Atividade antibacteriana do óleo essencial de Baccharis dracunculifolia DC (Asteraceae) e de seu composto ativo nerolidol em combinação ao EDTA ou lisozima
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinar |
Texto Completo: | https://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1866 |
Resumo: | Os óleos essenciais de plantas são considerados fontes de substâncias biologicamente ativas. A Família Asteraceae tem sido amplamente estudada quanto à composição química e atividade biológica. No gênero Baccharis, os compostos mais estudados são os flavonoides e os terpenoides. Baccharis dracunculifolia DC. é nativa do cerrado brasileiro e considerada a principal fonte botânica da própolis verde. Os objetivos deste estudo foram avaliar a atividade antibacteriana do óleo essencial das folhas e flores de B. dracunculifolia e seu composto ativo, o nerolidol, de forma pura ou combinada ao EDTA ou à lisozima a cepas de bactérias patogênicas Gram positivas e Gram negativas. Foram utilizadas as técnicas de difusão em ágar e difusão em discos de papel filtro para avaliar a atividade antibacteriana das substâncias: óleo essencial de B. dracunculifolia (Ole30), nerolidol puro ou combinado ao EDTA ou a lisozima, e os antibióticos usados como controles: gentamicina, tetraciclina, estreptomicina, oxacilina, cloranfenicol, vancomicina, penicilina, amoxicilina, rifampicina e eritromicina. As bactérias mais sensíveis ao Ole30 foram: Proteus sp., Staphylococcus sp., Escherichia coli e Listeria monocytogenes. No teste de difusão em poços, o Ole30 e o cloranfenicol inibiram Proteus sp., Staphylococcus sp. e L. monocytogenes, mas Salmonella enterica subesp. enterica Typhimurium e S. Panama foram resistentes ao Ole30. Staphylococcus aureus ATCC 25923 mostrou-se resistente ao Ole30 em ambas as técnicas utilizadas. O nerolidol puro inibiu Staphylococcus sp. e L. monocytogenes, e na forma combinada ao EDTA inibiu Proteus sp., em combinação à lisozima inibiu S. aureus ATCC 25923 e L. monocytogenes. Palavras-chave: Antibacteriana. Óleo essencial. Difusão em ágar. Nerolidol. |
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Atividade antibacteriana do óleo essencial de Baccharis dracunculifolia DC (Asteraceae) e de seu composto ativo nerolidol em combinação ao EDTA ou lisozimaOs óleos essenciais de plantas são considerados fontes de substâncias biologicamente ativas. A Família Asteraceae tem sido amplamente estudada quanto à composição química e atividade biológica. No gênero Baccharis, os compostos mais estudados são os flavonoides e os terpenoides. Baccharis dracunculifolia DC. é nativa do cerrado brasileiro e considerada a principal fonte botânica da própolis verde. Os objetivos deste estudo foram avaliar a atividade antibacteriana do óleo essencial das folhas e flores de B. dracunculifolia e seu composto ativo, o nerolidol, de forma pura ou combinada ao EDTA ou à lisozima a cepas de bactérias patogênicas Gram positivas e Gram negativas. Foram utilizadas as técnicas de difusão em ágar e difusão em discos de papel filtro para avaliar a atividade antibacteriana das substâncias: óleo essencial de B. dracunculifolia (Ole30), nerolidol puro ou combinado ao EDTA ou a lisozima, e os antibióticos usados como controles: gentamicina, tetraciclina, estreptomicina, oxacilina, cloranfenicol, vancomicina, penicilina, amoxicilina, rifampicina e eritromicina. As bactérias mais sensíveis ao Ole30 foram: Proteus sp., Staphylococcus sp., Escherichia coli e Listeria monocytogenes. No teste de difusão em poços, o Ole30 e o cloranfenicol inibiram Proteus sp., Staphylococcus sp. e L. monocytogenes, mas Salmonella enterica subesp. enterica Typhimurium e S. Panama foram resistentes ao Ole30. Staphylococcus aureus ATCC 25923 mostrou-se resistente ao Ole30 em ambas as técnicas utilizadas. O nerolidol puro inibiu Staphylococcus sp. e L. monocytogenes, e na forma combinada ao EDTA inibiu Proteus sp., em combinação à lisozima inibiu S. aureus ATCC 25923 e L. monocytogenes. Palavras-chave: Antibacteriana. Óleo essencial. Difusão em ágar. Nerolidol.Universidade do Oeste de Santa Catarina2010-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1866Evidence; Vol. 7 No. 2 (2007): Evidência - Biotecnologia e Alimentos; 131-144Evidência; v. 7 n. 2 (2007): Evidência - Biotecnologia e Alimentos; 131-1442236-60591519-5287reponame:Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinarinstname:Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)instacron:UNOESCporhttps://periodicos.unoesc.edu.br/evidencia/article/view/1866/938Lafayette Neves Gelinski, Jane MaryDalla Rosa, Juliana Carlade Fátima Aparecida Paravisi, ElisangelaBaratto, Cesar Miltoninfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-16T21:32:02Zoai:ojs.periodicos.unoesc.edu.br:article/1866Revistahttp://editora.unoesc.edu.br/index.php/evidenciaPUBhttp://editora.unoesc.edu.br/index.php/evidencia/oaieditora@unoesc.edu.br||evidencia@unoesc.edu.br||jane.gelinski@unoesc.edu.br|| debora.pereira@unoesc.edu.br2236-60591519-5287opendoar:2020-10-16T21:32:02Evidência - Ciência e Biotecnologia - Interdisciplinar - Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)false |
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