Avaliação do potencial nutritivo da Macrófita aquática Lemna minor, por meio da análise da composição química e por sua utilização em ração para carpa comum (Cyprinus carpio L.) na fase de recria
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinar |
Texto Completo: | https://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1859 |
Resumo: | Macrófitas aquáticas são amplamente utilizadas no tratamento de efluentes, atuando na redução e remoção de nutrientes, compostos tóxicos, metais pesados e organismos patógenos. Recentemente, diversos trabalhos têm evidenciado a sua utilização na alimentação de animais por possuir altas taxas de proteínas em sua biomassa. Neste trabalho analisou-se a composição química de Lemna minor e sua eficiência quando utilizada em rações para carpa comum (Cyprinus carpio L.) em substituição à soja. Pela análise de composição química, a biomassa seca de L. minor apresentou 13,5% de matéria inorgânica e 86,5% de matéria orgânica, 5,34% correspondem a lipídeos, 6,3% a carboidratos, 9,16% a amido, 3,62 UDO/g de peso seco de polifenóis e 45% correspondem à proteína. Escolheu-se elaborar rações para peixes em virtude da sua resposta e crescimento rápido a diversos tipos de tratamentos e melhor controle sobre os fatores externos. Formularam-se quatro tipos de tratamentos: tratamento I com 0% de L. minor (tratamento controle), tratamento II com 6%, tratamento III com 12% e tratamento IV com 18% de farinha de L. minor em substituição à farinha de soja. Cada tratamento foi fornecido para 30 alevinos (Cyprinus carpio, fase de pré-engorda) divididos em 6 aquários, durante 120 dias. A maior taxa de sobrevivência foi verificado no tratamento III, o tratamento IV foi o que apresentou maiores deformações nos alevinos e o maior peso final foi verificado no tratamento II, portanto, indica-se uma substituição de 6% da farinha de soja por farinha de L. minor para alimentação de Cyprinus carpio L. na fase de recria ou sua utilização como suplemento em rações. Palavras-chave: Alimentação. Composição química. Cyprinus carpio L. Lemna minor. |
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Avaliação do potencial nutritivo da Macrófita aquática Lemna minor, por meio da análise da composição química e por sua utilização em ração para carpa comum (Cyprinus carpio L.) na fase de recriaMacrófitas aquáticas são amplamente utilizadas no tratamento de efluentes, atuando na redução e remoção de nutrientes, compostos tóxicos, metais pesados e organismos patógenos. Recentemente, diversos trabalhos têm evidenciado a sua utilização na alimentação de animais por possuir altas taxas de proteínas em sua biomassa. Neste trabalho analisou-se a composição química de Lemna minor e sua eficiência quando utilizada em rações para carpa comum (Cyprinus carpio L.) em substituição à soja. Pela análise de composição química, a biomassa seca de L. minor apresentou 13,5% de matéria inorgânica e 86,5% de matéria orgânica, 5,34% correspondem a lipídeos, 6,3% a carboidratos, 9,16% a amido, 3,62 UDO/g de peso seco de polifenóis e 45% correspondem à proteína. Escolheu-se elaborar rações para peixes em virtude da sua resposta e crescimento rápido a diversos tipos de tratamentos e melhor controle sobre os fatores externos. Formularam-se quatro tipos de tratamentos: tratamento I com 0% de L. minor (tratamento controle), tratamento II com 6%, tratamento III com 12% e tratamento IV com 18% de farinha de L. minor em substituição à farinha de soja. Cada tratamento foi fornecido para 30 alevinos (Cyprinus carpio, fase de pré-engorda) divididos em 6 aquários, durante 120 dias. A maior taxa de sobrevivência foi verificado no tratamento III, o tratamento IV foi o que apresentou maiores deformações nos alevinos e o maior peso final foi verificado no tratamento II, portanto, indica-se uma substituição de 6% da farinha de soja por farinha de L. minor para alimentação de Cyprinus carpio L. na fase de recria ou sua utilização como suplemento em rações. Palavras-chave: Alimentação. Composição química. Cyprinus carpio L. Lemna minor.Universidade do Oeste de Santa Catarina2010-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1859Evidence; Vol. 7 No. 1 (2007): Evidência - Biotecnologia e Alimentos; 37-50Evidência; v. 7 n. 1 (2007): Evidência - Biotecnologia e Alimentos; 37-502236-60591519-5287reponame:Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinarinstname:Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)instacron:UNOESCporhttps://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1859/931Graeff, ÁlvaroGonçalves Vianna, AdrianoTonetta, DeniseNazareno Pruner, Evaldoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-16T21:32:06Zoai:ojs.periodicos.unoesc.edu.br:article/1859Revistahttp://editora.unoesc.edu.br/index.php/evidenciaPUBhttp://editora.unoesc.edu.br/index.php/evidencia/oaieditora@unoesc.edu.br||evidencia@unoesc.edu.br||jane.gelinski@unoesc.edu.br|| debora.pereira@unoesc.edu.br2236-60591519-5287opendoar:2020-10-16T21:32:06Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinar - Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)false |
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