AS ARAUCÁRIAS E O BÊ-Á-BÁ: ASPECTOS AMBIENTAIS DO MEIO-OESTE CARATINENSE E A CONSTITUIÇÃO DA ESCOLA LOCAL (1930-1960)
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Roteiro (Joaçaba. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/8815 |
Resumo: | Por intermédio de uma análise que parte da década de 1930, este trabalho busca recuperar alguns aspectos que envolviam os recursos naturais na área situada entre o Médio e o Extremo-Oeste catarinense e as atividades de exploração que se constituíram. Para a exploração da área limítrofe entre os antigos municípios de Chapecó e Joaçaba, introduziu-se nesse espaço uma povoação e atividades econômicas com novas características. A instalação da descendência italiana do Rio Grande do Sul tomava lugar em meio à antiga habitação cabocla. Em algumas décadas, intensificaram-se as alterações da composição natural desse espaço, sobretudo com as atividades extrativas implantadas em meados do século XX. A análise utilizou as memórias registradas por uma parcela da população ligada ao contexto inicial do ensino, ou de sua descendência e documentos da época. Em meados do século XX, o Oeste catarinense acusava reflexos do processo ocorrido no Brasil nas décadas anteriores, com as transformações da passagem de um modelo agrário para uma projeção crescente de um processo urbano-industrial. O modelo de produção em curso no Meio-Oeste catarinense passou a modificar intensamente a paisagem anterior, e a extração vegetal era suporte para as atividades econômicas implantadas, o estabelecimento dos grupos sociais e, por decorrência, dos espaços de ensino, ainda que de forma incipiente. Aliada a essa possibilidade de exaustão das espécies naturais, as representações negativas das florestas oestinas permaneceram como importante substrato para ininterruptas atividades extrativas até o final do século XX.Palavras-chave: Meio ambiente. Constituição da escola. Meio-Oeste catarinense. |
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