O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA NO ASSENTAMENTO ROSE: das ambiências do campo aos processos de constituição identitária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida dos Santos Souza, Leila Damiana
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: SOUZA, KLEBER PEIXOTO DE
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Pedagógica (Chapecó. Online)
Texto Completo: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/6509
Resumo: Ampliamos o foco, abrimos o olhar, aguçamos os ouvidos, ajustamos o compasso e carregamos nas cores. Foi assim que afinamos nossos passos para caminhar com um grupo moradores de um assentamento de reforma agrária, o Assentamento Rose, na cidade de Santaluz, BA. O objetivo foi evidenciar as formas de organização dos povos campesinos na luta pela emancipação individual e coletiva, bem como tornar conhecidas importantes questões sociais, políticas e epistemológicas que permeiam os saberes e os processos formativos dos homens e mulheres do Assentamento Rose.  Optamos por uma investigação de natureza qualitativa. O estudo de caso foi a estratégia investigativa escolhida para conduzir as análises. Já a etnografia visual foi método que organizou e conduziu a investigação, abrindo possibilidades de uso variado de técnicas para construção dos dados, dentre elas as narrativas orais e outras técnicas como entrevistas e grupos focais.  Concluímos que, a partir do movimento teórico-conceitual empreendido foi possível ampliarmos nossos olhares para a constituição identitária dos assentados do Rose, seja nos planos social, educativo, cultural e sócio-político. Ao identificarmos os saberes partilhados e o processo de emancipação humana que ali existem, não restam dúvidas que o contexto de luta, o preconceito e a criminalização cotidiana que sofreram esses campesinos, fizeram surgir uma dinâmica de produção e autoprodução através da qual esses povos se afirmam pelo saber produzido, bem como se afirmam como um coletivo culturalmente organizado e produtivo.
id UNOCHAPO-1_2e19fc3c50d6d9387c481ffbb7d4d5b1
oai_identifier_str oai:ojs2.pegasus.unochapeco.edu.br:article/6509
network_acronym_str UNOCHAPO-1
network_name_str Revista Pedagógica (Chapecó. Online)
repository_id_str
spelling O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA NO ASSENTAMENTO ROSE: das ambiências do campo aos processos de constituição identitáriaCamponeses. Cultura. Identidades. SaberesAmpliamos o foco, abrimos o olhar, aguçamos os ouvidos, ajustamos o compasso e carregamos nas cores. Foi assim que afinamos nossos passos para caminhar com um grupo moradores de um assentamento de reforma agrária, o Assentamento Rose, na cidade de Santaluz, BA. O objetivo foi evidenciar as formas de organização dos povos campesinos na luta pela emancipação individual e coletiva, bem como tornar conhecidas importantes questões sociais, políticas e epistemológicas que permeiam os saberes e os processos formativos dos homens e mulheres do Assentamento Rose.  Optamos por uma investigação de natureza qualitativa. O estudo de caso foi a estratégia investigativa escolhida para conduzir as análises. Já a etnografia visual foi método que organizou e conduziu a investigação, abrindo possibilidades de uso variado de técnicas para construção dos dados, dentre elas as narrativas orais e outras técnicas como entrevistas e grupos focais.  Concluímos que, a partir do movimento teórico-conceitual empreendido foi possível ampliarmos nossos olhares para a constituição identitária dos assentados do Rose, seja nos planos social, educativo, cultural e sócio-político. Ao identificarmos os saberes partilhados e o processo de emancipação humana que ali existem, não restam dúvidas que o contexto de luta, o preconceito e a criminalização cotidiana que sofreram esses campesinos, fizeram surgir uma dinâmica de produção e autoprodução através da qual esses povos se afirmam pelo saber produzido, bem como se afirmam como um coletivo culturalmente organizado e produtivo.Unochapecó2021-10-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/650910.22196/rp.v22i0.6509Revista Pedagógica; Vol. 23 (2021); 1-28Revista Pedagógica; v. 23 (2021); 1-281984-1566reponame:Revista Pedagógica (Chapecó. Online)instname:Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)instacron:UNOCHAPECOporhttps://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/6509/3544Copyright (c) 2021 Revista Pedagógicainfo:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida dos Santos Souza, Leila DamianaSOUZA, KLEBER PEIXOTO DE2021-07-28T00:58:01Zoai:ojs2.pegasus.unochapeco.edu.br:article/6509Revistahttps://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogicahttps://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/oairevistapedagogica@unochapeco.edu.br||mauransilva@gmail.com|| educador.ivo@unochapeco.edu.br|| marialbernartt@gmail.com1984-15661415-8175opendoar:2021-07-28T00:58:01Revista Pedagógica (Chapecó. Online) - Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)false
dc.title.none.fl_str_mv O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA NO ASSENTAMENTO ROSE: das ambiências do campo aos processos de constituição identitária
title O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA NO ASSENTAMENTO ROSE: das ambiências do campo aos processos de constituição identitária
spellingShingle O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA NO ASSENTAMENTO ROSE: das ambiências do campo aos processos de constituição identitária
Almeida dos Santos Souza, Leila Damiana
Camponeses. Cultura. Identidades. Saberes
title_short O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA NO ASSENTAMENTO ROSE: das ambiências do campo aos processos de constituição identitária
title_full O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA NO ASSENTAMENTO ROSE: das ambiências do campo aos processos de constituição identitária
title_fullStr O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA NO ASSENTAMENTO ROSE: das ambiências do campo aos processos de constituição identitária
title_full_unstemmed O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA NO ASSENTAMENTO ROSE: das ambiências do campo aos processos de constituição identitária
title_sort O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO HUMANA NO ASSENTAMENTO ROSE: das ambiências do campo aos processos de constituição identitária
author Almeida dos Santos Souza, Leila Damiana
author_facet Almeida dos Santos Souza, Leila Damiana
SOUZA, KLEBER PEIXOTO DE
author_role author
author2 SOUZA, KLEBER PEIXOTO DE
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Almeida dos Santos Souza, Leila Damiana
SOUZA, KLEBER PEIXOTO DE
dc.subject.por.fl_str_mv Camponeses. Cultura. Identidades. Saberes
topic Camponeses. Cultura. Identidades. Saberes
description Ampliamos o foco, abrimos o olhar, aguçamos os ouvidos, ajustamos o compasso e carregamos nas cores. Foi assim que afinamos nossos passos para caminhar com um grupo moradores de um assentamento de reforma agrária, o Assentamento Rose, na cidade de Santaluz, BA. O objetivo foi evidenciar as formas de organização dos povos campesinos na luta pela emancipação individual e coletiva, bem como tornar conhecidas importantes questões sociais, políticas e epistemológicas que permeiam os saberes e os processos formativos dos homens e mulheres do Assentamento Rose.  Optamos por uma investigação de natureza qualitativa. O estudo de caso foi a estratégia investigativa escolhida para conduzir as análises. Já a etnografia visual foi método que organizou e conduziu a investigação, abrindo possibilidades de uso variado de técnicas para construção dos dados, dentre elas as narrativas orais e outras técnicas como entrevistas e grupos focais.  Concluímos que, a partir do movimento teórico-conceitual empreendido foi possível ampliarmos nossos olhares para a constituição identitária dos assentados do Rose, seja nos planos social, educativo, cultural e sócio-político. Ao identificarmos os saberes partilhados e o processo de emancipação humana que ali existem, não restam dúvidas que o contexto de luta, o preconceito e a criminalização cotidiana que sofreram esses campesinos, fizeram surgir uma dinâmica de produção e autoprodução através da qual esses povos se afirmam pelo saber produzido, bem como se afirmam como um coletivo culturalmente organizado e produtivo.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-10-13
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/6509
10.22196/rp.v22i0.6509
url https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/6509
identifier_str_mv 10.22196/rp.v22i0.6509
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/6509/3544
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Revista Pedagógica
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Revista Pedagógica
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Unochapecó
publisher.none.fl_str_mv Unochapecó
dc.source.none.fl_str_mv Revista Pedagógica; Vol. 23 (2021); 1-28
Revista Pedagógica; v. 23 (2021); 1-28
1984-1566
reponame:Revista Pedagógica (Chapecó. Online)
instname:Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)
instacron:UNOCHAPECO
instname_str Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)
instacron_str UNOCHAPECO
institution UNOCHAPECO
reponame_str Revista Pedagógica (Chapecó. Online)
collection Revista Pedagógica (Chapecó. Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Pedagógica (Chapecó. Online) - Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)
repository.mail.fl_str_mv revistapedagogica@unochapeco.edu.br||mauransilva@gmail.com|| educador.ivo@unochapeco.edu.br|| marialbernartt@gmail.com
_version_ 1798320996169547776