Relação do linfedema e da fisioterapia na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cordeiro, Ligiane Martins de Souza
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Machado, Talitta Padilha, Rossoni, Carina, Taglietti, Marcelo, Bortoluzzi, Marcelo Carlos, Baptistella, Antuani Rafael
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: FisiSenectus
Texto Completo: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/5080
Resumo: Introdução: o câncer de mama é a neoplasia mais comum em mulheres no mundo, sendo que a morbidade e mortalidade resultantes dessa condição tornaram-se um problema de saúde. Uma das complicações decorrentes do tratamento do câncer de mama é o linfedema, condição que traz limitações funcionais e diminuição da qualidade de vida (QV) das pacientes. O tratamento fisioterápico é uma das abordagens mais utilizadas para prevenção e tratamento do linfedema. Objetivo: avaliar o impacto do linfedema e do tratamento fisioterápico em pacientes com câncer de mama. Métodos: foi avaliada a QV de mulheres diagnosticadas com câncer de mama na região Meio-Oeste de Santa Catarina através do instrumento genérico WHOQOL-Bref e do EORTC QLQ-BR23, questionário específico para câncer de mama. Com o objetivo de identificar fatores que interfiram na QV, foi analisada a presença ou ausência de linfedema e se essas pacientes realizaram fisioterapia para prevenir ou tratar possíveis complicações do tratamento. Resultados: das 135 pacientes avaliadas, 33,3% delas apresentavam linfedema no membro superior homolateral à cirurgia no momento da coleta, porém a presença de linfedema não afetou negativamente a QV das pacientes. Apenas 34% das pacientes realizaram fisioterapia em algum momento do tratamento, sendo que a realização desta não foi determinante para melhorar a QV. Conclusão: diante dos resultados encontrados, conclui-se que o diagnóstico de linfedema parece não afetar negativamente a QV geral das mulheres com câncer de mama avaliadas neste estudo, e que o tratamento fisioterápico não influenciou positivamente na qualidade de vida dessas pacientes. Ressalta-se a necessidade de novos estudos que permitam um melhor entendimento das causas do baixo número de encaminhamento das pacientes com câncer de mama para o tratamento fisioterápico, bem como para uma melhor avaliação da importância e a eficácia desse tipo de tratamento na funcionalidade e QV dessas pacientes.Palavras-chave: Câncer de mama; Linfedema; Fisioterapia; Oncofuncional; Qualidade de vida
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spelling Relação do linfedema e da fisioterapia na qualidade de vida de pacientes com câncer de mamaIdentidade negra. Infância. Literatura afro-brasileiraEducação das relações étnico-raciaisIntrodução: o câncer de mama é a neoplasia mais comum em mulheres no mundo, sendo que a morbidade e mortalidade resultantes dessa condição tornaram-se um problema de saúde. Uma das complicações decorrentes do tratamento do câncer de mama é o linfedema, condição que traz limitações funcionais e diminuição da qualidade de vida (QV) das pacientes. O tratamento fisioterápico é uma das abordagens mais utilizadas para prevenção e tratamento do linfedema. Objetivo: avaliar o impacto do linfedema e do tratamento fisioterápico em pacientes com câncer de mama. Métodos: foi avaliada a QV de mulheres diagnosticadas com câncer de mama na região Meio-Oeste de Santa Catarina através do instrumento genérico WHOQOL-Bref e do EORTC QLQ-BR23, questionário específico para câncer de mama. Com o objetivo de identificar fatores que interfiram na QV, foi analisada a presença ou ausência de linfedema e se essas pacientes realizaram fisioterapia para prevenir ou tratar possíveis complicações do tratamento. Resultados: das 135 pacientes avaliadas, 33,3% delas apresentavam linfedema no membro superior homolateral à cirurgia no momento da coleta, porém a presença de linfedema não afetou negativamente a QV das pacientes. Apenas 34% das pacientes realizaram fisioterapia em algum momento do tratamento, sendo que a realização desta não foi determinante para melhorar a QV. Conclusão: diante dos resultados encontrados, conclui-se que o diagnóstico de linfedema parece não afetar negativamente a QV geral das mulheres com câncer de mama avaliadas neste estudo, e que o tratamento fisioterápico não influenciou positivamente na qualidade de vida dessas pacientes. Ressalta-se a necessidade de novos estudos que permitam um melhor entendimento das causas do baixo número de encaminhamento das pacientes com câncer de mama para o tratamento fisioterápico, bem como para uma melhor avaliação da importância e a eficácia desse tipo de tratamento na funcionalidade e QV dessas pacientes.Palavras-chave: Câncer de mama; Linfedema; Fisioterapia; Oncofuncional; Qualidade de vidaUniversidade Comunitária da Região de Chapecó2020-04-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/508010.22298/rfs.2019.v7.n2.5080Revista FisiSenectus; v. 7 n. 2 (2019): Jul./Dez.; 67-792318-338110.22298/rfs.2019.v7.n2reponame:FisiSenectusinstname:Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)instacron:UNOCHAPECOporhttps://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/5080/2964Copyright (c) 2019 Antuani Rafael Baptistella, Ligiane o Martins de Souza Cordeiro, Talitta Padilha Machado, Carina Rossoni, Marcelo Taglietti, Marcelo Carlos Bortoluzziinfo:eu-repo/semantics/openAccessCordeiro, Ligiane Martins de SouzaMachado, Talitta PadilhaRossoni, CarinaTaglietti, MarceloBortoluzzi, Marcelo CarlosBaptistella, Antuani Rafael2020-04-24T21:22:09Zoai:ojs2.pegasus.unochapeco.edu.br:article/5080Revistahttps://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/indexPUBhttps://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/oaifisisenectus@yahoo.com.br||fisisenectus@yahoo.com.br2318-33812318-3381opendoar:2020-04-24T21:22:09FisiSenectus - Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)false
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