Percepções do ser adulto sobre o evento da deficiência física: um estudo fenomenológico
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | FisiSenectus |
Texto Completo: | https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/1498 |
Resumo: | Introdução: a deficiência física é um fenômeno que acomete indivíduos em todas as faixas etárias, porém cabe lembrar que embora envelhecimento e deficiência não sejam sinônimos, a população em geral está a envelhecer, com um risco associado de somatória de deficiências. Conhecer as percepções do ser adulto sobre o evento da deficiência física se torna um desafio a ser enfrentado, e cabe ao fisioterapeuta apreender melhor essa dimensão de seres que vivenciam o impacto de uma lesão ou doença. Objetivo: compreender as percepções de indivíduos adultos com deficiência física adquirida sobre o ser deficiente e o processo de viver e envelhecer, sob o prisma da fenomenologia. Método: participaram quatro pessoas com deficiência física adquirida há mais de dois anos, com idade superior a 36 anos. Este estudo fundamenta-se na Fenomenologia, em especial nos apontamentos de Maurice Merleau-Ponty, cuja ênfase é dada à experiência corporal e à consciência corporal do mundo sensível. Para as entrevistas realizadas a domicílio, utilizou-se de um guia norteador, e para análise dos dados foi utilizado os passos de Giorgi. Resultados: compreenderam três essências acerca do evento desencadeador da deficiência: a) Mobilização acerca das vivências pessoais, b) o fato, a notícia e os seus desdobramentos, c) a dependência... quando o corpo habita o mundo pela mão do outro. Conclusão: o método fenomenológico ancorado no pensamento de Merleau-Ponty possibilitou a compreensão da deficiência por meio das percepções do ser adulto sobre o evento da deficiência física. Enquanto fisioterapeutas, é preciso conhecer e explorar como o ser deficiente se sente com esse corpo, conhecendo as significações que ele atribui ao corpo e, por meio dele, ao mundo em que vivemos. Concluímos esse estudo apresentando indivíduos com deficiência física como sujeitos-seres e não somente como pessoas de corpos deficientes. |
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