuroplasticidade, melhorando suas atividades físicas e os aspectos psicossociais, porém, com sequela permanente. A terapia funcional envolve a contração de vários músculos durante a realização de cada exercício e isso faz com o indivíduo aprenda quais necessitam de contração durante suas atividades (aprendizagem motora), ou seja, gerando a inibição recíproca. Sugerimos, assim, que a terapia funcional possa ser útil no tratamento de hemiplegia espástica.
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