Treinamento da musculatura respiratória em distonia responsiva a levodopa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pesente, Tainá
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Bonfanti, Gabriela Tais Ferreira, Camera, Fernanda Dal’Maso, Morsch, Ana Lucia Bernardo de Carvalho, Petry, Ana Laura Nicoletti Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: FisiSenectus
Texto Completo: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/1745
Resumo: Introdução: A distonia pode ser definida como um distúrbio hipercinético do movimento, constituído por contrações involuntárias que provocam perturbações da postura e alterações na execução dos movimentos. O tônus pode variar em hipotonia, normotonia e hipertonia, e estas variações podem surgir ou piorar em função da intensidade do movimento e do estado emocional do paciente. Verificou-se que indivíduos com distonia responsiva a levodopa podem sofrer uma diminuição de sua capacidade muscular, ficando assim predispostos às doenças pulmonares. Objetivos: Avaliar os efeitos de um protocolo de treinamento muscular expiratório (TME) na força muscular respiratória em diferentes  posturas emum paciente com distonia responsiva a levodopa. Materiais e métodos: A amostra foi composta por um paciente com distonia responsiva a levodopa, 18 anos, sexo feminino. Foram realizadas avaliações de força muscular respiratória e pico de fluxo expiratório (PFE) pré e pós-treinamento muscular. O TME foi realizado com resistor expiratório de carga linear durante um mês, três vezes por semana com carga de 25% da pressão expiratória máxima (PEmáx) inicial por 15 minutos. Resultados: Obteve-se um aumento no valor das pressões respiratórias máximas no pós-tratamento em relação ao momento pré-intervenção. Sendo que na posição sentada a paciente apresentou um aumento de 50% na pressão inspiratória máxima (PImáx) e 62,16% na PEmáx. Já na posição supina o aumento foi de 81,25% na PImáx e 36,36% na PEmáx. Todos os valores de PFE encontrados no pré e pós-treinamento se encontram abaixo dos valores preditos para paciente, embora, tenha-se observado elevação de 10 L/min no pós-tratamento em relação ao pré-tratamento, valores discretamente elevados (+ 6,06%) foram encontrados na posição sentada. Conclusão: Conclui-se que cargas baixas de treinamento muscular são eficazes no aumento das forças musculares inspiratórias e expiratórias nas posições estudadas, no entanto, parecem insuficientes para alteração do PFE.    
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