AFRICANIDADE E IDENTIDADE YORUBÁ NOS TERREIROS DO SERTÃO: A FORÇA DA TRADIÇÃO ORAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Educação do Vale do São Francisco |
Texto Completo: | https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/53 |
Resumo: | Neste artigo, destacamos a importância da língua yorubá como elemento agregador da memória ancestral através de uma das religiões de matriz africana dos terreiros, o candomblé. Assim como outras línguas que foram trazidas da África, o yorubá merece ser estudado e reconhecido como língua viva e portadora de simbologias para os falantes. Nesse caso específico, consideramos que o aspecto linguístico tem sido elemento fundamental para a manutenção dos terreiros de nação Ketu, os quais, conforme documenta Castro (1983), se implantaram a partir da chegada dos africanos nos territórios de Pernambuco e Bahia. Embora tendo conhecimento que em ambos os terreiros há uma duplicidade de cultos, onde se entrecruzam rituais das nações Ketu e Angola – portanto, yorubá e banto – decidimos, neste artigo, nos deter apenas aos fragmentos dessa língua utilizada nos rituais. A metodologia desenvolvida foi a escuta de cantos e rezas dirigidos as divindades cultuadas nos terreiros – Orixás e caboclos – e a partir disso, a transliteração, com a finalidade de detectar os referidos elementos linguísticos presentes no cotidiano ritualístico do candomblé. Dessa forma, queremos compreender como o povo de terreiro, mediados pela língua, experimenta modos de afirmação de suas identidades afrobrasileiras. Por fim, este trabalho visa compreender, mesmo que indiretamente, aos processos educativos em perspectiva contextualizada. |
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