COMPREENSÕES DE ADOECIMENTO PSÍQUICO SEGUNDO EDUCADORA AFASTADA DO TRABALHO EM JUAZEIRO-BA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Educação do Vale do São Francisco |
Texto Completo: | https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/24 |
Resumo: | O adoecimento psíquico é tema de relevância ímpar na contemporaneidade. A literatura o aponta como um dos principais motivos de afastamento laboral. Assim, o objetivo desta pesquisa foi conhecer como uma educadora (do nível fundamental e médio), afastada de suas atividades laborativas, por motivo de adoecimento/sofrimento psíquico, compreende e enfrenta esse processo. Trata-se de um estudo de caso, ancorado na Fenomenologia Existencial heideggeriana e interpretado a partir da Analítica do Sentido. Os resultados foram discutidos por meio de cinco temáticas orientadoras de sentido: trabalho em educação como propulsor de adoecimento psíquico; afetações experienciadas no decorrer do adoecimento psíquico; conflitos institucionais afetam o modo de ser e de estar no mundo; preconceitos sobre o adoecimento psíquico; arteterapia, espiritualidade e literatura como modos de enfrentamento do adoecimento psíquico. Observou-se a ocorrência do adoecimento psíquico, atrelado aos conflitos institucionais, ao modo de estruturação do sistema educacional vigente, à desvalorização social da profissão e ao assédio moral das chefias imediatas. Conclui-se que o adoecimento psíquico suscita sentimentos que têm relação direta com a forma como o professor é visto/tratado pela sociedade dentro e fora da escola. Ademais, trata-se de uma situação complexa e pouco discutida, despertando preconceitos, inclusive na classe de educadores. Sugere-se maior atenção ao tema na região, tendo em vista o número crescente de afastamentos por motivos de adoecimento psíquico e a falta de iniciativas eficazes do poder público para tratar da questão. |
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