Influência da frequência de suplementação no consumo, na digestibilidade e na fermentação ruminal em novilhos de corte mantidos em pastagem de capim-marandu
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982009000900027 http://hdl.handle.net/11449/4365 |
Resumo: | Utilizaram-se nove novilhos Nelore fistulados no rúmen mantidos em nove piquetes de capim-marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu) sob suplementação diária (sete vezes por semana); de segunda a sexta-feira (cinco vezes por semana); ou às segundas, quartas e sextas-feiras (três vezes por semana). Amostras de líquido ruminal foram coletadas em dois dias: um dia em que todos os animais receberam suplemento (dia 1) e outro subsequente, no qual somente os animais sob suplementação diária receberam suplemento (dia 2). A frequência de suplementação não alterou a ingestão de matéria seca de forragem, a ingestão de matéria seca total e a digestibilidade total da matéria seca. As variáveis foram afetadas somente pelo período, com redução significativa do mês de março para o mês de maio. A frequência de suplementação não afetou o pH ruminal. Para N-NH3 ruminal, observou-se interação frequência de suplementação X dia de coleta X horário de coleta. No dia 1 a concentração de N-NH3 não diferiu entre os horários após a suplementação entre os animais sob suplementação diária, enquanto no dia 2 houve um pico de produção de N-NH3 3 horas após a suplementação. Entre os animais sob suplementação cinco vezes por semana, a diferença entre os dias 1 e 2 foi ocasionada pelo tempo 12 do dia 2 (7 mg/dL). Na suplementação três vezes por semana, no dia 1 o pico de N-NH3 ocorreu 3 a 9 horas após a suplementação. A frequência de suplementação afetou somente a concentração de AGCC totais no dia 1 e a concentração de ácido butírico no dia 2. O mês do ano não afeta o pH e a concentração de N-NH3, mas os AGCC diminuem significativamente do mês de março para o mês de maio. |
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Influência da frequência de suplementação no consumo, na digestibilidade e na fermentação ruminal em novilhos de corte mantidos em pastagem de capim-maranduInfluence of supplementation frequency on intake, digestibility and ruminal fermentation in beef cattle steers grazing palisade grassrainyruminal ammoniaruminal pHShort chain fatty acidssupplementation strategytropical grassácidos graxos de cadeia curtaamônia ruminalcapim tropicalEstratégias de suplementaçãopH ruminaltransição águasUtilizaram-se nove novilhos Nelore fistulados no rúmen mantidos em nove piquetes de capim-marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu) sob suplementação diária (sete vezes por semana); de segunda a sexta-feira (cinco vezes por semana); ou às segundas, quartas e sextas-feiras (três vezes por semana). Amostras de líquido ruminal foram coletadas em dois dias: um dia em que todos os animais receberam suplemento (dia 1) e outro subsequente, no qual somente os animais sob suplementação diária receberam suplemento (dia 2). A frequência de suplementação não alterou a ingestão de matéria seca de forragem, a ingestão de matéria seca total e a digestibilidade total da matéria seca. As variáveis foram afetadas somente pelo período, com redução significativa do mês de março para o mês de maio. A frequência de suplementação não afetou o pH ruminal. Para N-NH3 ruminal, observou-se interação frequência de suplementação X dia de coleta X horário de coleta. No dia 1 a concentração de N-NH3 não diferiu entre os horários após a suplementação entre os animais sob suplementação diária, enquanto no dia 2 houve um pico de produção de N-NH3 3 horas após a suplementação. Entre os animais sob suplementação cinco vezes por semana, a diferença entre os dias 1 e 2 foi ocasionada pelo tempo 12 do dia 2 (7 mg/dL). Na suplementação três vezes por semana, no dia 1 o pico de N-NH3 ocorreu 3 a 9 horas após a suplementação. A frequência de suplementação afetou somente a concentração de AGCC totais no dia 1 e a concentração de ácido butírico no dia 2. O mês do ano não afeta o pH e a concentração de N-NH3, mas os AGCC diminuem significativamente do mês de março para o mês de maio.Nine ruminally fistulated Nellore steers were located in nine paddocks of palisade grass (Brachiaria brizantha cv. Marandu) pasture under daily supplementation (seven times per week), from Monday to Friday (five times per week) or Monday, Wednesday and Friday (three times per week). Ruminal fluid was sampled on two consecutive days. on the first day, all the animals that were supplemented (D1) and other subsequent day in which only for the animals under daily supplementation received the supplement (D2). The supplementation frequency did not affect the forage DMI, total DMI and DMD. The DMI and DMD were influenced by the experimental period, with reduction from March to May. Ruminal pH was not affected by the supplementation frequency. Supplementation frequency X collection day X collection hour interaction was observed for ruminal NH3-N. No difference in the D1 was observed in NH3-N concentration among the hours after supplementation in the daily supplementation frequency, while in the D2 there was a peak of NH3-N production 3 hours after supplementation. Among the animals under five times per week supplementation, the difference between D1 and D2 was due to the time 12 of the D2 (7 mg/dL). In the three times per week, the NH3-N concentration in D1 peaked at 3-9 hours after supplementation. The supplementation frequency only affected total SCFA concentration in the D1 and butyric acid concentration in the D2. The month of the year did not affect the ruminal pH and NH3-N concentration. However, the SCFA concentration was significantly reduced from March to May.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)UNESP Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasFundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São PauloINRA - Centre Régional de Tanger Unité de Recherche sur la Production AnimaleINCT-CAUNESP Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasSociedade Brasileira de ZootecniaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Institut National de la Recherche Agronomique (INRA)Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Ciência Animal (INCT-CA)Morais, Juciléia Aparecida da Silva [UNESP]Berchielli, Telma Teresinha [UNESP]Queiroz, Maria Fernanda Soares [UNESP]Keli, AbdelhafidReis, Ricardo Andrade [UNESP]Souza, Samuel Figueirêdo de [UNESP]2014-05-20T13:18:09Z2014-05-20T13:18:09Z2009-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article1824-1834application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982009000900027Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 38, n. 9, p. 1824-1834, 2009.1516-3598http://hdl.handle.net/11449/436510.1590/S1516-35982009000900027S1516-35982009000900027WOS:000271908300027S1516-35982009000900027.pdf53173859156495168605438226392855SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Zootecnia0,337info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-07T18:44:01Zoai:repositorio.unesp.br:11449/4365Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:46:47.800460Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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